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December 17, 2018

18 razões para o Cristão não ser Vegano



O Veganismo é um conjunto de práticas focadas nos direitos dos animais que, por consequência, adota uma dieta baseada em vegetais, livre de todos os alimentos de origem animal, como: carne, laticínios, ovos e mel, bem como produtos como o couro e qualquer produto testado em animais.

O vegano não deve usar artigos de peles, couro, lã, seda, camurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pelos, marfim etc.), pois implicam a morte ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc).

Veganos fazem uso da dieta vegetariana estrita, ou seja, excluem, da sua alimentação, carnes e embutidos (enchidos), banha, vísceras, músculos, gelatina, peles, cartilagens, lacticínios, ovos e ovas, insetos, mel e derivados, frutos do mar e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, inclusive industrializados, que não contenha ingredientes que dependam de uso animal em sua produção.

Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas, zoológicos ou qualquer coisa que explore os animais de algum modo, também são boicotados pelos veganos pois estas práticas implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.

Veganos não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "desporto" que envolva animais.

Diante de tantas proibições, a pergunta a ser feita é: Pode o cristão se submeter a estas exigências? Deus exige isso de seus filhos? A resposta é não por, pelo menos, 18 motivos.

1. Deus autorizou seu povo a comer carne (Gn 9.3; At 11.5-9);

2. O povo de Deus, no Antigo Testamento, sempre comeu carne de boi, ovelha, cabra e outros animais (Jz 6.20; 1Sm 28.24,25; 1Re 4.23; Am 6.4);

3. O povo de Deus, no Novo Testamento, também comia carne bovina (Mt 22.4; Lc 15.30);

4. O povo de Deus comia carne de peixe (Nm 11.5; Ec 9.12; Ez 47.10; Mt 4.18; Lc 11.11);

5. Jesus alimentou a multidão com pão e carne de peixe (Mt 15.37; Mc 6.42);

6. Gafanhotos eram comidos (Lv 11.21,22; Mt 3.4; Mc 1.6);

7. Aves eram parte da alimentação (Êx 16.12,13; Nm 11.18-20,32,33; 1Re 4.23; 1Sm 26.20);

8. O povo de Deus bebia leite (Dt 32.14; Jó 20.17; Jó 21.24; Pv 27.27; Ct 4.11);

9. O povo de Deus bebia mel (1Sm 14.27; 2Sm 17.29; Ct 4.11; Sl 19.10; Pv 16.24; Mt 3.4; Mc 1.6);

10. As descrições bíblicas de uma terra prometida são de “terra que mana leite e mel” (Ex 3.8,17; 13.5; 33.3; Lv 20.24; Nm 13.27);

11. Deus usou e ordenou o uso de peles de animais (Gn 3.21; Ex 25.5; Nm 31.20; Hb 11.37);

12. Homens de Deus como Elias e João batista usavam couro (2Re 1.8; Mt 3.4; Mc 1.6);

13. A seda também é permitida por Deus nas Escrituras (Ez 16.10; Ez 16.13; Ap 18.12);

14. A descrição da nova Jerusalém é de portas feitas de pérola (Ap 21.21);

15. Tanto a caça quanto a pesca são atividades permitidas por Deus (Gn 25.28; 27.3,5; Pv 12.27; Ez 47.10; Mt 4.18; Mt 13.48; Lc 5.4-6);

16. Animais eram usados tanto nos sacrifícios, quanto na agricultura, quanto nas guerras (2Re 6.17, Lc 9.62);

17. Os anjos, em corpos humanos, se alimentaram de coalhada, leite e carne bovina (Gn 18.8);

18. Jesus se alimentava de carne de peixe (Lc 24.42,43), mel (Lc 24.43); pão (Mt 26.26); carne de cordeiro (Êx 12.3) e, muito provavelmente, como todo judeu, de queijo de cabra, ovos, azeitonas, trigo, cevada, lentilhas, tâmaras, melõe, pepinos, romãs, e uvas passas.

O que está na base do Veganismo é a ideia de que o sofrimento animal não é permitido sob hipótese alguma. A vida animal é sagrada. Em um mundo vegano ideal, os animais morreriam de velhice.

Conquanto cristãos tenham o dever de cuidar da criação de Deus (Gn 1.28), Deus colocou os animais abaixo dos seres humanos. O que o paganismo fez, no passado, foi inverter esta ordem “adorando e servindo a criatura em lugar do Criador” (Rm 1.25). O que a Ecologia (e agora o Veganismo) estão fazendo é ressuscitar o paganismo colocando a natureza como o próprio Deus e divinizando os animais. Assim, cristãos devem perceber que não se trata apenas de uma inocente dieta para cuidado da saúde, mas de uma filosofia que inverte os ensinos da Palavra de Deus e que produz a idolatria da criação.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5.1) “Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens?” (Cl 2.20-22). Foge destes que “exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.” (1Tm 4.3-5) “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1Co 10.31)

June 11, 2010

Nada Mais Importa!


Essas palavras nos mostram que estamos diante de um acontecimento mais importante que se possa pensar. Alguns poetas já tentaram descrever o momento presente como o mais importante de todos, e ele tem apenas a duração do instante que passa, doce pássaro do agora, que quando se dá por ele, já voou, para nunca mais voltar. (Mário Quintana)

Outros ainda crêem que o melhor ficou para trás e se arriscam a dizer que as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão. (Carlos Drumond de Andrade)

E há, claro, os que têm esperança que o melhor ainda está por vir nessa vida, por isso, para eles quem sempre vence é o porvir. (Castro Alves)

A frase do título, entretanto, realça o momento pelo qual todos esperam por quatro anos, passam o mês realmente concentrados na realidade de que nada mais importa e, já que daqui a quatro anos o torneio será no Brasil, de fato nada mais importa além da Copa do Mundo de Futebol da FIFA.

Talvez você também esteja imbuído dessa ‘verdade’ e tenha se preparado para fazer aquilo que boa parte do mundo faz: colecionar o álbum de figurinhas, conhecer a escalação completa, torcer, abraçar, chorar e gritar como se cada pessoa que se senta ao seu lado no momento mágico do “gooooool” fosse seu melhor amigo, o mais chegado irmão.

O fato de ser na África do Sul pós-Mandela traz um toque especial ao ideal humanitário do fim da segregação racial, mostrando como o grande deus-futebol tem a solução para a verdadeira promoção da paz e da alegria nesse mundo tão mau.

Tudo parece muito bonito; entretanto, precisamos analisar como crentes, qual deve ser o nosso compromisso com a Copa do Mundo. Também sou brasileiro, gosto muito de futebol, estou tentando completar o álbum de figurinhas com meus filhos e espero que o Brasil jogue com raça e ganhe cada jogo; mas qual é o limite razoável dessas coisas e como devemos agir? Espero que aqui possamos ver algumas questões bem práticas!

Em primeiro lugar, precisamos nos questionar se esse amor à seleção (ou ao futebol) é um patriotismo sadio ou uma idolatria assumida. Vejamos, por exemplo, se não nos preparamos para quebrar o Dia do Senhor desde já construindo no nosso coração idólatra algumas auto-justificativas ou defesas: o jogo não é no horário do culto... é melhor assistir do que não assistir querendo, pois é pecado do mesmo jeito... ah, essa coisa de Dia do Senhor é farisaísmo (ou outro ismo qualquer).

Outro questionamento que devemos fazer diante do espelho é se a irmandade ocasionada pelo futebol não expõe como nossa situação na Igreja é de profunda fragilidade. A camisa amarela nos une mais que o sangue carmesim do Salvador no Calvário, o grito de gol nos emociona mais que o expirar na cruz, o sorriso de Kaká nos é mais caro que o choro de Jesus e isso fica claro quando não temos nem de perto o mesmo tipo de emoção e alegria quando cultuamos a Deus do que quando cultuamos ao time de Dunga.

Quando formos crentes de verdade, poderemos chegar no dia da final de uma copa do mundo entre Brasil e Argentina e, mesmo com o jogo marcado para o horário do culto, podermos nos ajuntar com os verdadeiros irmãos e, levantando nossas mãos em comemoração de reverente adoração, sairmos desse lugar com uma convicção no nosso coração: É culto a Deus, é Dia do Senhor, Nada Mais Importa!

Pr. Samuel Vitalino

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