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January 14, 2014

Um universitário confuso encontra um cristão ex-ateu


Por Kelson Mota.

Após uma aula sobre entropia e probabilidade, nos corredores de uma querida universidade gaúcha, um aluno me aborda:

- Professor, posso falar um pouco contigo?
- Diga! Qual o problema?
- Sua aula sobre entropia e probabilidade. Me deixou confuso.
- Em que sentido?
- Dá a entender que há um sentido por trás de todas as coisas.
- E não há?
- Eu acho que a vida não tem sentido algum. Um completo absurdo.
- Entendo... Por que estás fazendo uma faculdade de engenharia?
- Bem, preciso ter uma direção na vida?
- Por quê? Em sua visão, a vida não tem sentido, logo por que perder tempo em algo que é absurdo?
- Já pensei nisso. Mas sua aula dá a impressão que há um sentido. Há?
- Se não há sentido na vida, não há sentido em sua pergunta e nem em nossa conversa. A não ser que desconfies que sua visão esteja errada. Estou certo?
- Talvez... Como posso saber? Tudo é tão além de qualquer significado real...
- Existe algo fundamental que sustenta toda a realidade e empresta significado real a todas as coisas e dá-lhes um sentido e propósito. Negar este fato é ficar na beira do abismo do ser, olhando o vazio.
- E o que é isso?
- Não desconfias?
- O senhor está falando de Deus?
- Precisamente dEle.
- Não sei se acredito nisso.
- Se não há Deus o que resta ao homem?
- Ora, todas as coisas... eu acho...
- Cite uma.
- Bem, a vida. Que tal?
- Se não há Deus, a vida é, na melhor das hipóteses, apenas um acidente entre dois esquecimentos. Nascemos por mero acaso biológico e morremos no decurso temporal. O que veio antes e o que será depois não tem importância ou sentido, pois a vida ter-se-á sumido. Nada veio antes e nada ficará depois. Logo a vida é uma ilusão e os desejos do homem um absurdo. Cite outra.
- Bem, o homem pode sonhar com sua evolução pessoal.
- Como, se ele morre e depois nada resta? Qualquer legado que deixar ou sonhar cedo ou tarde se apagará.  O sonho é, portanto mais ilusório que a vida, caso não consideremos a existência de um Criador. O que achas?
- Eu não sei... Começo a achar que deve ter algum sentido nessa vida, mas não sei se Deus é a resposta.
- Entendo... Veja, se não há um Deus Criador, pessoal e amoroso, então o universo sempre existiu de uma forma ou de outra por si mesmo, autônomo. Sem Deus, sobra apenas a matéria incriada, sem sentido, sem moral, sem justiça. Interações caóticas de partículas que, em um momento de fenomenal absurdo, geraram seres que imaginam pensar viver, mas são apenas reflexos de matéria inanimada. Um simulacro de movimento, um espasmo de forças materiais. Está acompanhando?
- Sim...
- Pois bem, a organização desses seres é apenas acidental, pois se só há o universo, o conceito de bem, mal, moral, justiça, altruísmo, bondade são apenas ilusões. Os sonhos humanos são feitos de material ainda mais frágil, pois que são transitórios. Não resta nada ao homem além do absurdo da vida em um universo não vital, impessoal e indiferente. Não importa o que ele intentar fazer, sonhar ou construir, ao fim e ao cabo será sem sentido, sem pertinência, sem transcendência. O que nos traz de volta a você.
- O que tenho a ver com isso?
- Se Deus não existe não há base para sua desconfiança que haja algum sentido nessa vida. Vá viver e morrer sua existência miserável em qualquer lugar ou situação que escolher. Não fará diferença. Agora, se Deus existe, há um sentido para essa vida e para todas as nossas escolhas e decisões. E a forma de viver e morrer faz toda a diferença. Entendes?
- Então há um sentido?
- A questão que sobra não é se a vida tem sentido, mas se há ou não um Deus sobre todos nós. A primeira decorre da segunda. A idéia de um sentido existencial só faz sentido em relação a uma realidade superior.
- Mas, e se não houver um criador?
- Então meu caro, se nossa esperança se resume apenas a esta vida, a humanidade tem uma existência mais infeliz e miserável que o menor dos vermes de nosso planeta, que nada cogita dessas coisas e vive apenas a procura da próximo oportunidade de forrar o estômago. Não gera consolo ou sentido a vida sem a existência de um Criador.

***

            Semana seguinte, em meu gabinete na UFRGS, alguém bate a porta e a entreabre.
- Professor, o senhor tem um tempinho para mim? – o mesmo aluno do corredor.
- Pode entrar. Alguma dúvida da aula?
- Não, não é isso. Estou gostando de uma garota...
- Aãhh? E o que tenho a ver com isso? – Pergunto cuidadosamente, como que pisando em ovos.
- É que ela é como eu, não acredita em um sentido para a vida.
- Volto a perguntar: o que isso tem a ver comigo?
- Bem, tenho medo que ela se mate... Ela está meio que numa fase suicida.
- Entendo... E por que te preocupas com isso? Deixe que se mate – e volto meu olhar para o papel em que rabiscava algo.
- Professor! Fala sério! – e sua expressão alarmada não provoca nenhuma alteração em minha face tranquila.
- Estou falando e te levando muito a sério. Considero seriamente quando dizes que não acreditas em um sentido para a vida. Se a vida não tem sentido, por que te preocupas com a vida dessa moça? A vida não tem sentido, é o que você crê. Logo, a vida dela também não tem sentido. Sua preocupação não faz sentido. Deixe que morra. Aliás, nessa sua cosmovisão, nem mesmo minha afirmação faz qualquer sentido.
- Mas a vida tem que ter algum sentido!! Qualquer um!!
            À sua expressão de desalento respondo com um olhar silencioso. Após uma pausa, para que ele tivesse consciência de sua afirmação, respondo:
- Muito bem, então estás desconfiado que a vida não é apenas um mero absurdo. Pergunto, o que sentes por ela tem sentido e significado para ti?
- Sim... – responde acabrunhado, olhando para o chão.
- É real? Ou apenas ilusório?
- É real.
- Pois bem, escute atentamente o que vou dizer: a vida tem sentido, nossas palavras têm significado, nossas escolhas são reais e buscamos e lutamos por realização verdadeira. Por quê? Porque somos reflexos dAquele que nos criou. NEle encontramos sentido, significado e realização. Sem Ele, o homem se encontra só, assustado, na escuridão de seu próprio coração. O que sentes por essa garota tem significado especial, porque o Senhor Deus colocou em teu coração a capacidade de amar, de se importar com outro alguém. Entendes?
- Acho que sim. Mas o que posso fazer para convencê-la a não se matar?
- Você? Nada! Um cego não pode guiar outro cego. Primeiro, deves estar seguro do sentido da vida para ti. Não podes convencê-la disso, se você mesmo não entende. Fazê-lo, seria hipocrisia ou mesmo loucura.
- Mas, alguma coisa tenho de fazer por ela, até que eu possa compreender. O senhor não tem alguma sugestão?
- Ela gosta de ler?
- Muito.
- Então posso sugerir um ou dois livros que talvez façam alguma diferença.
- Acho que não precisa. Eu já dei um de presente para ela, na semana passada.
- Mesmo? Que bom. Qual livro deste.
- “A peste”, de Camus – e abre um orgulhoso sorriso.
- Por que não deste logo um revolver para ela se matar? Você tá louco?!
- Como assim, professor? – e todo sorriso se transforma em uma expressão assustada.
- Como “como assim”? Se a garota está em um estado suicida, como pôde dar para ela ler um clássico niilista? É pedir para se matar. Só faltou a presenteares com Nietzsche e um pacote de cianureto.
- Mas o livro fala da falta de sentido da vida...
- Que é precisamente o motivo dela querer se matar. Você não entende o que lê?
- Nem pensei nisso... o livro é tão viajante...

***

Duas semanas depois, em meu gabinete, volto a receber a visita já familiar do meu aluno confuso favorito, que ao entrar na sala dispara a falar.
- Professor, ela adorou o livro que o senhor sugeriu e está começando a ler o segundo. Eu já li os dois e estou cheio de dúvidas. Qual é exatamente a natureza do grande abismo? O que era o lagarto no pescoço do homem? Como o cristianismo pode ser diferenciado de um mito? Como...
- Calma, está na hora do lanche. Vamos ao café do Antonio e lá poderemos conversar com tranquilidade.
E devagar, compartilhando um suco e um café, converso a respeito dos livros de C.S. Lewis, da vida do Filho de Deus e seu sacrifício, de minhas próprias inquietações e de minha vida anterior no ateísmo. Respondo suas perguntas e faço outras tantas. Ele ainda não está convencido da veracidade do cristianismo, mas já considera a existência de um Criador como algo digno de sua total atenção.
Despedimos-nos com um caloroso aperto de mão. Em meu coração suspiro uma breve oração a seu favor, por iluminação e entendimento.
Meses depois o reencontrei nos corredores do Instituto de Química, estava apressado. Perguntei-lhe sobre a moça, alvo de seus afetos.
- Ela saiu da fase depressiva e suicida. Agora está em outra. Encontrou um super grupo cristão, bem básico, e está lendo Thomás de Aquino.
- Sério? Que grupo é esse? – Pergunto desconfiado, pois nunca soube de um grupo básico que lesse Thomás de Aquino.
- É uma turma modernosa e acolhedora chamada Opus Dei.
- Você sabe o que é a Opus Dei?
- Sei não, acho que é um grupo que gosta de comunhão pelo tanto que a chamam para reuniões a portas fechadas. Só entra quem é convidado. Tô pensando em me convidar. O que o senhor acha?
- Ai, ai, ai...
E começa tudo novamente...

November 19, 2012

Laicização do Estado - 10 Dicas para Ateus


Aproveitando a recente tentativa do Procurador da República Jefferson Aparecido Dias de retirar das cédulas de Real a expressão "Deus seja louvado" tomando como argumento a laicidade do Estado, gostaria de ajudar os ateus propondo 10 dicas para que eles tornem o Brasil laico, de uma vez por todas:

1ª Dica: À semelhança do Procurador Jefferson, entrem com ações contra o Banco Central exigindo a retirada da expressão "Deus seja louvado" das cédulas de Real.

2ª Dica: Exijam do governo a troca dos nomes dos Estados da Federação que contém alguma nomenclatura religiosa, a saber: Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo.

3ª Dica: Exijam, igualmente, a troca dos nomes das capitais do país: Salvador, São Luiz, Belém, Natal e São Paulo.

4ª Dica: Da mesma forma, não podem ficar de fora as demais cidades do país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o país tem 2.500 localidades com nomes de santos. Alguns exemplos de cidades que devem ter os seus nomes trocados: Santo Antônio (e variações), São João (idem), São Francisco, Santa Maria, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Santos, São Vicente, São José dos Campos, Santa Bárbara do Oeste, etc...

5ª Dica: É preciso que instituições públicas não tenham nomes religiosos. Estão nesta categoria hospitais, abrigos, creches, asilos, escolas, etc...

6ª Dica: Os feriados religiosos também devem ser banidos. Acabe-se portanto com a Páscoa, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal.

7ª Dica: É preciso fazer uma constituinte para que se retirem da Constituição Federal todas as leis que mencionam religião, a saber, 1) o artigo 5º, VI, que estipula ser inviolável a liberdade de crença e assegura o livre exercício de cultos religiosos e a proteção dos locais de culto; 2) o inciso VII do mesmo artigo, que assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; 3) o inciso VIII, ainda do artigo 5º, que garante que ninguém pode ser privado de direitos por motivo de crença religiosa; 4) o artigo 19, I, que veda aos Estados, Municípios, à União e ao Distrito Federal tanto o estabelecimento quando o embaraço de cultos religiosos ou igrejas; 5) o artigo 143, § 1º, que dá competência às Forças Armadas atribuir serviço alternativo aos que, em tempos de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência decorrente de crença religiosa; 6) o artigo 150, VI, "b", que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto; 7) o artigo 210, § 1º, que prevê o ensino religioso, de matrícula facultativa, nas escolas públicas de ensino fundamental; 8) o artigo 213 que prevê que recursos públicos podem ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas; e 9) o artigo 226, § 3º, que estabelece que o casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

8ª Dica: Na constituinte que expurgará todo direito religioso do cidadão brasileiro, expurgue-se também o preâmbulo da Constituição Federal onde se diz: "... promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL".

9ª Dica: Para que não haja memória do tempo em que o país não era laico, é bom que se revisem os livros de história do Brasil para se apagar as referências religiosas do início de nossa nação, como, por exemplo, seus primeiros nomes: Ilha de Vera Cruz e Terra de Santa Cruz.

10ª Dica: Por fim, assim que a expressão "Deus seja louvado" for retirada de nossas cédulas, é recomendável que o pais entre com uma ação na ONU exigindo a retirada do "In God we trust" (nós confiamos em Deus) do dólar americano... Afinal, temos que ensinar os EUA a serem uma nação laica...

Não é preciso dizer que este post é irônico. O Brasil é um país laico, mas não ateu. Estado laico é aquele que tem separação entre Igreja e Estado, mas que permite a existência das demais religiões. Estado ateu é aquele que suprime a liberdade de expressão religiosa.

Veja o que diz o jurista Ives Gandra sobre este assunto:

"Quando se sustenta que o Estado deve ser surdo à religiosidade de seus cidadãos, na verdade se reveste esse mesmo Estado de características pagãs e ateístas que não são e nunca foram albergadas pelas Constituições brasileiras. A democracia nasce e se desenvolve a partir da pluralidade de idéias e opiniões, e não da ausência delas. É direito e garantia fundamental a livre expressão do pensamento, inclusive para a adequada formação das políticas públicas. Pretender calar os vários segmentos religiosos do país não apenas é antidemocrático e inconstitucional mas traduz comportamento revestido de profunda intolerância e prejudica gravemente a saudável convivência harmônica do todo social brasileiro."


Portanto, Estado laico sim, mas ateu não. Que Deus ilumine nossos governantes para que percebam esta diferença.

November 8, 2012

Criaturas incríveis

Besouro Bombardeiro



Girafa



Pica-Pau



Pássaro Incubador Australiano



Ovo



Castor



Aranha



Lagartixa



Homem



Baleia



Tarambola Dourada



Libélula



Hipopótamo



Vagalume



Urso



Minhoca



Elefante



Medite



Pardal



O amor de Deus

August 9, 2010

Pensador inglês critica o Ateísmo




Crítico inglês vê impasse entre o excesso e a falta de fé no mundo


MAURICIO STYCER
Crítico do UOL
Em Paraty (RJ)

O mundo está preso num impasse “entre a falta de crença e o excesso de crença”. Esta é a opinião do britânico Terry Eagleton, um dos mais influentes críticos em atividade, que defendeu ideias originais e distribuiu bordoadas a granel na manhã deste sábado (7) na Festa Literária de Paraty.

Apresentado como um “velho marxista católico e punk” por Silio Boccanera, Eagleton reagiu com um misto de irritação e ironia. “Essa introdução sensacionalista me faz parecer mais como um lutador peso-pesado do que um intelectual”.

Mas o fato é que Eagleton não mede palavras no combate de ideias. Seu livro mais recente, “Reason, Faith, and Revolution: Reflections on The God Debate”, questiona diretamente as teses do evolucionista Richard Dawkins, defendidas em “Deus, um Delírio”.


“Minha objeção a Dawkins não é que ele não acredita em Deus, como muita gente, é que ele não tem a menor ideia do que significa acreditar em Deus. A doutrina da criação não tem nada a ver com como o mundo começou, como Dawkins erroneamente acredita”, disse Eagleton.


“A maioria dos ateus compra o ateísmo de forma barata”, diz. “Eles nem foram confrontados com o catolicismo de forma a rejeitá-lo. Você precisa lutar por isso, rejeitar alguma coisa sólida. É um sacrifício”, defendeu o crítico.


“Por que todo mundo está falando de Deus? Quer dizer, Leonardo di Caprio não está falando de Deus, mas Madonna está falando...”, começou, fazendo piada. “Quando Deus parecia ter se aposentado do debate público, ele está de volta. Deixe eu sugerir uma resposta: 11 de setembro.”


Islamismo x Ocidente

O duelo entre os islamismo radical e as sociedades ocidentais, na visão de Eagleton, transformou-se numa luta da fé contra a incapacidade de acreditar. “Cada parte empurra a outra para um extremo ainda maior. Quanto mais sem fé se tornar a civilização, mais a outra parte vai reagir. Estamos presos neste impasse”.

O radicalismo islâmico levou a uma distorção no debate sobre fé, acredita Eagleton. Intelectuais autodenominados liberais entendem que o problema da civilização, hoje, é a religião. “Eles acreditam que se tirássemos a religião da nossa frente poderíamos caminhar para um novo iluminismo. Não consigo pensar em uma coisa mais preconceituosa do que isso."


Eagleton cita especificamente os escritores Christopher Hitchens e Martins Amis como defensores desta “visão preconceituosa”. Também menciona, com menos ênfase, o escritor Salman Rushdie, que na noite de sexta-feira se mostrou ofendido com as 
menções do crítico à sua posição e o chamou de “desonesto”.


Provocado por Boccanera a explicar melhor sua divergência com Rushdie, Eagleton falou: “As pessoas que fizeram críticas mais fortes sobre o islamismo, como Hitchens, Amis, Ian McEwan, Salman Rushdie, pessoas que rotulam genericamente os muçulmanos como terroristas, se proclamam intelectuais liberais. Supostamente são as pessoas que deveriam falar em nome da tolerância. Islamismo radical é um fenômeno feio. Não há como defender isso. Mas os que exageram são os liberais literários da Inglaterra”.


Em seguida, Eagleton minimizou a sua crítica a Rushdie. “Obviamente há diferenças individuais no grupo que acabei de mencionar. Estamos falando de islamofobia. A linha foi cruzada muitas vezes por Amis e Hitchens. Eles odeiam o islamismo porque odeiam toda a religião. Mas não têm o direito de confundir uma minoria com todos os muçulmanos.”


O crítico arrancou aplausos ao dizer que “a civilização ocidental é permeada de formas de fundamentalismo evangélicos”. E acrescentou: “Talvez porque a União Soviética não exista mais, as pessoas precisam de um novo bicho papão. Gostaria de ouvir Rushdie e Amis falarem isso de forma mais alta. Como se os bárbaros fossem só os outros.”


Na visão de Eagleton “barbárie e civilização” caminham juntas. “A crença liberal ilustrada por Dawkins é que houve barbárie e depois civilização e que sempre podemos voltar para trás. Os marxistas sempre defenderam que barbárie e civilização são sincrônicos.”


http://entretenimento.uol.com.br/flip/ultimas-noticias/2010/08/07/critico-ingles-ve-impasse-entre-o-excesso-e-a-falta-de-fe-no-mundo.jhtm



May 24, 2010

As bases Darwinistas do Nazismo


O documentário abaixo é uma resposta à nova onda de ateísmo mundial. Dirigido por Nathan Frankowski e produzido por Ben Stein "EXPELLED - No Intelligence Allowed" (Expulso - Inteligência não é permitida), o filme mostra a perseguição que alguns cientistas têm sofrido por não endossarem mais a teoria do Evolucionismo e traz à tona a clara ligação entre darwinismo e o que se praticou no período Nazista.


















June 6, 2009

Ciro, o império da Rede Globo e os evangélicos


Depois de muita desobediência, rebeldia e rejeição por parte do seu povo, Deus levantou dois impérios para discipliná-lo. Em 722 a.C. o Reino do Norte caiu e transformou-se em uma província do imenso Império Assírio e, em 586 a.C., O Reino do Sul foi conquistado pela Babilônia, exilando a maioria dos seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo.

O pesadelo dos judeus terminou quando Deus, de forma inesperada, levantou Ciro, rei da Pérsia, em 539 a.C., para libertá-los. A forma de Deus agir foi maravilhosa, por alguns motivos:

1. Não se imaginava que a Babilônia pudesse cair. O Império Babilônico era poderosíssimo.
2. Ciro, rei da Pérsia, não era um homem do povo de Deus. Mas Deus o usou dentro dos seus planos (Is 44.28, 45.1).
3. Ao contrário do costume daquela época, Ciro ordenou a libertação do povo judeu. Ele não tinha obrigação alguma de libertá-los, aliás, quando um império derrubava outro, os cativos continuavam prisioneiros do novo império.

Tudo isto mostra a ação de Deus de modos, muitas vezes, surpreendentes e inesperados. De fato, Deus é soberano.

Algo também inesperado aconteceu nos dias 26, 27, 28 e 29 de Maio, últimos. Em tempos de renascimento do ateísmo no mundo, com livros de ateus virando best-sellers e organizações ateístas fazendo propaganda de sua fé em ônibus de grandes cidades, a Rede Globo de Televisão, conhecida por sua linha espírita, e histórica opositora dos evangélicos no Brasil, decidiu promover uma série de reportagens para mostrar o trabalho social das denominações evangélicas em várias frentes da nossa sociedade.

Clique aqui para ver as reportagens.

Frequentemente os ateus têm dito que, na história da humanidade, a religião só serviu para gerar guerras e corrupção entre os povos. Visão bem simplista da história. O que seria do mundo sem as milhares de ações humanitárias espalhadas em todos os continentes promovidas pelo Cristianismo? Certamente uma barbárie. Interessante como dois filmes atuais, Apocalipto (2006) e 10.000 A.C (2008) trabalham com esta questão. Estas produções, ambas de Hollywood, reproduzem como eram os costumes de alguns povos primitivos antes da chegada de missionários cristãos.

Nestes dias, a Rede Globo de Televisão, de forma inusitada, mostrou uma pequena fração do trabalho desenvolvido pelos evangélicos no Brasil. Deus levantou Ciro no passado e, desta vez, usou a maior rede de televisão nacional para revelar uma pontinha do nosso trabalho. Cabe agora perguntar aos ateus o que eles têm feito.

October 3, 2008

Ciência, ateísmo e Deus 3





Stephen Meyer vs Michael Shermer - Debate sobre evolução vs Design inteligente realizado em 2005 no programa Faith Under Fire do Lee Strobel.

Ciência, ateísmo e Deus 2


Willian Lane Craig é doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia da Universidade de Munique, e atualmente é professor-pesquisador de filosofia na Escola de Teologia Talbot. É membro de nove sociedades de profissionais, entre as quais a Academia Americana de Religião, a Sociedade de Literatura Bíblica e a Associação Filosófica Americana, e escreve artigos para New Testament Studies, Journal for the Study of the New Testament, Journal of the American Scientific Affiliation, Gospel Perspectives, Philosophy e outras publicações acadêmicas. Escreveu vários livros, entre eles A Veracidade da Fé Cristã e Filosofia e Cosmovisão Cristã (em co-autoria), ambos publicados pela Editora Vida Nova

August 28, 2008

Ciência, ateísmo e Deus



O perverso, na sua soberba, não investiga;
que não há Deus são todas as suas cogitações.
São prósperos os seus caminhos em todo tempo;
muito acima e longe dele estão os teus juízos;
quanto aos seus adversários, ele a todos ridiculiza.
Pois diz lá no seu íntimo: Jamais serei abalado;
de geração em geração, nenhum mal me sobrevirá.
A boca, ele a tem cheia de maldição, enganos e opressão;
debaixo da língua, insulto e iniqüidade.

Salmo 10.4-7



Senhor, Deus da verdade, será suficiente conhecer essas coisas para te agradar? Infeliz o homem que conhece tudo isso e não te conhece. Feliz aquele que te conhece, ainda que ignore o resto. Aquele que te conhece a ti e também as outras coisas, não é mais feliz por esse conhecimento, mas somente por conhecer a ti, e conhecendo-te, te glorifica pelo que és, e te rende graças, e não se perde em vãs reflexões. De fato, aquele que se reconhece possuidor de uma árvore e te é grato pelo uso que dela pode fazer, ainda que não saiba qual a altura ou largura dela, é melhor do que aquele que a mede, lhe conta os galhos, mas não a possui e não conhece nem ama o criador dela. Do mesmo modo, a pessoa de fé possui todas as riquezas do mundo e, mesmo que nada tenha, é como quem tudo possui, pois está unida a ti, Senhor de todas as coisas, pouco importando se nada sabe sobre o percurso da Ursa Maior! Seria loucura duvidar de que está em melhor situação do que aquele que sabe medir os céus, contar as estrelas e pesar os elementos, e no entanto despreza a ti, que tudo dispuseste com medida, quantidade e peso.

Agostinho, Confissões, Livro V, 4.

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