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May 24, 2010

O declínio da PCUSA

Até 1984, o maior ramo do presbiterianismo americano, a PCUSA, tinha alterado seu nome para United Presbyterian Church Of United States of America (UPCUSA), que experimentou um acentuado decréscimo no número de membros na segunda metade do século 20. Em 1983, como resultado da fusão com a Presbyterian Church in the U.S. (PCUS), denominada ramo sulista, que contava com mais de 800 mil membros à época, nasceu a atual PCUSA. Mas a curva continuou descendente. Veja o gráfico abaixo:


Igualmente, a candidatura ao ministério na PCUSA tem sido motivo de preocupação constante. Mesmo tendo aprovado a ordenação feminina na década de 60, e as mulheres já ultrapassarem o número de homens ordenados anualmente, a PCUSA tem percebido um decréscimo no número de candidatos (principalmente masculinos) ao ministério nos últimos anos, como demonstram os números abaixo:



Autor: Rev. Alceu Lourenço
Números obtidos diretamente no site da denominação: www.pcusa.org


May 21, 2010

“RE-IMAGINING”: O FEMINISMO RADICAL EM PELE DE CORDEIRO

As mulheres pós-modernas se reuniram em Minneapolis com a finalidade de "re-imaginar" a Deus, a igreja e a família. 700 delegadas estiveram presentes na conferência que ocorreu em 2003 e cerca de metade destas em 1998. Eram principalmente lideranças femininas das principais denominações associadas ao Conselho Mundial de Igrejas. A primeira conferência ocorreu sob os auspícios do Conselho Mundial de Igrejas dentro do tema “Uma Década de Solidariedade com as mulheres”.

Estas conferências feministas criadas na esteira das igrejas evangélicas Norte Americanas, produziram um grande abalo, mesmo entre as denominações mais complacentes que deram seu suporte financeiro aos eventos. A principal e mais importante denominação patrocinadora do primeiro e do segundo evento foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA) (
1), a Igreja Metodista Unida, a Igreja Luterana Evangélica da América e os Episcopais.

Para além do Ecumenismo
Por mais triste que possa ser, o movimento Re-Imagining (Re-imaginando Deus) não é uma adaptação inocente, feminista da mensagem Cristã para os tempos modernos. É, na verdade, um assalto aos fundamentos do Cristianismo de tal maneira a apresentá-lo com o neo-paganismo. Declarações oficiais, estão, o que não é de se surpreender, repletas de blasfêmias e irreverências na medida em que mesclam as mulheres glorificadas em sua própria sexualidade e vã sabedoria na tentativa de criar deusas às suas próprias imagens.


A agenda anti-cristã da conferência “… exalta toda e qualquer religião imaginável ou espiritualidade, exceto o Cristianismo bíblico e ortodoxo, e reconhece o poder de qualquer deidade, exceto o poder de Jesus Cristo” (2).

Vamos Re-imaginar
Quando alguém re-imagina Deus, então nada é sagrado, tudo está à disposição sobre a mesa para reconstrução. Verdade, realidade, instituições sociais, modos de comunicação, tudo se submete à análise corrosiva do subjetivismo pós-moderno. A expressão feminista desta reviravolta crítica religiosa foi manifestada nas duas Conferências Re-Imagining God (Re-Imaginando Deus). Aqui apresentamos algumas de suas conclusões sobre religião, Deus, Jesus, sexualidade e família:

Religião 
As pressuposições religiosas e filosóficas do movimento Re-Imagining são totalmente pós-modernas. Não há verdade absoluta e nem podemos conhecer a Deus, exceto pela experiência subjetiva. No entendimento do Cristianismo histórico sobre Deus e a revelação, que foram ali sumariamente descartados, o uso da imaginação na religião não encontra qualquer fundamento que possa prover segurança. O teólogo pós-moderno vê o homem tornar-se o mesmo que os pensadores pós-modernos seculares. Uma das conferencistas afirmou que: O evangelho do Re-Imagining é palatável às nossas pressuposições da ‘Nova Era’. Não há, por exemplo, pecado, vergonha, culpa, ou mesmo necessidade de salvação, não há qualquer chamado à santidade, não há necessidade a qualquer obediência, e nem mesmo uma vocação ao serviço” (3)

Deus 
A idéia de Deus haverá de ser mais manejável e moldável se Ele estiver despersonalizado. As feministas do Re-Imagining não somente reimaginam a Deus – Elas o desconstroem, o destroem, O levam abaixo, O demolem! No lugar de Deus elas o substituem pelo monismo da Nova Era.

Monismo 
O Monismo na verdade não é novo. Ele é encontrado nas filosofias pagãs juntamente com elementos das religiões orientais. Para as sacerdotisas de Minneapolis, seu deus é uma energia divina universal que permeia o mundo material, incluindo a humanidade divina. Parte do culto delas envolveu o curvar-se uma perante a outra para reconhecer a divindade mútua, tanto quanto o cantar regular do “Ó grande espírito, terra, vento e mar, tu está dentro de nós e ao nosso derredor.” Em 1998 na versão da Conferência Re-Imagining, este espírito Gnóstico foi mostrado nos programas impressos com declarações tais como: “ Eu encontrei Deus em mim mesma, e eu a amei. Eu a amei de maneira apaixonada e feroz.” Para a exclusão de Jesus e Deus o Pai (dois termos que soam tremendamente patriarcais), as orações eram então feitas a “Nossa criadora, Sophia.”. Sophia, evidentemente, é a palavra grega para sabedoria, e representa não somente a feminilização da deusa delas, mas revela a deusa como flúida, uma sabedoria intangível, dentro das pessoas e no próprio cosmos. O culto de si mesmo estava envolto em orações feitas à Sophia intuitiva.

Jesus
Na primeira conferência, Delores Williams do Seminário Teológico Union da cidade de Nova York (da PCUSA), produziu uma reação tempestuosa quando ela declarou “Eu sei que eu não preciso de qualquer teoria de expiação. Eu entendo que Jesus veio à vida e nos mostrou algo sobre a vida ... eu não penso que precisamos de pessoas penduradas em cruzes, sangue pingando e derramando e coisas nojentas como estas” (4). Na conferência de 1998, o ataque sobre a identidade de Jesus continuou: “Afinal, é necessário rompermos com a religião dos que nos escravizaram.” vociferou outra oradora, Carter Heyward. Sua resposta foi para que re-imaginemos Jesus Cristo. Heyward disse que foi um equívoco enfatizar “a singularidade da presença de Deus em Jesus”; “Não é a identidade de Jesus com Deus, como se Jesus de alguma forma pensasse a respeito de si mesmo como divino... Jesus realmente não era divino ... Jesus era humano como nós, e também como nós ele tinha uma infusão em Deus, com o espírito sagrado, e neste sentido ele era divino, e ele tinha uma certa suspeita desta sua divindade.” (5) Heyward afirmou o ponto de vista de que toda a vida é simplesmente uma emanação da realidade divina, significando que todas as pessoas
e coisas são essencialmente divinas e ninguém pode pretender ser única, nem mesmo Jesus. “Enquanto ninguém, nem mesmo Jesus, é divino por si ou em si mesmo, ou si mesma, todo mundo, tal como Jesus, é capaz de ser deus, e usar isto (deus) como um verbo... é isto que somos e faremos ... ser deus, e é exatamente esta que é a história de Jesus e nada mais.”

Sexualidade – 
Na conferência de 1993 as delegadas aplaudiram 100 de suas participantes que subiram ao palco para celebrar a suas identidades sexuais como lésbicas, bi-sexuais, ou transexuais. A líder da CLOUT, Melanie Morrison afirmou naquela convenção: “Nós estamos completamente cônscias que o mundo não é um lugar seguro para mulheres lésbicas, e muito menos a igreja é este lugar seguro.” CLOUT é a sigla em inglês para “Christian Lesbians Out Together.” – (Lésbicas Cristãs Unidas).

Família 
Parte da agenda sexual das feministas radicais na igreja é romper com a família tradicional. Isto porque as famílias tradicionais têm seus papéis como pai e mãe, marido e esposa. Mary Hunt é uma lésbica Católica Romana e co-fundadora da WATER, a “Women’s Alliance for Theology, Ethics, and Ritual.” – (Aliança das
Mulheres pela Teologia, Ética e Ritual.) Ela propôs na conferência Re-Imagining que a amizade de amor livre fosse substituída como uma metáfora no lugar da família. Ele explicou o que quis disser com isto: “... imagine relações sexuais entre amigos como a norma, jovens aprendendo a fazer amigos ao invés de namorar. Imagine a valorização da interação genital sexual em termos de como a amizade se aprofundaria e o prazer mútuo aumentaria. O prazer é nosso direito de nascença do qual temos sido roubados em nossa religiosidade patriarcal. Chegou o momento de clamarmos por um novo tipo de amizade... Um relacionamento humano responsável é um direito humano. Eu vislumbro amigos, não famílias, nadando em prazeres que merecemos porque nossos corpos são santos e nossa sexualidade é parte das riquezas que a criação nos oferece.” (6)

Delores Williams do Union Theological Seminary, (Seminário Teológico União da PCUSA), notória por sua rejeição da expiação de Cristo na conferência de 1993, disse ainda mais em 1998, tal como foi publicado: “As mulheres precisam criar comunidades onde as pessoas possam ser livres… um contexto do sagrado onde nenhuma sexualidade seja impura. No coração e na alma das deidades todos nós somos amados, e não importa com quem vamos para a cama.” (7)


Teologia Feminista
A teologia feminista do movimento Re-Imagining sublinha a experiência e o recontar das histórias da vida, especialmente histórias de abuso, repressão, e agressão. Afirma-se que as histórias feministas contadas são, na verdade, uma grande contribuição para a igreja. As histórias pessoais desafiam a teologia tradicional, com isto encorajando o abandono de absolutos morais e ao mesmo tempo incentivando a igreja a tornar a sua mensagem mais relacional. Este será, segundo ela, o único caminho para a “purificação e plenitude”.

Neste ambiente espera-se encontrar qualidades femininas, como o cuidado maternal, na teologia feminista. No entanto, o que mais se vê, tal como ocorre na Africanização do Cristianismo é a adaptação da mensagem e formas de fé das tradições religiosas locais, da mesma forma neste movimento – a feminilização do Cristianismo é encontrada. A bastardização da Santa Ceia é particularmente ofensiva, tanto numa como em outra conferência que tinha como objetivo focalizar a mensagem Re-Imagining ocorreu a santa ceia servida com “leite e mel”. Ouça as palavras litúrgicas que foram proferidas em 1998 no momento da “santa ceia”: “Este é o corpo de Deus para a purificação e limpeza da amargura do coração humano...” declarou Reverenda (Sally) Hill enquanto as mulheres passavam leite e mel misturados aos participantes. “Nós estamos vendo o poder sendo levantado da terra...” Juntas estamos fazendo nascer e dando à luz à Comunidade Re-Imagining que se estende a todos os cantos de nosso mundo!” (8)


Vozes discordantes
Nem todas as mulheres das principais denominações concordam com as radicais. Diane L. Knippers, presidente do “Institute on Religion and Democracy” (Instituto sobre Religião e Democracia), era uma das observadoras na conferência em 1998. Ela lamentou dizendo que: “Há uma tentativa de diminuir Re-Imagining como um tipo de show sem importância. Mas o movimento permanece tremendamente influente nas principais denominações como a vanguarda da teologia feminista, e como a tendência mais proeminente nos campus dos seminários hoje. A maioria das palestrantes do Reavivamento Re-Imagining são professoras nos nossos seminários ou trabalham para agências da igreja e suas idéias continuam sendo divulgadas” (9). Outra observadora na conferência de 1998, Sylvia Dooling de “Voices of Orthodox Women” (Vozes das Mulheres Ortodoxas) da PCUSA (Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América), concorda.

Ela conclui que Re-Imagining não é um movimento periférico; pelo contrário, é um movimento que cresce significativamente nas principais denominações. Re-Imagining abandonou a rica herança do Cristianismo bíblico por um relativismo e hedonismo pós-moderno. O resumo que ela faz é penetrante: “O evangelho do Re-Imagining não apresenta e não contém qualquer boa nova a ninguém, nele não há esperança. Sua mensagem é que tudo foi tão contaminado pelo sistema patriarcal que todas nós mulheres não devemos fazer outra coisa senão nos revoltarmos – e nos engajarmos numa revolução. Vá pelo mundo afora e desmantele todos os limites da fé histórica; agite as águas; espalhe a história da vitimização e da opressão. Diga a todos o quanto você foi abusada, afirme a todos o tamanho de seu ódio, e o quão solitária você se encontra. Esta é a verdade que a libertará. Conheça o seu corpo e o use de todas as formas que você decidir usá-lo – porque não há esta coisa de moralidade, não existem preceitos para uma vida santa. A filosofia dos Epicureus aqui abunda – “Coma, beba e faça sexo.” (10)

Conclusão
O movimento Re-Imagining não terá seu fim enquanto as principais denominações Norte-Americanas (especialmente a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América – PCUSA) bancarem estas conferências e promoverem seus proponentes dentro de suas agências denominacionais. Um comitê para o “Futuro do Movimento Re-Imagining” se encontrou em “Twin Cities” e anunciou a celebração do 10º aniversário da conferência que ocorreu em Junho de 2003, muitas das mesmas preletoras radicais foram convidadas. (11) Re-imaginar é como desejar o produto de sua imaginação num quadro negro. Re-imaginar a Deus e o Cristianismo é pintar a si mesmo como o centro neste quadro. Enquanto os verdadeiros crentes se enchem de justa indignação pelas pinturas blasfemas do movimento Re-Imagining, o próprio Deus nem sequer se move. De fato ele manifesta a sua indignação por cada uma destas afrontas, trazendo a estes seu justo juízo, nestes termos: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido (Cristo), dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles.” (12)

Enquanto isto, os crentes devem “disciplinar com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do Diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.” (13) Devemos estar confiantes, sabendo que “… as armas de nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (14)

Autor
: Christopher Lensch

Notas
:


1 A PCUSA contribuiu com mais de US$ 66 mil dólares para a conferência de 1993 e impôs uma taxa per capita para quem se inscreveu para a conferência de 1998.
2 Editorial por Harold S. Martin, “Paganismos na Conferência Re-Imangining em Minneapolis (1993), na revista Brethren Revival Fellowship Witness 29:3 (May/June 1994). 
3 Ibid.
4 Citado no Jornal Presbyterian Layman (Jan/Feb 1994) 10.
5 http://www.layman.org/layman/news/reimagining-revival.htm.
6 Citado no Jornal Presbyterian Layman (Jan/Feb 1994) 10-11.
10 Ibid.
11 O website de Re-Imagninig é www.reimagining.org.
12 Salmo 2:1-4.
13 2 Tim 2:25-26.
14 2 Cor 10:4-5. 

May 4, 2010

Um pastor transexual? O declínio de uma igreja


Erin Swenson abriu novos caminhos dentro dos grupos da fé cristã protestante predominante em 22 de outubro de 1996, quando o Presbitério da Grande Atlanta, numa votação de 186 para 161, manteve sua ordenação como pastor presbiteriano. Erin fizera transição de masculino para feminino em 1995/96, após 23 anos de ministério ordenado e, com a votação do Presbitério, em 1996 ele se tornou o primeiro ministro de grupo predominante a fazer uma transição de gênero permanecendo no cargo ordenado.

Erin nasceu Eric Karl Swenson em Buffalo, Nova York, em 1947. Ele se mudou para Atlanta, Georgia com sua família em 1957, freqüentando o colégio Sandy Springs, antes de entrar no Instituto de Tecnologia da Georgia em 1965. Conheceu sua esposa em 1967, e entrou Seminário Teológico de Columbia da Presbyterian Church USA (Igreja Presbiteriana dos EUA), em 1970, apenas quatro meses após o nascimento de sua primeira filha. Depois de se graduar com honra pela Columbia em 1973 e terminar um estágio clínico, Erin se tornou ministro de educação na 1ª Igreja Presbiteriana de Dalton, Georgia. Após o parto difícil de sua segunda filha, em 1976, que a deixou com graves deficiências, a família se mudou de volta para Atlanta, onde Erin concluiu uma pós-graduação em Aconselhamento Pastoral enquanto trabalhava como capelão da cínica do Centro Geórgia para Retardamento.

Erin se juntou à equipe de Psiquiatria Clínica e Centro para o Crescimento Pessoal de Atlanta em 1981 como psicoterapeuta clínico pastoral depois de concluir seu mestrado em Aconselhamento Pastoral no Seminário Teológico de Columbia. Em 1984, tornou-se Diretor do Centro de Cuidado Pastoral, um ministério conjunto da Igreja Presbiteriana de Peachtree e da Catedral Episcopal de São Filipe, em Atlanta. Erin foi co-fundador, com Karen Faulk, do Centro de Psicoterapia Brookwood em 1987, onde continuou clinicando até a sua transição de gênero em 1995. Em 1995, Erin foi ganhou o prêmio de Reconhecimento de Serviços ao Estado da Associação para o Casamento e Terapia Familiar da Geórgia por sua contribuição no avanço da legislação de licenciamento profissional da Geórgia. Ele também co-fundou e liderou por dez anos o Curso Pré-nupcial, um ministério da Diocese Episcopal de Atlanta, durante os quais cerca de 1.000 casais foram atendidos em preparação para a vida conjunta.

Ao estudar para seu doutorado, ele foi listado no Quem é Quem das Faculdades e Universidades da América, e completou seu Doutoramento em Serviços Psicológicos na Universidade de Columbia do Pacífico em 1989. A transição de gênero de Erin foi um período de turbulência pessoal para ele. Seu casamento terminou em 1995, na mesma época que o desafio na igreja estava começando. O seu atendimento clínico teve uma queda acentuada por causa da publicidade local de sua transição de gênero, e até ao final de 1996, ele conseguira tudo, mas estava desempregado. Ele começou a reconstrução lenta de seu aconselhamento especializando-se em questões de gênero e identidade de gênero para indivíduos e casais.

Em 1999, Erin foi co-fundador, com Raja Qasim, da Associação Sulina de Educação de Gênero (SAGE), uma agência educacional interreligiosa dedicada à prover educação de gênero para colégios, universidades, grupos médicos e organizações religiosas. Através da SAGE Erin tem apresentado seu programa por todo o país desde 1999, em formato grande ou pequeno, de Massachusetts até São Francisco. Em 1991, foi eleito para o Conselho da More Light Presbyterians, uma organização dedicada à inclusão plena das pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) na vida e no ministério da Presbyterian Church USA (Igreja Presbiteriana dos EUA).

Erin continua a manter um relacionamento cordial com o sua ex-esposa e suas duas filhas, assim como sua família. Em 2003, Erin se tornou o presidente da Comissão dos Ministérios da Saúde do Presbitério da Grande Atlanta. De acordo com Erin, "Meu ministério é trazer plena compreensão e compaixão, não apenas para as pessoas que são de gênero diferente, mas para todos que vivem em uma cultura onde rígidos papéis de gênero impõem expectativas insalubres e irreais para uma vida abundante."

(Esta declaração biográfica foi fornecida pelo próprio Erin Swenson)

April 22, 2010

A PCUSA e sua defesa do Aborto



O texto abaixo foi retirado do site da Presbyterian Church (USA) (http://www.pcusa.org/101/101-abortion.htm). As partes grifadas em vermelho serão comentadas logo abaixo do texto.

"Os presbiterianos têm lutado com a questão do aborto por mais de 30 anos, começando em 1970 quando a Assembléia Geral, a corte máxima da Igreja Presbiteriana (PCUSA) declarou que “a interrupção artificial ou induzida da gravidez é uma questão para uma decisão ética cuidadosa do paciente... e, portanto não deveria ser restringida pela lei...”(1) Nos anos seguintes a esta ação, a Assembléia Geral adotou uma política e tomou posições quanto ao assunto do aborto. 

Em 2006 a 217ª Assembléia Geral aprovou declaração que clarifica a posição da Igreja Presbiteriana (PCUSA) sobre gravidez problemática:

“Quando uma mulher individual encara a decisão sobre interromper a gravidez, a questão é intensamente pessoal, podendo ser manifesta de formas que não reflitam a retórica pública, ou que não se encaixem ordenadamente em diretrizes médicas, legais ou de regulamentações. Seres humanos são fortalecidos em oração pelo Espírito para fazerem escolhas morais significativas, incluindo a escolha sobre continuar ou terminar uma gravidez. As escolhas humanas não devem ser feitas num vácuo moral, mas devem ser baseadas nas Escrituras, na fé e na ética Cristã. Para qualquer decisão, somos responsáveis perante Deus, entretanto, mesmo quando erramos, Deus nos oferece seu perdão.” (2)

A 217ª Assembléia Geral (2006) reiterou o papel da igreja quanto a vidas de famílias e de indivíduos quando enfrentam questões de gestações problemáticas:

“A Igreja tem a responsabilidade de prover testemunho público e de oferecer orientação, aconselhamento e suporte aos que fazem ou interpretam leis e regulamentações públicas sobre aborto e gestações problemáticas. Os pastores têm o dever de aconselhar e orar pelos que enfrentam decisões difíceis sobre gestações problemáticas. Congregações têm o dever de orar por e dar suporte aos que enfrentam tais decisões, de dar suporte para mulheres e família para ajudar a tornar gestações indesejadas mais difíceis de ocorrer, e de prover suporte prático para todos que enfrentam o nascimento de uma criança com anomalias médicas, nascimento após estupro ou incesto, ou aqueles que enfrentam estresses de saúde, econômico ou qualquer outro tipo.” (3)

“A igreja também afirma o valor das crianças e a importância de orientar, proteger e advogar seu bem-estar. A igreja, portanto, aprecia o desafio que cada mulher e família enfrentam quando questões de bem-estar pessoal surgem nos estágios tardios de uma gravidez.”(4)

“Na vida e na morte pertencemos a Deus. A vida é um dom de Deus. Podemos não saber exatamente quando a vida humana começa, e ter um entendimento imperfeito de Deus como doador da vida e de nossa própria existência humana, mas ainda assim reconhecemos que a vida é preciosa a Deus e devemos protegê-la e preservá-la. Derivamos nosso entendimento de vida humana das Escrituras e da tradição reformada à luz da ciência, experiência humana, e razão guiada pelo Espírito Santo. Porque criados à imagem de Deus, os seres humanos são agentes morais, dotados pelo criador com a capacidade para fazer escolhas. Nossa tradição reformada reconhece que nem sempre as pessoas fazem escolhas morais, e o perdão é central para nossa fé. Na nossa tradição reformada, nós afirmamos que somente Deus é Senhor sobre a consciência – não o estado e nem a igreja. Como uma comunidade, a igreja desafia o fiel a exercitar sua responsabilidade como agente moral.” (5)

A respeito dos problemas que surgem em gestações em estágio adiantado, a 217ª Assembléia Geral (2006) adotou a seguinte posição:

“Nós afirmamos que as vidas dos bebês não nascidos viáveis – aqueles com desenvolvimento suficiente para sobreviver fora do útero se nascidos – devem ser preservadas e cuidadas, não abortadas. Em casos onde problemas quanto à vida e saúde da mãe surgem durante a gravidez, a igreja apóia esforços para proteger a vida e a saúde tanto da mãe quanto do bebê. Quando gestações devem ser interrompidas no final do período, incentivamos que levem ao nascimento do bebê com vida. Contamos com nossas igrejas para prover apoio pastoral e tangível para mulheres com gestações problemáticas e para cercar tais famílias com uma comunidade de cuidado. Afirmamos a adoção como uma provisão para mulheres que têm crianças das quais não podem cuidar, e pedimos a nossas igrejas que ajudem em buscar famílias cristas amorosas dispostas a adotar.”(6)

“Esta Assembléia Geral afirma esta declaração como sendo uma resposta cristã aos problemas que aparecem na gestação em estágio adiantado. Entendemos que este é consistente com a atual decisão da Assembléia Geral sobre Gestação Problemática e Aborto (1992), e substitui as declarações da Assembléia Geral de 2002 e 2003 sobre o aborto e a fase final da gravidez.” (7).

A 204ª Assembléia Geral (1992) adotou a mais compreensiva declaração sobre gravidez e aborto. O “Relatório do Comitê Especial sobre Gestação Problemática” tratou miríade de questões a fim de ajudar a guiar indivíduos e famílias que enfrentam gestações problemáticas e aborto. A seguir alguns trechos da determinação de 1992:

“Existe tanto acordo quanto desacordo sobre a questão básica do aborto. O Comitê [sobre Gestação Problemática e Aborto] concorda que não existem textos bíblicos que tratem expressamente sobre o tópico do aborto, mas que em sua totalidade as Escrituras Sagradas estão repletas de mensagens que advogam respeito pela mulher e criança antes e depois do nascimento. Portanto, a Igreja Presbiteriana (PCUSA) encoraja uma atmosfera de debate aberto e respeito mútuo para com a variedade de opiniões a respeito de questões relacionadas a problemas de gravidez e aborto.” (8)

ÁREAS DE ACORDO SUBSTANCIAL SOBRE A QUESTÃO DO ABORTO
A igreja deveria ser capaz de manter dentro de sua comunhão aqueles que, baseados no estudo das Escrituras e decisões consideradas em oração, chegarem a conclusões e ações diversas.

Gestações problemáticas são resultado de, e influenciadas por, diversas circunstâncias complicadas e insolúveis, de forma que nós não temos nem a sabedoria nem a autoridade para dirigir ou decidir cada situação.

Nós afirmamos a habilidade e a responsabilidade das mulheres, guiadas pelas Escrituras e pelo Espírito Santo, no contexto de suas comunidades de fé, em fazerem boas escolhas morais a respeito de gestações problemáticas.

Chamamos todos os Presbiterianos a trabalharem em prol de um decréscimo no número de gestações problemáticas, conseqüentemente diminuindo o número de abortos.

A decisão pensada de uma mulher em terminar uma gravidez pode ser moralmente aceitável, embora certamente não seja a única ou a exigida decisão. Possíveis situações que justifiquem incluiriam indicações médicas de severa deformidade física ou mental, concepção como resultado de estupro ou incesto, ou condições sob as quais a saúde física ou mental da mulher ou da criança estejam gravemente ameaçadas.

Incomodamo-nos com abortos que parecem ser feitos apenas por conveniência ou para aliviar a vergonha. Afirmamos que o aborto não deve ser usado como método de controle pré-natal.

Aborto não é moralmente aceitável apenas para escolha de gênero do bebê ou para obter partes do feto para transplante.

Nós rejeitamos o uso de violência e/ou linguagem abusiva em protesto ou apoio ao aborto.

A forte posição cristã é de que uma vez que toda vida é preciosa para Deus, devemos preservá-la e protegê-la. O aborto deve ser uma opção de última instância…


A comunidade cristã deve se preocupar e tratar as circunstâncias que levam uma mulher a considerar o aborto como a melhor opção disponível. Pobreza, realidades sociais injustas, sexismo, racismo e relações de amparo inadequadas podem levar uma mulher a ficar virtualmente incapaz de escolher livremente.”(9)
__________
O trecho acima e as áreas de acordo substancial sobre a questão do aborto têm sido a pedra fundamental para a atmosfera de livre debate e respeito mútuo para uma variedade de opiniões ao longo dos últimos 30 anos.

1.) Minutas da 182ª Assembléia Geral (1970), United Presbyterian Church in the U.S.A., p. 891
2.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
3.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
4.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
5.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
6.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
7.) Minutas da 217ª Assembléia Geral (2006), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 905
8.) Minutas da 204ª Assembléia Geral (1992), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 367-368, 372-374
9.) Minutas da 204ª Assembléia Geral (1992), Presbyterian Church (U.S.A.), p. 367-368, 372-374"
_______________

As posições acima mostram que a PCUSA é totalmente "Pro-Choice" (Pró-Escolha), isto é, deixa a cargo da consciência da mulher a decisão de abortar ou não. Esta posição é bem diferente da adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil, a saber, "Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante."

A PCUSA é membro do antigo "Religious Coalition for Abortion Rights - RCAR" (Coalisão Religiosa para os Direitos do Aborto) hoje chamado "Religious Coalition for Reproductive Choice - RCRC" (Coalisão Religiosa para a Escolha Reprodutiva), entidade pró-aborto, como pode ser verificado no site do RCRC - http://www.rcrc.org/about/members.cfm



April 20, 2010

Igrejas fiéis dizem: "Basta!"



Um grupo de cerca de 200 igrejas presbiterianas da PCUSA decidiu dizer "Basta!". Saíram da denominação, mesmo com o risco de perder todas as propriedades, visto terem chegado ao limite. Veja abaixo o que eles dizem de si mesmos:

"Bem-vindo à Associação de Igrejas Odres Novos (New Winwskins Association of Churches).

Nós somos um grupo de aproximadamente 200 Igrejas Presbiterianas espalhadas pela América (PCUSA) que crêem que temos recebido uma visão e aceitado o chamado para fazer diferença.

O que temos visto é um movimento do Espírito de Deus pelo mundo, o qual transcende linhas denominacionais e tem trazido milhões ao encontro de Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pela primeira vez. Vinho novo de uma nova fé em Cristo está sendo vertido do céu.

Nós queremos ser parte do que Deus está fazendo. Mas aqui em casa, uma linha de denominações se opõe com confusão teológica, compromisso ético e declínio numérico.

Nós estamos almejando uma igreja, portanto, que é teologicamente esclarecida e apaixonada porque é baseada em doutrinas essenciais compartilhadas com a ortodoxia histórica.

Nós almejamos uma igreja que está transbordando com compaixão porque nós estamos esclarecidos sobre a ética bíblica que nós compartilhamos.

Nós almejamos uma igreja que é missiologicamente dirigida. Nosso foco é ultrapassar, na semeadura do evangelho no mundo, e atuar além dos nossos muros.

Nós almejamos uma igreja reformada em seu sistema de governo a fim de servir, não impedir, nossa missão, a fim de aprofundar a confiança e a responsabilidade.


Fonte: http://www.newwineskinsassociation.com/about_us.html

April 12, 2010

Pastores Transexuais Presbiterianos



O título é chocante, mas graças a Deus não se refere à Igreja Presbiteriana do Brasil. Tratam-se de acontecimentos ligados à PCUSA, a maior denominação Presbiteriana dos EUA. Há tempos esta denominação tem se desviado dos caminhos da Escritura e se conformado com o mundo. Muito embora haja ali, ainda, alguns crentes fiéis tentando fazer resistência contra as heresias da denominação (http://www.layman.org) esta igreja tem andado a passos largos para a perdição. Veja abaixo alguns vídeos que comprovam isto:

Pb. "Sara" Herwig. Steve Herwig passou a perseguir o ministério em 2001, 7 anos depois de trocar o "Steve" por "Sara", através de uma cirurgia de mudança de sexo. Depois desta mudança, divorciou-se de sua esposa Billie Preston com quem teve uma filha. Em Setembro de 2002 ele foi aceito como candidato ao Ministério pela Primeira Igreja Presbiteriana de Waltham, Massachusetts.




Rev. "Erin" Swenson. Eric Karl Swenson mudou seu nome para Erin Katrina Swenson. Já era pastor quando decidiu parar de lutar contra o pecado. Em 1994 passou a tomar hormônios femininos e pediu à denominação o reconhecimento de sua nova identidade. Erin Swenson é pastora da PCUSA, atuante no presbitério Norte de Atlanta.





Embora a Assembléia Geral da Igreja não tenha aprovado a ordenação de homossexuais, parece que trata-se apenas de uma questão de tempo, pois vários concílios já têm aprovado o casamento gay em suas igrejas. Veja abaixo reportagem envolvendo o Presbitério de Baltimore, em Maryland.





No vídeo abaixo, veja o coral gay Chicago Gay Men's Chorus se apresentando na Igreja Presbiteriana de Lake View, em 2008.



Por fim, veja o movimento gay da PCUSA chamado More Light Presbyterians na Capital Pride Parade 2009, parada gay norte-americana.




February 29, 2008

A feminilização da Igreja


Em Julho de 2000, aconteceu a Assembléia Nacional das Mulheres Presbiterianas, em Kentucky, Estados Unidos. Neste evento, com mais de 6.000 mulheres participantes, houve, em muitos momentos a pregação fiel da Palavra, porém, a reunião também serviu de palco para apresentação de tendências teológicas muito estranhas. A figura acima, por exemplo, é a foto de um poster que estava sendo vendido na entrada da Assembléia de nome "Woman on the Cross" (Mulher na Cruz). Outro poster (ao lado) trazia a "Blessing in the name of Christa" (Bênção no nome de Crista". Uma reivindicação do "Voices of Sophia", movimento feminista da Presbyterian Church of United States of America (PCUSA), defendendo a igualdade de gênero até nas pessoas da Trindade. O "Voices of Sophia" http://www.voicesofsophia.wordpress.com está intimamente ligado ao "More Light Presbyterians", movimento homossexual que atua na PCUSA http://www.mlp.org/.

Pela graça de Deus, estas aberrações ainda não chegaram à Igreja Presbiteriana do Brasil. As mulheres de nossas Sociedades Auxiliadoras Femininas, espalhadas pelo país, são piedosas e tementes a Deus. Realizam um trabalho exemplar, sem necessitarem de ordenação pastoral. Aliás, nem querem, porque são fiéis à Palavra de Deus.

Todavia, há uma transformação ocorrendo em nossas igrejas. A feminilização de algumas áreas.

Na Liderança

Tem crescido pelo Brasil o número de pastoras, bispas e presbíteras. O aumento deste número não se deve a mais conhecimento bíblico do que tiveram nossos pais, mas sim ao argumento sociológico. Com o crescimento das oportunidades para as mulheres na sociedade, logo chegaram os defensores de que o ministério também deveria abrir oportunidades para as irmãs, mesmo sendo a Bíblia tão clara quanto a esta proibição.
Enquanto isso, na sociedade de uma forma geral, não são poucos os lares que têm na mulher o seu forte referencial. Maridos acuados, omissos e sem atuação no lar são encontrados em barracos, casas e mansões. Os reflexos deste comportamento na igreja são imediatos. É cada vez mais frequente o jargão "As mulheres fazem um excelente trabalho aqui na igreja, já os homens..."
Essa tendência da sociedade, repletida na igreja, faz com que a maioria dos cargos das igrejas sejam ocupados por mulheres. Assim, temos uma situação preocupante. Muitas vezes a fonte de ensino bíblico de um garoto, em casa, é uma mulher, a mãe, e, ao chegar na igreja, também serão mulheres que o ensinarão na Escola Dominical. Conclusão: Igreja é coisa de mulher.

Na Adoração

A adoração também tem sido feminilizada. Atingindo muito mais a emoção do que a razão, os cânticos atuais são bem próprios para atingir as mulheres, mas deixam uma lacuna grande na carência racional que o homem tem. Observe letras como "me derramar, dizer que te amo", "tu és formoso", "sentar no seu colo", etc... Letras românticas para expressar adoração a Cristo, que não é namorado, mas Senhor.

Esta moda romântica já foi denunciada no livro de Michael Horton "A Face de Deus". O autor mostra ali a influência do gnosticismo em hinos e cânticos individualistas e que valorizam a experiência ao invés do conhecimento. Esta deturpação tem ocorrido em muitas letras cantadas nas igrejas. Despreza-se a transcendência de Deus, isto é, o fato de ele ser Deus, superior às criaturas, majestoso e sublime, e supervaloriza-se a imanência, com frases como "quero tocar-te", "quero sentir teu calor", "beijar tua face". Faz-se uma caricatura de Deus, que é tanto transcendente quanto imanente.

É urgente, portanto, que as igrejas atentem para o que estão cantando. Jesus Cristo é Deus, não namorado. É preciso resgatar as letras que exaltam a majestade de Deus, sua santidade, a obra redentora do Filho e a gloriosa esperança do porvir.

Concluindo, precisamos rever esta situação, a começar do resgate de uma adoração mais racional que emocional e do comprometimento de homens que ocupem os cargos de liderança da Igreja. Seria muito importante que homens fossem professores de Escola Dominical, ensinando crianças e adolescentes. Os pequeninos precisam de referenciais masculinos de fé.

Assim, erguei-vos homens! Cristo quer-vos de pé!

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