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August 8, 2018

Refutando a Pastora Abortista com 11 Argumentos



No dia 06/08/18 a pastora Lusmarina Campos, representando o Instituto de Estudos da Religião (ISER) do Rio de Janeiro, defendeu a descriminalização do aborto no Brasil na Audiência pública do STF. Impregnada de teologia liberal, ela distorceu totalmente o ensino bíblico a fim de validar sua posição favorável ao aborto. Alisto abaixo 11 argumentos em refutação ao seu discurso.
1. Ela disse que “os principais argumentos levantados contra a descriminalização do aborto são religiosos”. De fato, para um cristão verdadeiro, o principal argumento contrário ao aborto é que a vida é sagrada, porque não pertence a nós, mas a Deus. Porém, é falacioso dizer que os melhores argumentos são religiosos, como se fosse uma discussão restrita a este campo. É conhecido e divulgado que juristas, biólogos, médicos e cientistas em geral se opõem ao aborto por questões humanitárias, de defesa da vida e dos direitos do nascituro.
2. Ela defendeu que a ideologia de gênero é sua chave de leitura com a qual ela interpreta a Bíblia. Eu diria que isso explica todo o seu discurso. Quando alguém usa óculos com lentes sujas, tudo o que se vê fica imundo. Quando se assume uma chave hermenêutica social para interpretar a Bíblia, constrói-se uma leitura enviesada da Palavra de Deus, uma caricatura monstruosa. A Igreja Reformada sempre teve a própria Bíblia como chave hermenêutica. É o princípio da “analogia da fé. Quem nos ensina este princípio é o próprio Senhor Jesus. Quando tentado por Satanás com textos bíblicos, sua arma de interpretação correta foi a própria Palavra de Deus.
3. A abortista defendeu que em Êxodo 21.22 o feto não é considerado um ser vivo, pois, na morte acidental descrita no versículo é requerida apenas uma indenização e não a vida do assassino. Este texto é bastante utilizado por abortistas e o argumento é facilmente refutado quando se vai ao texto hebraico. Ali, a melhor tradução para o hebraico yatsa não é aborto, mas saída. É o mesmo verbo utilizado em Gênesis 25 para descrever o nascimento de Esaú e Jacó: “Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pêlo; por isso, lhe chamaram Esaú. Depois, nasceu [saiu] o irmão; segurava com a mão o calcanhar de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó.” (Gn 25.25,26). É por isso que as versões NKJV e a NIV traduzem o texto não como “aborte” mas “der à luz prematuramente”, ficando assim: “Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramente, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes.” (NIV)
4. Ela defendeu que, em Números 5, há o relato de prática autorizada de aborto, por parte de um sacerdote israelita. Eu te convido a ir até Números 5.11 a 31 e ler com seus próprios olhos. Não há nada relacionado com aborto. O texto mostra o ritual que deveria ser feito para o caso de mulheres adúlteras contra as quais não se tivesse recolhido provas (v. 13). O rito consistia em se misturar o pó do tabernáculo em água santificada (v. 17) e, mediante as palavras de julgamento do sacerdote, fazer a mulher beber a água. Se a mulher bebesse a água amarga e fosse adúltera seu ventre se incharia e sua coxa descairia (v. 27). Tudo indica que ficaria estéril também porque, no versículo 28 é registrado “Se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então, será livre e conceberá.” Note, todavia, que em nenhuma parte do castigo é dito que haveria um aborto.
5. Disse a abortista: “O aborto não é considerado crime ou pecado na Bíblia.” Ora, aborto é o ato de cessar uma vida, logo, é assassinato. Isso é claríssimo no ensino bíblico. A defesa da abortista caminhou no rumo de fazer do aborto um ato sem importância para Deus. Isso contradiz, por exemplo, Oséias 9.14, quando a maldição de Deus sobre Efraim incluía o aborto dos filhos: “Ó Senhor, que darás a eles? Dá-lhes ventres que abortem e seios ressecados.” (NVI). Em contraposição, a bênção de Deus para o povo que adentrava Canaã previa ausência de abortos: “Na tua terra, não haverá mulher que aborte, nem estéril; completarei o número dos teus dias.” (Êx 23.26)
6. Disse a abortista: “Não há determinação bíblica acerca de quando a vida começa. O único texto que faz referência a um embrião é o Salmo 139.16.” De propósito, ela desconsiderou vários textos que apontam para vida intra uterina. Veja alguns:
“Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse: Se é assim, por que vivo eu? E consultou ao Senhor.” Gênesis 25.22
“Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão...” Gênesis 25.23
“... porquanto o menino será nazireu consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar a Israel do poder dos filisteus” Juízes 13.5
“... porque o menino será nazireu consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia de sua morte” Juízes 13.7
“Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe...” Juízes 16.17
“As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram, porém, agora, queres devorar-me. Lembra-te de que me formaste como em barro; e queres, agora, reduzir-me a pó? Porventura, não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste. Vida me concedeste na tua benevolência, e o teu cuidado a mim me guardou.” Jó 10.8-12
“Aquele que me formou no ventre materno não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?” Jó 31.15
“A ti me entreguei desde o meu nascimento; desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus” Salmo 22.10
“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe” Salmo 139.13-16.
“... porque eu sabia que procederias mui perfidamente e eras chamado de transgressor desde o ventre materno.” Isaías 48.8
“Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos de longe, escutai! O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome.” Isaías 49.1
“Mas agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo...” Isaías 49.5
Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. Jeremias 1.5
“Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.” Lucas 1.15
“Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim.” Lucas 1.41-44
7. A defensora do aborto disse que “o não matarás não tinha caráter nem aplicação universal. Podia se matar estrangeiros, mulheres adúlteras e inimigos de Israel.” Logo, a conclusão inevitável é que matar não é pecado. Desconsiderou a teóloga que Deus é o dono da vida. “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir.” (1Sm 2.6). Ele tem todo o direito de dizer quem vai viver e quem vai morrer. Quando ele dava ordens para que o exército de Israel acabasse com uma cidade, era a sua ira santa que estava em ação. Não morriam inocentes. Geralmente, Deus exterminava povos iníquos por esse expediente. Porém, isso de forma alguma invalidava o “não matarás”. Aliás, muito antes da promulgação do mandamento, registrado em Êxodo 20, Deus já havia estabelecido que “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.” (Gn 9.6). Muito tempo depois, Jesus mostrou que o “não matarás” não apenas estava em pleno vigor como resgatou o espírito da lei tornando o mandamento ainda mais amplo: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mt 5.21,22).
8. Lusmarina Campos disse que as mulheres “tinham sido parte integral do movimento de Jesus e de sua liderança, no entanto, ao se tornar religião do império romano, o Cristianismo fechou-se para as mulheres.” Mais uma afirmação desprovida de base bíblica e histórica. O Novo Testamento relata que muitas mulheres seguiam Jesus para o servirem (Mt 27.55), porém, não mostra estas mulheres participando da liderança da igreja, como afirma Lusmarina. Basta recordar que, mesmo com mulheres o acompanhando, Jesus escolheu 12 homens para serem apóstolos, colunas de sua igreja. Teria sido Jesus um machista ou ele estava apenas seguindo uma norma criacional (1Co 11.8,9) de o homem ser o cabeça?
9. Disse a abortista: “O único com poder de julgar é Deus e Deus é graça e amor incondicional. A ordenação sacerdotal não nos dá o poder de julgar.” Se os discípulos de Cristo não podem julgar, por que o apóstolo Paulo escreveu o que segue? “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” (1Co 6.2,3) O próprio Senhor Jesus nos orientou a julgar e, na falta de arrependimento, excluir membros da igreja em Mateus 18.17: “E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.” Aliás, na sequência do texto, quando Jesus fala que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” é uma referência aos julgamentos vétero-testamentários, onde era necessária a presença de duas ou três testemunhas para a condenação de alguém (Dt 17.6, 19.15).
10. Para tranquilizar a consciência das mulheres que já praticaram um aborto, a teóloga afirmou que Jesus defendeu a mulher adúltera e não a condenou. Ignorou, porém, a teóloga, a continuação do versículo “vai e não peques mais” (Jo 8.11). Jesus não aprovou o pecado da mulher adúltera. Tanto não aprovou que a exortou. O que Jesus não fez foi permitir o seu apedrejamento, visto que o processo não estava sendo justo. Onde estava o homem que havia sido pego com ela? Por que não foi trazido? A intenção dos escribas e fariseus não era a de fazer justiça, mas a de provocar Jesus a um erro de julgamento “para terem de que o acusar” (Jo 8.6). Percebendo a armadilha, Jesus os desmascarou. A defensora do aborto, ao usar este texto, ignora totalmente o contexto e tenta fazer de Jesus um homem injusto, que tolera pecados.
11. Lusmarina Campos terminou seu discurso afirmando que “é o patriarcado eclesiástico que quer fazer as mulheres acreditarem que elas se tornam assassinas quando decidem abortar.” Não é a Bíblia e nem Deus. Deveria a teóloga retornar aos princípios básicos da teologia para aprender que a vida humana é sagrada. Não pertence a nós, pertence ao Criador. Deus fez homem e mulher de modo singular, diferente do restante da criação. Primeiro, soprando em suas narinas o fôlego da vida (Gn 2.7). Nenhum animal teve este privilégio. Segundo, colocando toda a criação debaixo do domínio do homem (Gn 2.26). Terceiro, criando homem e mulher à sua própria imagem e semelhança (Gn 1.26,27). Os animais foram criados “segundo a sua espécie”, todos de uma só vez. Já o ser humano foi uma criação única, à imagem e semelhança do Criador. No momento da criação do homem a Trindade se reuniu e deliberou: “Façamos o homem à nossa imagem.” Atentar contra a vida do meu semelhante é, em primeira instância, atentar contra Deus, pois o meu próximo carrega consigo a imagem e a semelhança do Criador. Por consequência, no aborto a vítima é uma criança portadora da imagem e semelhança de Deus. É um crime contra Deus.
Concluo lamentando que a Palavra de Deus tenha sido distorcida para defender um grave pecado perante o Senhor. Assim:

AFIRMAMOS que aborto é assassinato aos olhos de Deus. A vida é sagrada e começa na concepção.
REJEITAMOS o discurso falacioso e enganador de Lusmarina Campos. A ela cabe a repreensão de nosso Senhor Jesus: "Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco." (Mt 15.14)
EXORTAMOS as mulheres que já provocaram aborto ao arrependimento. Deus não rejeita quem vai a ele com coração quebrantado e arrependido (Sl 51.17).

August 26, 2016

3 Razões para o Cristão ser Absolutamente Contrário ao Aborto


Estima-se que mais de 50 milhões de abortos são realizados no mundo, por ano. Isso é mais de 8 vezes o número de judeus que morreram no holocausto nazista, que foi de 6 milhões. O genocídio nazista foi uma mancha na história da humanidade, sem dúvida. Mas o que dizer do assassinato de milhões de crianças indefesas? Mais: o que dizer de cristãos que se dizem discípulos de Jesus e fazem apologia do aborto? Para responder estas questões exponho abaixo 3 motivos pelos quais o cristão deve ser radicalmente contrário ao aborto:


1º A Sacralidade da Vida

A vida humana é sagrada. Não pertence a nós, pertence ao Criador. Deus fez homem e mulher de modo singular, diferente do restante da criação. Primeiro, soprando em suas narinas o fôlego da vida (Gn 2.7). Nenhum animal teve este privilégio. Segundo, colocando toda a criação debaixo do domínio do homem: Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, etc (Gn 2.26). Terceiro, criando homem e mulher à sua própria imagem e semelhança (Gn 1.26,27). Os animais foram criados “segundo a sua espécie”, todos de uma só vez. Já o ser humano foi uma criação única, à imagem e semelhança do Criador. No momento da criação do homem a Trindade se reúne e delibera (no plural): Façamos o homem à nossa imagem. Veja os textos abaixo. Eu grifei as expressões que dignificam e sacralizam a vida humana.

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1.26,27

“Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados.” Gênesis 5.1,2

“Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem.” Gênesis 9.6

“... que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.” Salmo 8.4,5

“... o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória de Deus” 1 Coríntios 11.7

“Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.” Tiago 3.9

Repare em Gênesis 9.6 o motivo pelo qual nós não podemos tirar a vida de alguém: “porque Deus fez o homem segundo a sua imagem”. Por isso, não podemos tirar a vida do próximo. Atentar contra a vida do meu semelhante é, em primeira instância, atentar contra Deus, pois o meu próximo carrega consigo a imagem e a semelhança do Criador.

Por consequência, quando um aborto é realizado, a vítima do assassinato é uma criança que traz em si a imagem e semelhança de Deus. Isso é sério.


2º A Antiguidade da Vida

Este assunto sempre suscita a pergunta: Quando começa a vida? A ciência não tem uma resposta consensual. Há aqueles que admitem começar na fecundação; há os que apontam para o período entre o 7º e o 10º dia, quando ocorre a fixação do óvulo fecundado no útero; há os que defendem começar na 3ª semana de gestação, quando o embrião pode se dividir dando origem a outros indivíduos e, por fim, há os que marcam o início da vida somente após a 8ª semana de gravidez, com o início da atividade cerebral.

O curioso é que quando a ciência encontra uma bactéria na lua a considera como vida, sem hesitar. Curioso também é que a ciência não tem valores absolutos. O que é verdade hoje pode não ser amanhã. Portanto, é necessário cautela.

Neste assunto, o referencial mais seguro é a Palavra de Deus. Nela nós temos evidências de que a vida começa na fecundação. Veja os textos abaixo que mostram vida já no ventre das mães:

Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse: Se é assim, por que vivo eu? E consultou ao Senhor.” Gênesis 25.22

“Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão...” Gênesis 25.23

“... porquanto o menino será nazireu consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe; e ele começará a livrar a Israel do poder dos filisteus” Juízes 13.5

“... porque o menino será nazireu consagrado a Deus, desde o ventre materno até ao dia de sua morte” Juízes 13.7

“Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe...” Juízes 16.17

“As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram, porém, agora, queres devorar-me. Lembra-te de que me formaste como em barro; e queres, agora, reduzir-me a pó? Porventura, não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste. Vida me concedeste na tua benevolência, e o teu cuidado a mim me guardou.” Jó 10.8-12
“Aquele que me formou no ventre materno não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?” Jó 31.15

“A ti me entreguei desde o meu nascimento; desde o ventre de minha mãe, tu és meu Deus” Salmo 22.10

“Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” Salmo 51.5

 “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre seu galardão” Salmo 127.3.

“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe” Salmo 139.13-16.

“Assim diz o Senhor, que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajuda: Não temas, ó Jacó, servo meu, ó amado, a quem escolhi.” Isaías 44.2

“Assim diz o Senhor, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra...” Isaías 44.24

“Ouvi-me, ó casa de Jacó e todo o restante da casa de Israel; vós, a quem desde o nascimento carrego e levo nos braços desde o ventre materno.” Isaías 46.3

“... porque eu sabia que procederias mui perfidamente e eras chamado de transgressor desde o ventre materno.” Isaías 48.8

“Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos de longe, escutai! O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome.” Isaías 49.1

“Mas agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo...” Isaías 49.5

Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. Jeremias 1.5

“Por que não me matou Deus no ventre materno? Por que minha mãe não foi minha sepultura? Ou não permaneceu grávida perpetuamente?” Jeremias 20.17

No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão; no vigor da sua idade, lutou com Deus” Oséias 12.3

“Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.” Lucas 1.15

“Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim.” Lucas 1.41-44

Repare que os textos não deixam dúvida de que a vida começa no ventre materno. Portanto, pílulas do dia seguinte ou qualquer outro método abortivo atentam contra uma vida que já está presente, conhecida e criada por Deus.


3º A Prioridade da Vida

Não matarás” Êxodo 20.13

Se homens brigarem e ferirem uma mulher grávida, e ela der à luz prematuramen­te, não havendo, porém, nenhum dano sério, o ofensor pagará a indenização que o marido daquela mulher exigir, conforme a determinação dos juízes. Êxodo 21.22 (NIV)

Quem matar alguém será morto. Mas quem matar um animal o restituirá: igual por igual” Levítico 24.17,18

Dentro deste tema encontramos a atual legislação brasileira autorizando o aborto em 3 situações específicas:

1. Risco de morte da mãe.

Creio que esta seja a única possibilidade de um cristão verdadeiro concordar com o aborto. Todavia, os casos desta natureza são raríssimos hoje em dia, por conta do avanço da medicina.

A medicina atual já tem condições de retirar, de forma prematura, o feto que oferece risco à vida da mãe e dar a ele boas condições de sobrevivência. Em 2009, em Pernambuco, uma menina de 9 anos de idade ficou grávida e, imediatamente, as autoridades médicas da região indicaram e promoveram o aborto dos gêmeos de 4 meses de vida que estavam no ventre da menina. A alegação era de que a menina gestante corria risco de morrer por ter apenas 9 anos de idade. Se eles tivessem pesquisado um pouco antes de assassinar os gêmeos indefesos teriam descoberto a história da peruana Lina Medina que deu à luz ao seu primeiro filho aos 5 anos de idade e isso em 1939. Há registros de muitas outras meninas de 8, 9 e 10 anos, em situações semelhantes, que não abortaram e não morreram.

2. Gestação proveniente de estupro.

O movimento feminista insiste que a mulher é dona do seu próprio corpo e que tem total direito sobre ele. Isso lhe dá total direito ao aborto, principalmente, no caso de um estupro. A cristã verdadeira saberá que, primeiro, o corpo não pertence a nós. O corpo e a vida são propriedades de Deus. Eis a razão porque o suicídio é um pecado (e crime em alguns países).

Mesmo na situação crítica de um estupro, a mãe não tem o direito de assassinar a criança inocente que não tem culpa alguma do ato violento sofrido pela mãe. Em casos assim, o melhor caminho é dar prosseguimento à gravidez, cuidando desta mãe e, se no nascimento da criança ela não tiver condições de cuidar deste filho, submetê-lo a alguém que queira cuidar.
           
Sei que as feministas que leem este texto devem estar revoltadas dizendo: Mas e a vida da mulher que foi estuprada? Ela não tem direitos? Como ela vai viver com esta dor? Ora, a resposta é que uma dor emocional é menor que um assassinato. Ambos são difíceis, mas assassinar uma criança inocente nunca será o caminho.

Cuidemos do trauma emocional da mãe, vítima de um estupro, mas não cometamos um mal ainda maior que é assassinar uma criança que não tem nada a ver com este mundo violento.

Aliás, pensando nesta argumentação feminista de que o que importa é o sentimento emocional desesperador da mulher, eu gostaria de propor um teste:

Imagine que você tem na sua frente uma mesa com 2 botões e, do outro lado da mesa, uma mulher e uma criança. Você, obrigatoriamente, tem que apertar um dos botões. Se você apertar o botão azul a mulher é estuprada. Se você apertar o botão vermelho a criança leva um tiro na cabeça. Qual botão você apertaria?

É óbvio que o mal menor é o estupro. Não podemos assassinar crianças, nem em situações críticas assim. Nosso Deus é Deus vingador. Ele vingará as crianças assassinadas, não importam os motivos.

3. Gravidez de feto anencefálico.

Ultimamente a justiça tem autorizado a interrupção da gestação de feto anencefálico. A argumentação é a de que uma criança com este diagnóstico será natimorta, isto é, nascerá morta. A experiência tem mostrado o engano deste argumento. O caso mais conhecido é o da Marcela. Ela nasceu anencéfala, mas sentia, ouvia e tinha consciência. Viveu durante 1 ano e 8 meses contrariando o que vinha sendo dito sobre os anencéfalos. Teríamos outros casos assim se lhes fossem dados o direito à vida.

O que está por trás desta autorização judicial é o pensamento evolucionista (feto não é vida), materialista (esta criança atrasará a sociedade) e eugenista (precisamos melhorar a raça). O nazismo começou assim. Hoje em dia não é incomum vermos médicos orientando suas pacientes ao aborto ao constatarem que o filho em gestação terá alguma deficiência física ou mental. Fico imaginando o que um médico desta linha diria a um pai sifilítico e uma mãe tuberculosa que tiveram quatro filhos: o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso, e que, agora, a mãe está grávida do quinto filho. O que um médico abortista recomendaria? O aborto, por óbvio. Se este médico tivesse existido no passado, teria matado Beethoven.

 A palavra de Deus nos ensina que toda a vida é sagrada e bem de Deus, mesmo a dos deficientes. “Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?” (Êx 4.11)

Não são poucos os casos de sobreviventes de aborto que hoje mostram o seu valor à sociedade. Talvez o caso mais conhecido seja da jovem Gianna Jessen (link abaixo), todavia, dia desses, por ocasião das paraolimpíadas, apareceu na mídia a história de Eliza McIntosh, uma atleta de 21 anos que só está hoje entre nós por graça divina e zelo dos pais. Na sua gestação, os médicos recomendaram o aborto aos pais porque, com “dysgenesis espinhal”, a  garota, na melhor das hipóteses, viveria em estado vegetativo e que seria necessário um tubo de respiração durante toda a vida. Agora ela é uma atleta.

Histórias assim confirmam o que a Bíblia nos orienta: Não matarás. A vida é sagrada e não pertence a nós. O feto, por menor que seja, já é portador da imagem e semelhança de Deus e tem de ser preservado. Que Deus nos dê coragem para defendermos estas vítimas inocentes.


Leia também:





April 16, 2012

10 erros do STF quanto ao aborto dos fetos anencéfalos


1. A decisão do STF fere o artigo 5º da Constituição Federal que considera inviolável o direito à vida.

2. A decisão viola o artigo 4º do Pacto de São José, tratado internacional sobre direitos fundamentais a que o Brasil aderiu, e que declara que a vida começa na concepção.

3. O princípio de que somente a vida com potencialidade deve ser protegida pelo Estado abriga o germe da Eutanásia.

4. A ideia de que seres com pouco potencial de vida ou com imperfeições graves podem ser abortados ressuscita os monstros da Eugenia, ideologia do século passado que motivou americanos e alemães (estes sob o comando de Hitler) a esterilizarem e matarem pessoas doentes ou com imperfeições físicas.

5. As leis do país consideram os direitos do nascituro. O Código Penal Brasileiro trata o aborto como crime:
   - Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
   - Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
   - Art. 125 - Provocar Aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.
   - Art. 126 - Provocar Aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
     Parágrafo único - Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 14 (quatorze) anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
   - Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
   - Art. 128 - Não se pune o Aborto praticado por médico:
     I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
     II - se a gravidez resulta de estupro e o Aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

6. Especialistas da área da saúde defendem o direito à vida do anencéfalo, por não o considerarem um natimorto, mas uma criança com doença grave e carente de tratamento. (clique aqui para ler um artigo)

7. A decisão do STF obriga os médicos a quebrarem o juramento de sua profissão, pois o mesmo declara: “A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substãncia abortiva.” (Juramento de Hipócrates)

8. A Bíblia declara que Deus é o autor da vida e só Ele tem o direito de tirá-la (Gênesis 2.7; Êxodo 4.11; Jó 1.21; Salmo 139.13,14).

9. A Bíblia mostra que a vida no útero já é vida (Salmo 139.15,16; Jeremias 1.5; Lucas 1.39-45)

10. A Bíblia demonstra que a vida no útero tem propósito e objetivo (Salmo 139.16; Mateus 1.18-25)

October 18, 2010

Dilma, antes e depois...

Revista Veja - Edição 2186 - 13 de Outubro de 2010


October 6, 2010

Dilma vai dar um tiro no pé




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO
05 de Outubro de 2010


'Se mentir sobre o aborto, ela vai dar um tiro no próprio pé', diz deputado baiano

Luiz Bassuma, eleito deputado federal pelo PT da Bahia, mudou-se para o PV quando a antiga legenda o suspendeu por ser contra legalização

05 de outubro de 2010 | 22h 04

Marcelo de Moraes / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo
Em setembro do ano passado, o deputado federal Luiz Bassuma teve suspensos seus direitos partidários dentro do PT pelo prazo de um ano por decisão da direção nacional da legenda. O motivo: era contra a orientação do partido a favor da legalização do aborto. Integrante da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, Bassuma preferiu pedir sua desfiliação do PT, entrando no PV de Marina Silva e disputando o governo da Bahia pelo partido.
Agora, com a questão da legalização do aborto tirando votos da candidata Dilma Rousseff, Bassuma critica o que considera mudança de opinião da petista em relação ao assunto. "Acho que vai piorar a situação dela se mentir sobre o aborto por razões eleitoreiras. Vai ser um tiro no próprio pé", afirma.
O senhor foi punido pelo PT por ser contra a legalização do aborto. Agora, esse tema passou a ser um dos principais problemas da campanha presidencial de Dilma Rousseff e o PT se esforça para dizer que não defende a proposta. Qual é a sua avaliação sobre isso?
Ninguém pode apagar a história. Fui punido com um ano de suspensão pelo PT apenas por querer continuar a favor de uma ideia que sempre defendi. Não queria que ninguém pensasse igual a mim. Só queria que o partido respeitasse meu direito de ter opinião diferente.
O senhor acha que o PT agiu errado com o senhor?
Cumpri quatro mandatos pelo PT e um dos motivos que me fizeram ser filiado ao partido era justamente o artigo interno que permitia aos integrantes terem direito à liberdade de opinião, de religião, de pensamento. Comigo não valeu.
O senhor acha que há setores do partido que realmente são contra o aborto?
É possível. Mas fui punido quase por unanimidade pela direção do partido por ser contra a proposta. Dilma era a ministra chefe da Casa Civil na ocasião. Durante a análise do meu caso, o PT deixou claro que é a favor da legalização e não concordo.
Nos últimos dias, a candidata Dilma tem negado publicamente ser a favor do aborto. O PT, então, deveria propor uma punição interna para ela como fez no caso do senhor?
Acho que eles têm que assumir a verdade e dizer o que pensam sobre o assunto. Vai piorar a situação dela se mentir sobre o aborto por questões eleitoreiras. Vai ser um tiro no próprio pé. Na minha opinião, ela é materialista. O presidente Lula não. Todo mundo sabe que ele realmente tem uma posição diferente. Ele sempre disse que era contra o aborto.
Esse tratamento mais flexível do PT sobre o tema faz com que o senhor se sinta injustiçado por ter sido punido?
Pelo contrário. Eu me sinto honrado por ter sido suspenso pelo PT por ter defendido a vida. Essa é a bandeira da minha vida. Minha principal causa política. E o PT não respeitou esse meu direito. Envergonhado eu estaria se tivesse defendido o mensalão. Eu acho que o aborto significa matar uma vida.
Sua candidata, a senadora Marina Silva, está fora do segundo turno. Entre José Serra e Dilma Rousseff, quem o senhor pretende apoiar no segundo turno?
O PV e Marina ainda vão definir suas posições sobre a sucessão presidencial. Mas eu vou votar e fazer campanha por José Serra em Salvador. Já estou anunciando esse meu apoio publicamente.

October 5, 2010

Se eu fosse profeta...


Se eu fosse profeta, eu diria que a disputa pela presidência do país, agora no 2º turno, será de extrema hipocrisia.

Eu diria que candidatos que sempre foram favoráveis ao aborto, agora se declararão contrários.

Eu diria que candidatos ateus se proclamarão cristãos e simpatizantes do povo evangélico.

Eu diria que pastores e padres aparecerão na propaganda política eleitoral defendendo a fé do seu candidato.

Eu diria que candidatos se assessorarão de pastores e tornarão isto público para tentarem obter o voto dos fiéis.

Eu diria que candidatos visitarão as principais denominações evangélicas do país, como se religiosos fossem.

Eu diria que o Presidente da República aparecerá no horário político eleitoral falando de Deus e dizendo que confia Nele.

Eu diria que um candidato prometerá a criação de um ministério religioso formado por representantes de diversas igrejas.

Eu diria que favores começarão a ser oferecidos a líderes religiosos em troca de apoio político.

Eu diria que líderes religiosos venderão sua honra e respeito em troca de fama e prestígio.


“... já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens. Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido. Corte o SENHOR todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente, pois dizem: Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” Salmo 12.1-4

“... porque todos eles são adúlteros, são um bando de traidores; curvam a língua, como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e não me conhecem (...) Cada um zomba do seu próximo, e não falam a verdade; ensinam a sua língua a proferir mentiras; cansam-se de praticar a iniqüidade. Vivem no meio da falsidade; pela falsidade recusam conhecer-me, diz o SENHOR.” Jeremias 9.1-9

PT, Dilma e o aborto



Jornal Folha de São Paulo
05/10/2010 - 07h45


PT estuda tirar aborto de programa para estancar queda de Dilma entre religiosos


Acuado pela perda de votos de evangélicos na reta final do primeiro turno, o PT ensaia deixar de lado a defesa programática da descriminalização do aborto e já planeja retirar a proposta do programa do partido, aprovado em congresso.

A medida deve ser discutida em reunião da Executiva do PT, como forma de responder aos rumores contra a candidata à Presidência, Dilma Rousseff, apontados como o principal motivo para o crescimento de Marina Silva (PV), contrária à legalização do aborto, e a consequente ida da disputa presidencial ao segundo turno.

O primeiro contra-ataque partiu do secretário de Comunicação do PT, André Vargas. "O Brasil verdadeiramente cristão não votará em quem introduziu a pílula do dia seguinte, que na prática estimula milhões de abortos: Serra", disse em seu Twitter.

A pílula do dia seguinte é um dos métodos contraceptivos criticado pela Igreja Católica e distribuída pelo Ministério de Saúde. Diferentemente do que Vargas sugere, sua adoção foi decidida antes de o tucano José Serra, rival de Dilma no segundo turno, ser titular da pasta.
O secretário de Comunicação do PT defende ainda o isolamento da ala do partido pró-legalização. "Agora é hora de envolver mais dirigentes na campanha. Foi um erro ser pautado internamente por algumas feministas. Eu e outros fomos contra".

Um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, reconhece que a resolução do PT, pró-descriminalização do aborto, não é unânime no partido e não é a posição de Dilma.

Antes de ser candidata, Dilma defendia abertamente a descriminalização da prática --o fez, por exemplo, em sabatina na Folha em 2007 e em entrevista em 2009 à revista "Marie Claire".
Depois, ao longo da campanha, disse que pessoalmente era contra a proposta. Hoje, diz que repassará a discussão ao Congresso.

O tema se tornou tão incômodo que ontem, ao "Jornal Nacional", Dilma o citou mesmo sem ter sido questionada (ela teve um minuto e meio para "dar uma mensagem aos eleitores").
"Eu tenho uma proposta de valores. Um princípio nosso de valorizar a vida em todas as suas dimensões".

A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a defesa da descriminalização do aborto pode até ser defendida por algumas alas do partido, mas pode "custar a Presidência da República".

Já o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), puxador de votos evangélicos, disse que chegou a perder votos porque defendia Dilma, que "erroneamente" era associada a afirmações anticristãs.

Além do PT, o PMDB também defende uma ação para combater a associação de Dilma ao tema aborto, que virou onda de e-mails e comentários em meios religiosos.

Os peemedebistas querem que a candidata divulgue, enfim, um programa de governo deixando claro ser contra a legalização.

Ontem, Dilma reconheceu que a campanha percebeu muito tarde a onda associando seu nome ao tema do aborto e a uma fala, que ela não disse, de que nem Jesus Cristo tiraria dela a vitória.

Sobre a presença do presidente Lula na campanha, Dilma não precisou seu papel. "O presidente Lula a gente não pode falar em dose, ele não é o remédio é solução", disse.

September 30, 2010

A candidata Dilma está mentindo...


Preocupada com sua recente queda nas pesquisas, ontem a candidata Dilma reuniu padres e pastores para "negar já ter defendido a interrupção da gravidez". A candidata disse as seguintes palavras: "Eu, pessoalmente, sou contra o aborto e considero a questão como de saúde pública". Posição diferente da que declarou à revista Marie Claire, em Abril de 2009, quando não era candidata à presidência da República. Veja abaixo: 

http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1697826-1739-3,00.html

September 6, 2010

Carta aos meus amigos

Caros amigos,

As linhas que escrevo agora são fruto de muita reflexão e oração. Há semanas venho ensaiando escrever isto e o mero desejo de meu coração tornou-se uma necessidade de minha consciência. Muitos de nós têm acompanhado de perto o desenvolvimento de questões ligadas à vida e à família em nossa nação. Sem dúvida alguma, nestas questões a sociedade brasileira tem trilhado no caminho da impiedade por conta de um governo que, além de permitir a iniqüidade, em muitos casos a apóia.

Antes de continuar, deixe-me dizer que, como a Bíblia instrui, oro pelo presidente da República e por seu governo. Mais do que orar, durante muito tempo nutri admiração pelo nosso presidente. Sua história de pobreza no sertão nordestino e sua ascensão ao cargo mais alto da nação era algo que me fascinava. No passado, votei no Lula. Sendo eu filho de um bravo nordestino, metalúrgico e ligado ao sindicato, então, logo simpatizei com a figura do nosso presidente. Todavia, meus olhos se abriram. Como pastor presbiteriano, não posso me calar diante das iniqüidades que seu governo tem cometido e que ainda pretende cometer em nossa nação. Exponho a partir de agora quais são estas iniqüidades:

1. Erotização de nossas crianças

O Governo Federal, através dos Ministérios da Saúde e da Educação, tem produzido material com imoralidade para ser distribuído aos nossos filhos sob o pretexto de educação sexual. Veja por si mesmo nos links abaixo:



O Governo Federal, que deveria ser o guardião da educação de nossos filhos é hoje quem mais os encaminha para a imoralidade sexual.

A Bíblia diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". (Provérbios 22.6). Deus vai cobrar do atual governo o que ele tem feito na educação de nossas crianças.

2. Incentivo ao homossexualismo

No dia 14/05/2009 o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O plano é formado por 51 diretrizes que têm o objetivo de influenciar todos os segmentos da sociedade com a filosofia homossexual. O Governo Federal é o maior patrocinador do movimento homossexual no Brasil. Veja os links abaixo:




Em paralelo a estas ações de expansão de incentivo ao homossexualismo, o Governo também trabalha na aprovação do Projeto de Lei 122/2006, apelidado de "lei da mordaça", que pretende criminalizar a discordância ao Homossexualismo. Se aprovado, o projeto atentará contra a liberdade de expressão prevista em nossa constituição e permitirá ao Estado punir qualquer indivíduo que demonstrar discordância quanto à prática homossexual.

A Bíblia diz: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável" (Levítico 20.13). "Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." (Romanos 1.24-27)

3. Defesa do aborto

Em Setembro de 2007 o PT aprovou seu apoio à legalização do aborto:


Em 2008 a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, liberou R$ 80 mil para a filmagem do vídeo "O fim do silêncio", que mostra depoimentos de mulheres que abortaram seus filhos e defendem a descriminalização da prática. A diretora Thereza Jessouroun diz, na reportagem, ter idealizado o roteiro ao ouvir declarações do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a favor da descriminalização do aborto. De acordo com ela, o projeto se materializou após a abertura do edital da Fiocruz, cuja direção é nomeada pelo ministro. Veja notícia do Jornal O Globo abaixo:


Por ser o PT oficialmente favorável ao aborto, em Setembro de 2009 ele puniu dois deputados federais por serem contrários à posição abortista: Veja a matéria abaixo:


Além disso, o novo Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo presidente em Dezembro/2009, defende a legalização do aborto, o que gerou manifestações de grupos contrários ao aborto em todo o país:


Diante destes fatos que atentam contra a família, a vida e contra nossas crianças, torno pública minha intenção de voto: Votarei pela não continuidade deste governo.

Quem me conhece sabe que nunca misturei política com ministério, todavia, creio que o momento é grave e necessita de um posicionamento dos líderes religiosos. Todo cristão deve atentar para o que está acontecendo e manifestar o repúdio às iniqüidades deste governo por meio do seu voto. Não podemos deixar que as iniqüidades continuem.

Conclamo você, meu amigo, a continuar orando pelas nossas autoridades, a orar pelas eleições que se aproximam e a votar conscientemente, não escolhendo aqueles que praticam a impiedade. Termino com alguns versículos:

“Ai daqueles que, no seu leito, imaginam a iniqüidade e maquinam o mal! À luz da alva, o praticam, porque o poder está em suas mãos.” Miquéias 2.1

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5.20

“... se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. 2 Crônicas 7.14



Rev. Ageu Cirilo de Magalhães Jr.

Pastor Presbiteriano

Post-Scriptum de 2014
- Os militantes do PT dirão que o PSDB também apoia tudo isso. Pode ser. Mas eu não julgo com base em possibilidades, mas com base na realidade dos fatos acima. Ou, em outras palavras, o PT fez tudo isso e merece ser parado imediatamente. Quanto ao PSDB, só Deus conhece o futuro.

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