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January 13, 2016

10 Conselhos a Pais de Crianças Pequenas


1. Ore com o seu filho e por seu filho todos os dias. Como diz o ditado, pais de joelhos, filhos em pé.

2. Ensine-os as histórias da Bíblia. Tenha um momento durante o dia, ou antes de dormir, para isso.

3. Leve sua criança todos os domingos à Escola Dominical. Mas lembre-se que o ensino que ele receberá ali é apenas complemento do seu ensino, que será mais constante.

4. Cumpra Deuteronômio 6 interpretando cada fato do dia-a-dia da criança dentro da visão bíblica.

5. Quanto à disciplina, não use os métodos de recompensa ou privação populares em programas de TV. Eles passam a ideia de que, para obedecer, você tem que ganhar algo. E assim, vamos criando egoístas que só obedecerão se ganharem algo em troca...

6. Use o método bíblico da disciplina: exortação e, se não der resultado, a vara (palmada). Lembre-se, porém, que a disciplina física não pode ser abusiva.

7. O pai deve assumir o papel de disciplinador e não deixar esta responsabilidade sobre a mãe apenas.

8. Ensine às suas crianças que virtudes são mais preciosas que objetos. Mostre, por exemplo, que contar uma mentira é mais grave do que quebrar um vaso.

9. Ensine seus filhos a se comportarem em locais públicos e, especialmente, no culto ao Senhor.

10. Dependa de Deus na educação dos seus filhos. Ore continuamente neste sentido. E se eles crescerem bem educados, e nos caminhos do Senhor, não se glorie, mas dê os créditos a Deus por isso.

January 8, 2016

30 Conselhos para Esposas Melhorarem seus Casamentos


Deus criou a mulher para ser Auxiliadora, Esposa, Mãe e Mestra do Bem. Que tal trabalhar neste ano para melhorar seu casamento embaixo destes princípios? Veja abaixo...

30 CONSELHOS PARA ESPOSAS MELHORAREM SEUS CASAMENTOS
1. Deixe pai e mãe (Gn. 2.24). Isso significa deixar física e emocionalmente. Agora você não depende mais deles, mas depende do seu marido. Continue amando e cuidando de seus pais. Mas cuide para que eles não interfiram em seu casamento.
2. Quando ele chegar em casa, receba-o com um sorriso, um abraço e um beijo. Dê uns 30 minutos para ele descansar. Só depois disso fale sobre os problemas que você teve no dia.
3. Cuide-se. Arrume-se e fique bonita para ele, sempre que possível.
4. Sente perto dele e faça uma massagem em suas costas.
5. Brinque e flerte com ele.
6. Mantenha a casa limpa e arrumada.
7. Olhe para ele com ar de admiração.
8. Reconheça a liderança do seu marido sobre o lar. Se o seu temperamento é mais agitado que o dele, não tome a frente da casa. Anime-o e espere a atitude dele.
9. Peça conselhos ao seu marido e siga a sua orientação. Ele é o seu melhor amigo.
10. Quando preciso, discorde de seu marido, com amor. Mas não o faça na presença de outras pessoas.
11. Quanto à intimidade, cuide para que ele fique plenamente satisfeito, sem qualquer possibilidade de ser tentado a buscar algo fora de casa.
12. Não elogie outros homens, por beleza ou outro motivo. Tenha olhos apenas para o seu marido.
13. Auxilie-o na liderança espiritual da casa, motivando os filhos ao culto doméstico e aos trabalhos da igreja.
14. Auxilie seu marido no cuidado e disciplina dos filhos.
15. Mantenha as regras disciplinares, mesmo quando ele não estiver presente.
16. Leia a Bíblia e ore todos os dias, buscando ser cada vez mais consagrada a Deus.
17. Prepare-se a tempo para sair com ele. Seja pontual.
18. Nas discussões, depois de os ânimos estarem mais calmos, analise se você foi a parte errada. Se foi, peça perdão.
19. Leia os livros que ele pedir para você ler e passe a ele suas impressões.
20. Cozinhe de maneira criativa e com regularidade.
21. Seja honesta, sincera e direta com ele. Não lance indiretas, não fale nas entrelinhas, não minta e nem esconda a verdade dele.
22. Mostre-se feliz ao lado dele.
23. Compartilhe com ele suas tristezas, necessidades e alegrias.
24. Abrace-o e anime-o quando perceber que ele está abatido, triste ou preocupado.
25. Não fale mal dele diante de outras pessoas. Aliás, elogie-o em público, sempre que possível.
26. Ajude seu marido a fazer o orçamento da casa e economize ao máximo nas compras. Não compre nada fora do combinado sem antes falar com ele.
27. Mostre-se satisfeita e feliz com o padrão de vida que vocês vivem. Não faça comparações com seu pai ou com outro marido.
28. Cuide da roupa dele para que ele esteja sempre bem vestido.
29. Seja uma mãe amável e fale bem do seu marido aos filhos. Faça com que eles amem e admirem o pai.
30. Leia a Bíblia observando o comportamento das mulheres piedosas. Busque como alvo ser uma mulher virtuosa.

January 5, 2016

Pétalas Maltratadas


Hoje, voltando para casa, dois ônibus passaram por mim abarrotados de pessoas. Na parte da frente, ao lado do motorista, a imagem de algumas mulheres em pé, imprensadas contra o vidro. Fiz o poema abaixo pensando nas milhares de mulheres que sofrem em nossa sociedade injusta.

PÉTALAS MALTRATADAS
Nos pontos de ônibus,
Inda escuro, madrugada,
Pensamentos na família,
Pétala maltratada.
No aperto do transporte,
Uma nova empreitada,
Desconforto, desrespeito,
Pétala maltratada.
No serviço, ledo engano,
Independência de fachada,
O chefe é o tirano,
Pétala maltratada
No retorno para casa,
Dupla jornada anunciada,
Cuidar da casa, filhos, marido,
Pétala maltratada.
Sociedade feminista,
Que de benefício não traz nada,
A submissão foi para o chefe,
Pétala maltratada.
Só em Cristo há o resgate,
Da condição outrora honrada,
Na missão de mãe, esposa e mestra,
A pétala é restaurada...

June 5, 2015

Desabafo de uma Mulher Moderna


Por Ana Kessler

São 7hs. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando...

Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro. Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar. Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre 'vamos conquistar o nosso espaço'. Que espaço, minha filha? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se duvidar, nem vôlei.

Por quê, me digam por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo. Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações.


Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h30, tenho que levantar!, e tem mais, que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés pra cima e diga 'meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?' Descobri que nasci pra servir. Cês pensam que eu tô ironizando? Tô falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita? 

January 10, 2012

Doutora em Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas


Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe."
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar Dona de casa", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas." A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. "Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24...).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe - uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (uma bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa! Assim, toda avó deveria ser chamada "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas", toda bisavó: "Doutora-Executiva-Sênior" e toda tia: "Doutora-Assistente". 

November 9, 2011

Família aguarda nascimento do 20º filho


O casal Jim Bob e Michelle Duggar, famoso nos Estados Unidos por sua numerosa família no programa de TV "19 Kids and Counting" ("19 Filhos e Contando"), anunciou nesta terça-feira (8) que aguarda o nascimento de mais um filho.
Michelle, de 45 anos, confirmou sua gravidez com uma mensagem no site oficial da família, e disse que dará à luz em 2012. "Depois do nascimento de Josie (a filha número 19), não sabíamos se poderíamos ter mais", disse ela, que correu risco de vida, assim como sua filha, que nasceu prematura em um quadro de pré-eclâmpsia.
A mulher fez menção ao ocorrido dizendo que "aquela experiência foi uma das mais aterrorizantes" pela qual ela e sua família passaram, mas dá graças a Deus por esse "milagre". 'Há muitos anos, Jim Bob e eu decidimos entregar a Deus este aspecto de nossas vidas, e cada um de nossos filhos está agradecido por estar aqui. Nosso objetivo é ensiná-los a amar Deus e servir ao próximo', disse.
O casal, que vive no estado de Arkansas e teve há dois anos seu primeiro neto, garante jamais ter utilizado métodos anticoncepcionais. Autodenominados "cristãos conservadores", Jim Bob e Michelle têm filhos em idades compreendidas entre 23 e 2 anos, todos com nomes iniciados pela letra "J".
O casal explicou em seu site que a Bíblia os guia diariamente, e que o livro sagrado dos cristãos "contém todas as respostas para as perguntas sobre a vida", como, por exemplo, a procriação.
"Confiamos que o público sabe que somos pessoas normais, com nossas fragilidades e imperfeições individuais, mas servimos a um Deus extraordinário que se compadece ao demonstrar seu poder", disseram os Duggar.

September 3, 2011

Diálogo fictício, mas baseado em fatos bem reais!


Um homem e uma mulher, que não se conhecem, em uma clínica de pediatria, aguardando para passarem seus filhos em consulta. A mulher puxa assunto com o homem, perguntando sobre seu filho e o homem retribui a gentileza, perguntando:

− E ele... é o seu primeiro filho?
− Primeiro e único, diz a mãe resolutamente e com um tom de alívio.
− Ah, que triste... Você não pode ter mais filhos..., supõe o homem. 
− O quê? indignada responde a mulher, é claro que eu posso! É que eu não quero ter mesmo!
− Mas não quer? Por que não?
− Ah... filho dá muito trabalho, desabafa a mulher enquanto cruza os braços e se ajeita no banco.
− Mas o seu filho só tem um ano e já deu tudo isso de trabalho? questiona o homem, curioso.
− Não, veja bem... meu filho é muito bonzinho, mas filho dá trabalho, sabe como é... E ter filho é muito caro.
− Ah, entendo, diz o homem, vocês são muito pobres...
− O quê? Que absurdo? Quem você pensa que é para me dizer isso? vocifera a mulher, ajeitando-se de novo no banco.
− Desculpe, é que eu pensei que vocês fossem muito pobres, abaixo da linha da pobreza. Meu pais também eram pobres, mas criaram 3 filhos.
− Ah... mas os tempos são outros, meu senhor! Quem é que consegue bancar escola, roupas, e tudo o que um filho precisa hoje? questiona a mulher, indignada.
− Ora, depende do nível que você quer, responde o homem.
− Como assim, nível? 
− Por exemplo: você. Na sua época, você estudou em escola particular?
− Não, responde a mulher. Estudei no Estado.
− Seus pais vestiam você com roupas caras?
− Não.
− Na sua casa seus pais compravam coisas luxuosas? Por exemplo, o último lançamento de uma TV ou de uma geladeira?
− Não. Meus pais eram pessoas bem simples.
− E você foi filha única?
− Não. Eu tive dois irmãos.
− Então, por que é tão difícil ter mais filhos hoje?
− Ah, não sei. Acho que tudo está mais caro hoje..., responde a mulher olhando para o nada em busca de uma resposta.
− Mas hoje não há mais variedade de produtos e serviços do que em nossa época, aumentando a concorrência e diminuindo, por conseqüência, os preços? Será que a causa real de as pessoas não quererem ter mais filhos não estaria em um almejado conforto a todo o custo, que os pais desta geração querem dar a seus filhos?
− Como assim? Eu não entendi, diz a mulher.
− Deixa eu ser mais claro. Tem pais hoje optando em ter apenas um filho para cercá-lo do bom e do melhor: o melhor colégio, as melhores roupas, as novidades da tecnologia, o melhor carro na garagem... Como se tudo isso trouxesse felicidade. E assim, com este nível de vida, fica difícil mesmo ter outro filho. Não seria o caso de abaixarmos um pouco o nosso padrão de conforto, ao nível dos nossos pais, por exemplo?
− É faz sentido, pensativa a mulher, mas não é fácil...
− Mas, agora deixa eu perguntar, se anima novamente a mulher.
− E você? Você quer ter quantos filhos?
− Muitos. Se Deus permitir, é claro. Talvez, quatro.
− Quatro!! Você é maluco mesmo! Ah... o que que é isso?! Por quê?
− Bem, filhos são bênçãos de Deus. E... digamos... é bom ir contra o sistema...

September 1, 2011

Batalha de cosmovisões no corredor do hipermercado


Hoje minha esposa foi fazer compras em um hipermercado e, de repente, se viu em uma batalha de cosmovisões diferentes.

Em um dos corredores ela parou para comprar sabão líquido e uma promotora de vendas a abordou:

− Este sabão líquido está em promoção. Se você levar a partir de três unidades você paga 7,99 cada um. Só que, lá na frente, tem um estande com outra promoção em que o mesmo sabão vem com amaciante junto. E mesmo levando três frascos de sabão, você ganha três amaciantes.

− Quer dizer que levando três frascos eu levo três amaciantes junto?

− Sim, isso mesmo.

A promotora saiu e voltou com as três embalagens da promoção. Três frascos de sabão e três amaciantes. 

− Se eu levar os três eu ainda ganho três amaciantes pelo mesmo preço do sabão sozinho?

− É isso mesmo.

− Puxa. Só é uma pena que vão vir três amaciantes do frasco azul, e eu queria comprar o do frasco laranja. Ah, mas tudo bem, eu levo os três da promoção e levo também um do frasco laranja. Aí eu uso um pouco de um e um pouco do outro.

Neste momento, outra promotora, que estava próxima e ouvia o diálogo, entrou na conversa:

− Ah, se eu fosse você, eu abria estas caixas tirava todos os azuis e colocava os laranjas. Porque é um absurdo... você é a compradora... você tem que levar aquilo que você tem vontade. E eles fazem isso pra forçar a gente a usar um produto que a gente não gosta.

− Não, de jeito nenhum. Eu não vou trocar - respondeu minha esposa − Eu levo o laranja que eu gosto e vou usar o amaciante azul, não tem problema.

− Ah, mas isso é um absurdo. Você não acha que ela tinha que trocar tudo? − perguntou indignada para a primeira promotora, esperando aprovação.

− Não, eu também não trocaria de jeito nenhum − replicou a primeira promotora − Não é do meu feitio fazer uma coisa dessa. Isso está errado. Eu não acho correto trocar assim. Se eles colocaram este produto, a gente não pode alterar. Isso veio de fábrica...

− Eu também penso a mesma coisa − concordou minha esposa − a gente não pode ficar alterando. Isso não está certo. Eu não vou fazer isso...

− Não, mas você é a consumidora − repetiu a promotora insistindo no delito.

− Então, porque nós não vamos ali falar com o diretor do hipermercado, pra ver se ele não deixa trocar o produto − sugeriu a promotora honesta, com um ar de ameaça.

Minha esposa olhou para o diretor apontado e disse à promotora com cautela:

− Olha, se você quer falar com ele, pergunte apenas se isso pode ser feito, se isso é possível. 

A promotora foi falar com o diretor e, depois de um breve diálogo, retornou:

− Ele concordou e já fez a troca ali mesmo. Está aqui.

− Está vendo.. quando a gente faz as coisas certas, a gente fica com a consciência tranquila − disse minha esposa à promotora honesta, mas com a outra promotora por ali, ouvindo o desfecho da situação.

− É mesmo. Eu sou assim − respondeu a promotora honesta − Está vendo este carrinho aqui − apontando para um carrinho de compras − se está proibido movê-lo daqui, eu não mexo nele, eu não faço... 

− Eu também − completou minha esposa − A minha menina, às vezes abre um pacote de bolacha aqui no mercado e eu não vejo. Abre um iogurte, mas eu não fico largando no mercado. Eu levo para o caixa, mostro para a atendente e pago pelo que foi consumido. 

− Deixa eu te perguntar uma coisa − indagou minha esposa, intrigada com a moral da promotora − Você é crente? 

− Não. Eu sou Católica Apostólica Romana. Não vou na missa todo domingo, mas não faço estas coisas erradas.

− Puxa.. eu até achei que você fosse crente. É difícil as pessoas terem um comportamento como o seu. Eu sou crente − continuou minha esposa − da Igreja Presbiteriana.

− Ah − com ar de deboche, a outra promotora falou − você não ia fazer isso mesmo porque você é crente...

− É − se defendeu a promotora católica − mas eu sei que há coisas que a gente não deve fazer, porque são erradas.

O clima ficou meio tenso e a promotora desonesta mudou de assunto, oferecendo à minha esposa os produtos que estava expondo. Minha esposa saiu e se despediu das duas, levando os produtos para o caixa.

Interessante como, mesmo em assuntos aparentemente corriqueiros nossa cosmovisão e nossos valores vêm à tona. As três jovens ali, naquele corredor de hipermercado, revelaram seus princípios e valores. Uma, com princípios cristãos bem claros, solidificados em anos de estudo da Palavra e comunhão com o Senhor. Outra, com princípios cristãos, mas, ao que parece, resultantes de uma tradição recebida, sem muito embasamento ou raízes mais profundas. E a outra, com os princípios hedonistas e relativistas deste século. A ideia de se obter benefício pessoal sem se importar com certo e errado. Bem o espírito de nossa época.

Por alguns minutos, Romanos 12.2 ecoou em um dos corredores daquele hipermercado "... e não vos conformeis com este século...". Que ele continue ecoando, aonde quer que os discípulos de Cristo forem.

November 11, 2010

Criando homens


Rapazes revoltados
Patrice Lewis

Recentemente, li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens. Loucura, não é?

À medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os transforma de “doces, amorosos menininhos corados” em adolescentes monstruosos. E ela ficou pensando… será que a rebelião na adolescência é uma fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm falta?

A premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus meninos.

À medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer — ou precisar — proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais — os pais fortes — sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.

O treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres, irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses “meninos adultos” muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente, então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.

Mas homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam. Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem) fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória da civilização.

Conforme aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes (ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.

O problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É simples assim.

As mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um homem. Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam guerreiros e protetores.

Lembro-me de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo… então acrescentou um sorriso radiante: “Mas não tem problema. Sou menino”. Não é preciso dizer mais nada.
Se eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com ataduras infantis.

O que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os meninos vão virar homens abrutalhados.

Meninos que crescem com nada senão a “proteção” de suas mães — sem nenhum homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças — se tornam revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas mães por “protegerem” a eles de todos os desafios que o modo como eles veem as mulheres fica distorcido.

Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.

Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.

Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes — fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.

Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?

Nada disso é difícil demais de entender — ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo e zombaria.

Patrice Lewis é uma escritora independente e autora do livro “The Home Craft Business: How to Make it Survive and Thrive” (Empresa Doméstica de Artesanato: Como Fazê-la Sobreviver e Prosperar). Ela é cofundadora (com seu marido) de uma empresa doméstica de artigos de madeira. O casal Lewis vive em Idaho, educando em casa suas duas filhas e cuidando de seu gado. Visite o blog dela: http://www.patricelewis.blogspot.com/

Postado no blog do Julio Severo e traduzido por ele - www.juliosevero.com
Fonte: WND

August 5, 2010

Mulheres priorizando suas famílias


A revista Veja, em sua edição de 14 de Julho passado, publicou uma matéria sobre mulheres que estão saindo dos seus empregos por amor às suas famílias. É interessante observarmos a satisfação destas mulheres em priorizarem a educação dos seus filhos e percebermos que, do ponto de vista bíblico, este é o melhor caminho mesmo. Confira abaixo a reportagem completa. (clique na imagem para ampliação)




June 24, 2010

A Pílula do Homem - Augustus Nicodemus



De acordo com o site Science Daily, as pesquisas para a produção de uma pílula anticoncepcional masculina estão cada vez mais avançadas. Com a autorização do Rev. Augustus, reproduzo abaixo interessante artigo escrito por ele sobre o assunto.
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O primeiro contraceptivo oral masculino está chegando e, com ele, algumas indagações de cristãos sobre a legalidade Bíblica de um homem crente usar a "pílula" para não ter filhos.

A questão interessa a muitos cristãos. Muitos jovens casais têm evitado filhos nos dias de hoje. As razões geralmente apresentadas são a explosão demográfica das grandes cidades onde vivem, a depravação e corrupção cada vez maiores do ambiente onde seus filhos haveriam de crescer, tal como o uso de drogas e a delinqüência infantil e juvenil. Alega-se ainda a falta de segurança que sentem em relação a filhos: saberei dar respostas? Será que serei capaz de viver uma vida exemplar? E, por fim, o argumento mais forte, o alto custo financeiro hoje de se criar filhos. Para os que pensam assim, filhos atrapalhariam os planos financeiros de se ter uma vida financeira mais tranqüila.

Por outro lado, há algumas boas razões para se enfrentar as dificuldades mencionadas acima.

1) Filhos são fonte de grande alegria, isto a Bíblia deixa muito claro, mas especifica que especialmente os filhos que andam nos caminhos do Senhor (ler Pv 28.7; 29.3,17). Filhos que crescem sem disciplina vão para o mundo, desobedecendo a Deus, e dão grande dor a seus pais (Pv 17.21,25; 28.7; 29-3,15). "Grandemente se regozijará o pai do justo, e quem gerar um filho sábio nele se alegrará" (Pv 23.24). Filhos sábios não crescem em árvores: são fruto de toda uma vida de disciplina, instrução, companheirismo, amor, e orientação nos caminhos de Deus. Mas o resultado vale a pena.

2) Filhos são bênção do Senhor. Os Salmos 127 e 128 comemoram a felicidade do justo em ter muitos filhos, como bênção de Deus. Muitos jovens casais cristãos, ao contrário do ensino bíblico, vêem os filhos como sendo um tropeço, um estorvo às suas carteiras profissionais, aos planos de divertir-se, conhecer o mundo... quem pode fazer isto com filhos pendurados nas calças?

É possível que estes cristãos mudem de idéia, quando já for muito tarde, quando estiverem aposentados, doentes, velhos e sozinhos largados num asilo de idosos, sem ninguém que venha visitá-los, conversar com eles, e alegrá-los.

3) Filhos fazem parte da estratégia de Deus em transformar o mundo. Filhos criados em famílias cristãs sólidas são via de regra os melhores crentes e, portanto, os mais aptos a cumprir o que Jesus ensinou, que a corrupção da sociedade poderá ser neutralizada por homens e mulheres santos (Mt 5.13-16), agindo como sal e luz deste mundo. É em lares cristãos fortes que jovens, que serão o sal e a luz deste mundo, são devidamente equipados. Deus deseja que o mundo ouça o Evangelho (Mt 18.18-20). Nossos filhos podem ser os instrumentos necessários para isso, como disse B. Ray: "O propósito de Deus em nos dar filhos é que conquistemos o mundo para ele".

Na minha opinião, à luz do ensino bíblico sobre o plano de Deus para a família e os filhos, constitui-se uma transgressão do propósito divino o evitar filhos por motivos egoístas quer seja com contraceptivos masculinos ou femininos. Gente que não quer o trabalho de criar crianças e casam pelo sexo e companhia se esquecem que tiveram um pai e uma mãe que pensaram diferente. O sexo e o companheirismo trazidos pelo casamento não são a sua única finalidade. Criar filhos é bem menos complicado e difícil do que se pensa, quando o casal o faz na dependência de Deus.

Por outro lado, creio que não vai contra o propósito de Deus o casal controlar o número de filhos, e mesmo chegar a uma época em que decida evitá-los. Minha esposa e eu temos quatro filhos. Na realidade queríamos ter cinco, mas por problemas de saúde dela, tivemos de parar nos quatro. Creio que já demos nossa contribuição para encher o mundo e dominá-lo! E não nos sentimos constrangidos em evitar que ela engravide mais uma vez.

Assim, creio que nada há contrário ao uso da pílula masculina por um cristão, desde que pelos motivos corretos. Sobre o fato de ser "masculina", não, vejo nada nas Escrituras que condenem a pílula por isto. A pílula masculina ainda tem a vantagem sobre alguns contraceptivos femininos de evitar uma outra questão ética relacionada com o controle da natalidade, que é a do uso de métodos que são abortivos.

April 29, 2009

O Guarda das Fontes - Peter Marshall


Segue abaixo o famoso sermão de Peter Marshall, pastor, capelão do Senado norte-americano de 1946 a 1948 durante a presidência de Harry Truman. Peter Marshall tornou-se mais conhecido depois da publicação de sua biografia "A Man Called Peter" (Um homem chamado Peter) e do filme com mesmo título. Segue abaixo o sermão:


Era uma vez um certo povoado que cresceu no pé de uma cordilheira. A aldeia foi protegida pelas alturas dos montes, de modo que o vento que tremia as portas e arremessava punhados de granizo contra as janelas era um vento cuja fúria já fora gasta. Alto nas colinas, um misterioso e calmo morador da floresta tomou sobre si a incumbência de ser o Guarda das Fontes. Ele patrulhava as colinas e onde quer que achasse uma fonte, ele limpava sua piscina barrenta de lodo, e tirava toda matéria estranha. Desta forma, a água que borbulhava da fonte corria para baixo limpa, fria e pura. A água pulava cintilante sobre pedras e se derramava alegremente em cascatas de cristal até que, fortalecida por outros córregos, tornava-se um rio de vida para o movimentado povoado. As rodas de azenha giravam por sua força. Os jardins eram refrescados por suas águas. As fontes a jogavam como diamantes no ar. Os cisnes navegavam em sua superfície límpida, e crianças riam brincando nos seus bancos na luz do sol.

Mas o Conselho de Cidade era um grupo de homens de negócios, pães duros e práticos. Esquadrinharam o orçamento e acharam o salário do Guarda das Fontes. Disse o Guarda da Bolsa: "Por que nós devemos pagar esse sujeito? Nós nunca o vemos; ele não é necessário à nossa vida de negócios no povoado. Se construirmos um reservatório perto da cidade, nós poderemos dispensar seus serviços e poupar seu salário". Com isso, o Conselho de Cidade votou para dispensar o gasto desnecessário com um Guarda das Fontes, e construir um reservatório de cimento.

Então o Guarda das Fontes deixou de visitar as piscinas barrentas, mas observou das alturas enquanto construíram o reservatório. Quando foi terminado, logo se encheu com água, mas a água não parecia ser a mesma. Não era mais limpa, e uma espuma verde logo contaminou sua superfície estagnada. Havia problemas constantes com a maquinaria delicada dos moinhos, freqüentemente entupido com o lodo, e os cisnes acharam outro lar distante do povoado. Finalmente, uma epidemia se alastrou, e os dedos amarelos da doença alcançaram cada lar em cada rua e alameda.

O Conselho de Cidade se reuniu outra vez. Tristemente, encarou como a cidade estava em apuros, e francamente reconheceu o erro em demitir o Guarda das Fontes. Procuraram-no na sua barraca alta nas colinas, e imploraram-lhe que retornasse a seu abençoado trabalho. Felizmente, ele concordou e começou mais uma vez a fazer suas rondas. Não demorou até que água pura viesse cantarolando felizmente para baixo sob túneis de samambaias e musgos e a cintilar no reservatório limpo. As rodas de azenha rodaram como antigamente. Os odores desapareceram. A doença diminuiu, e crianças em recuperação da suas doenças se alegraram outra vez, porque os cisnes haviam voltado.

Não me considere demasiadamente extravagante em minha linguagem quando digo que penso em mulheres, especificamente em nossas mães, como Guardas das Fontes. A frase, embora poética, é verdadeira e descritiva. Nós sentimos seu calor… sua influência que abranda… e não importa quão esquecidos nos tornemos… o quão presumidos sobre as dádivas preciosas da vida, ficamos cientes de memórias afáveis do passado – as doces, tenras e comoventes fragrâncias do amor. Nada que foi dito, nada que poderia ser dito, nem que jamais será dito, seria suficientemente eloqüente, suficientemente expressivo, nem adequado para fazer loquaz essa emoção peculiar que nós sentimos para com as nossas mães. Então farei meu tributo um apelo para as Guardas das Fontes, que sejam fiéis à sua tarefa.

Nunca houve um tempo de maior necessidade para Guardas das Fontes, nem quando haviam mais fontes poluídas precisando ser limpas. Se o lar fracassar, o país estará perdido. O colapso da vida e influência familiar marcarão o colapso da nação. Se as Guardas das Fontes desertarem seus postos ou forem infiéis às suas responsabilidades, a perspectiva futura deste país é bastante sombria. Esta geração necessita de Guardas das Fontes que sejam corajosas o suficiente para limpar as fontes que forem poluídas. Não é uma tarefa fácil – nem é popular, mas deve ser feito por causa das crianças, e as mulheres jovens de hoje devem fazê-lo.

A emancipação do sexo feminino começou com o cristianismo, e termina com o cristianismo. Teve seu começo há uns mil e novecentos anos atrás quando veio a uma mulher chamada Maria uma visão e uma mensagem do céu. Ela viu as nuvens da glória partidas e as fortalezas escondidas do céu. Ela ouviu um anúncio angelical da notícia quase inacreditável que ela, de todas as mulheres na terra... de todas as Marias da história... seria a única a trajar ao mesmo tempo a rosa vermelha de maternidade e a rosa branca da virgindade. Foi contado a ela – e todas as Guardas das Fontes sabem como tais mensagens vêm – que ela seria a mãe do Salvador do mundo.
Era mil e novecentos anos atrás “quando o próprio Jesus se submeteu a ser um bebê e banhou em lágrimas de bebê a Sua divindade" … e naquela noite, quando aquela Criança pequenina estava deitada na palha de Belém, começou a emancipação de sexo feminino.

Quando Ele cresceu e começou a ensinar o caminho da vida, Ele conduziu a mulher a um novo lugar nas relações humanas. Concedeu-lhe uma nova dignidade e a coroou com uma nova glória, de modo que, onde quer que o evangelho cristão foi durante dezenove séculos, as filhas de Maria foram respeitadas, honradas, lembradas, e amadas, pois os homens reconheceram que a feminilidade é algo sagrado e nobre, que as mulheres são de um barro mais fino... mais ligadas aos anjos de Deus e têm a função mais nobre que a vida possui. Onde quer que o cristianismo se espalhou, por mil e novecentos anos, homens se curvaram e as honraram.

Ficou para o vigésimo século, em nome do progresso, em nome da tolerância, em nome da sofisticação, em nome da liberdade, arrastá-la do seu trono e tentar torná-la como um homem.
Ela quis igualdade. Por mil e novecentos anos ela não havia sido igual – ela havia sido superior. Mas agora, disseram, ela quis igualdade, e para obtê-la, ela teve que se rebaixar. E então é que, em nome da tolerância sofisticada, os vícios do homem agora tornaram-se da mulher.
A tolerância do vigésimo século ganhou para a mulher o direito de ficar embriagada, o direito ter hálito alcoolizado, o direito de fumar, a trabalhar como um homem e agir como um homem – porque não é que ela é igual ao homem? Hoje chamam de “progresso”, mas amanhã, ó Guardas das Fontes, eles terão que reconhecer que isso não é progresso.

Nenhuma nação jamais fez qualquer progresso num rumo para baixo. Nenhum povo jamais tornou-se grande baixando seus padrões. Nenhum povo jamais tornou-se bom adotando uma moralidade mais frouxa. Não é progresso quando o tom moral é abaixado. É nada de progresso quando a pureza não é mais doce. Não é progresso quando o sexo feminino perde sua fragrância. Seja o que for, não é progresso!

Precisamos de Guardas das Fontes que compreendam que o que é politicamente correto pode não ser moralmente certo. Nossa nação necessita hoje de mulheres que nos levem de volta a uma antiga moralidade, a uma antiga decência, a uma antiga forma de pureza e doçura, se para nenhuma outra razão, então para o bem da próxima geração.

Esta geração viu um novo tipo de feminilidade emergir da confusão atordoada dos nossos dias. Temos hoje nos Estados Unidos um padrão de vida mais alto que em qualquer outro país, ou em qualquer outro tempo na história do mundo. Temos mais automóveis, mais cinemas, mais telefones, mais dinheiro, mais bandas, mais rádios, mais televisores, mais boates, mais crime, e mais divórcio que qualquer outra nação no mundo. Mães modernas querem que seus filhos gozem das vantagens desta nova era. Querem que, se possível, eles consigam um diploma de universidade para colocar na parede de seu quarto, e o que muitas delas consideram como igualmente importante – um convite para um clube social. Estão desesperadamente ansiosas para que suas filhas sejam populares, embora o preço desta popularidade talvez não seja calculado até que seja tarde demais. Em resumo, elas querem que seus filhos prosperem, mas a definição comum de sucesso, de acordo com os padrões de nossos dia, é sobretudo materialista.

O resultado de tudo isso é que a criança moderna é criada num lar que é decente, educado, confortável, mas, totalmente sem fé. Ao nosso redor, vivendo na própria sombra das nossas grandes igrejas e belas catedrais, crianças crescem sem um pingo de treinamento ou influência Cristã. Os pais de tais crianças normalmente abandonaram completamente a procura por qualquer âncora espiritual. A princípio, eles provavelmente tiveram algum tipo de idealismo vago quanto àquilo que seus filhos deveriam ser ensinados. Podem lembrar algo da instrução religiosa recebida quando eram crianças, e sentir que algo semelhante deveria ser passado às crianças de hoje. Mas não podem fazer, porque a verdade simples é que não têm nada a dar. Nossa tolerância moderna tirou a educação religiosa das escolas públicas. Nossa vida moderna e nossa irreligião moderna a tirou dos lares.

Então resta só um lugar onde pode ser obtido, e isso está na Escola Dominical, mas não está mais na moda ir à Escola Dominical. O resultado é que há muito pouca educação religiosa, e pais que nem tampouco tiveram, não podem dá-la a seus filhos – portanto, temos o caso dos “cegos conduzindo os cegos”, e tanto filhos como pais quase que certamente acabarão na vala da incerteza e incredulidade.

Quando você pensa na sua própria mãe, lembrando-se dela com amor e gratidão – em tenro amor ou saudade solitária, estou plenamente seguro que as memórias que aquecem e amolecem o seu coração não são em nada parecidas com as memórias que as crianças de hoje terão... Porque você, sem dúvida, está lembrando-se do aroma de goma fresca no avental da sua mãe ou o aroma de uma blusa recentemente passada, o aroma de pão fresco, a fragrância das violetas que ela tinha na blusa. Seria uma pena se tudo que se pudesse lembrar fosse o aroma de tabaco e o odor de cerveja no hálito dela!

O desafio da maternidade do vigésimo-século é tão antigo quanto a própria maternidade. Embora a típica mãe americana tenha vantagens que as mulheres dos pioneiros nunca experimentaram – vantagens materiais: educação, cultura, avanços da ciência e medicina; embora a mãe moderna saiba muito mais sobre esterilização, dietas, saúde, calorias, germes, drogas, remédios e vitaminas, que a mãe dela sabia, há um assunto sobre o qual ela sabe muito menos – e este é Deus.

O desafio moderno à maternidade é o desafio eterno – o de ser uma mulher temente a Deus. Até a frase soa estranho nos nossos ouvidos. Nós não a ouvimos hoje em dia. Ouvimos sobre outro tipo de mulher – mulheres belas, mulheres inteligentes, mulheres sofisticadas, mulheres de carreira, mulheres com talento, mulheres divorciadas, mas tão raramente ouvimos de uma mulher temente a Deus – como nem tampouco de um homem temente a Deus.

Acredito que mulheres chegam mais perto de cumprir seu papel dado por Deus no lar do que em qualquer outro lugar. É uma coisa muito mais nobre ser uma boa esposa, do que ser a Miss América. É uma realização maior estabelecer um lar cristão, do que produzir um romance de segunda categoria cheio de sujeira. No âmbito moral, é uma coisa muito superior ser antiquado, do que ser ultramoderno. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como segurar seus coquetéis e que perderam todas suas ilusões e sua fé. O mundo tem mulheres suficientes que sabem ser espertas. O que precisamos são mulheres dispostas a serem simples. O mundo tem mulheres o bastante que sabem como ser brilhantes. O que necessitamos são algumas que sejam corajosas. O mundo tem mulheres suficientes que são populares. Necessitamos mais daquelas que são puras. Necessitamos tanto de mulheres como de homens, que prefiram ser moralmente certos do que politicamente corretos.

Não nos enganemos – sem o cristianismo, sem educação cristã, sem os princípios de Cristo ensinados aos jovens, estamos simplesmente criando pagãos. Fisicamente, estarão perfeitos. Intelectualmente, serão brilhantes. Mas espiritualmente, serão pagãos. Que não nos enganemos. A escola não faz nenhum esforço para tentar ensinar os princípios de Cristo. A Igreja só não o pode fazer. Eles nunca podem ser ensinados o suficiente a uma criança, a menos que a mãe os conheça e os pratique todos os dias.

Se você mesmo não tem nenhuma vida de oração, é um gesto inútil obrigar seu filhos a fazer suas orações toda noite. Se você não entra numa igreja, é bastante vão enviar seu filho à Escola Dominical. Se você tiver o hábito de contar “mentirinhas”, será difícil ensinar seu filho a dizer a verdade. Se você contar coisas maliciosas sobre seus vizinhos e sobre outros membros da igreja, será difícil seu filho aprender o significado de bondade.

O desafio à maternidade do vigésimo-século – no final das contas – é para que as mães tenham uma experiência de Deus... uma realidade que elas possam passar adiante para seus filhos. Porque a mais nova das ciências começa a compreender, depois de um estudo dos ensinos de Cristo do ponto de vista da psicologia, que somente na medida em que o ser humano descobre e segue as eternas leis espirituais, é que irá encontrar a felicidade e contentamento que todos procuram.

Um pastor conta sobre sua ida a um hospital para visitar uma mãe cujo primeiro filho havia nascido. Era uma jovem totalmente moderna. O lar dela era bastante típico para jovens casados. "Quando entrei no quarto, ela estava sentada e escrevendo. 'Entra,' ela disse, sorrindo. 'Estou no meio da faxina, e eu quero sua ajuda'. Eu nunca tinha ouvido falar de uma mulher fazendo faxina enquanto estava numa cama de hospital. O sorriso dela era contagiante – parecia que ela havia descoberto uma nova e genial idéia. "'Tive uma oportunidade maravilhosa de pensar aqui,' ela começou, 'e me ajudaria a entender algumas coisas se pudesse conversar com o senhor.’ Ela baixou seu lápis e caderno, e dobrou as mãos. Então respirou fundo e começou: 'Desde que era menininha, eu odiava qualquer tipo de restrição. Eu sempre quis ser livre. Quando eu terminei o segundo grau, eu fiz um curso de administração e consegui um emprego – não porque necessitava de dinheiro – mas porque quis viver por conta própria. Antes que José e eu nos casássemos, dizíamos que nós não seriamos escravos um do outro. E depois que casamos, nosso apartamento tornou-se um quartel general para uma turma igual a nós. Nós não éramos realmente maus – apenas fizemos tudo aquilo que nos agradava'. Ela parou por um minuto e sorriu pesarosamente. 'Deus não significava muito para nós – Ignoramos Ele. Nenhum de nós queria filhos – ou pelo menos pensávamos que não queríamos. E quando soube que eu ia ter um bebê, eu tive medo'. Ela parou outra vez com olhar pensativo. 'Não é engraçado, as coisas que a gente pensava antes?’ Ela quase havia esquecido que eu estava lá – ela falava à menina que antigamente ela era antes de sua grande aventura. De repente, ela lembrou de mim 'Onde é que eu estava? Sim! Bem, as coisas estão diferentes agora. Eu não sou livre mais e eu não quero ser. E a primeira coisa que eu devo fazer é limpar a casa'. Aí ela levantou a folha de papel do caderno. 'Essa é minha lista de faxina. Veja, quando eu levar Bete da maternidade para casa comigo –nosso apartamento será o lar dela – não mais apenas o de José e eu. E não está pronto para ela agora. Certas coisas terão que ir – por causa de Bete. E tenho que fazer também uma faxina no meu coração e na minha mente. Não sou mais apenas eu, agora sou mãe da Bete. E isso significa que eu preciso de Deus. Eu não posso fazer meu trabalho sem Ele. Você poderia orar por Bete, José e eu, e pelo nosso novo lar'? Eu via nela todas as mães de hoje – mães em apartamentos minúsculos e em sítios solitários... em grandes edifícios e em casinhas de periferia, que estão enfrentando o desafio de todos os tempos - o de criar seus filhos no amor e conhecimento de Deus'. E parecia que estava vendo nosso Salvador – com os Seus braços repletos de crianças da Judéia distante – dizendo àquela mãe e a todas as mães – o velho convite tão necessário nestes dias: 'Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas'."

Acredito que esta geração de jovens tem coragem o suficiente para encarar o futuro desafiador. Acredito que seu idealismo não está morto. Acredito que elas têm a mesma coragem e a mesma devoção às coisas valiosas que suas avós tiveram. Tenho plena confiança que elas estão ansiosas para conservarem o melhor da nossa herança, e Deus sabe que, se perdemo-lo aqui neste país, será perdido para sempre. Acredito que as mulheres de hoje não descuidarão de suas responsabilidades. Eis a razão pela qual eu ousei falar tão francamente. Guardas das Fontes, nós queremos cumprimentá-las!

Pai, retire de nós a sofisticação de nossa idade e o ceticismo que veio, como geada, para congelar e enfraquecer a nossa fé. Oramos para um retorno daquela fé simples, aquela antiga confiança em Deus, que fortaleceu e engrandeceu os lares de nossos antepassados, que construíram esta terra boa e que, ao edificá-la, nos deixaram nossa herança. No nome forte de Jesus, nosso Senhor, nós fazemos esta oração, Amém.
[Traduzido por Dennis Downing para o site www.hermeneutica.com]

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