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May 26, 2011

Manifesto Presbiteriano - PL 122


Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana participou do Programa Verdade e Vida, respondendo questões sobre a polêmica Lei da Homofobia, conhecida como PL 122, que traz discussões sérias dentro das Igrejas cristãs reformadas.

No Programa, dirigido pelo Presbítero Daniel Sacramento, Rev. Roberto Brasileiro respondeu a algumas perguntas que refletem a preocupação da comunidade presbiteriana, e esclareceu fatores de importância fundamental na defesa da fé cristã e orientação Bíblica.

Já no início do programa, Rev. Roberto declarou que não há sustentação Bíblica, ou mesmo na história da humanidade, para o casamento homossexual. “Deus quando criou o homem, Ele estabeleceu o homem masculino, a mulher feminina, e determinou que deveriam se unir, se tornar uma só carne e a partir daí a raça humana teria seu desenvolvimento natural. À luz das Escrituras Sagradas, a relação homoafetiva é uma relação pecaminosa, porque ela destrói a própria natureza da pessoa, ela elimina a possibilidade da pessoa exercer a vida dentro do princípio criacional estabelecido por Deus”.

Na questão da PL 122, o Presidente do Supremo Concílio da IPB disse que mesmo respeitando as liberdades de escolha, a Igreja não pode aceitar a institucionalização de um ato pecaminoso. “Se aceitarmos, nós estamos dizendo que é possível vir a abençoar, e isso não é possível. Não podemos aceitar porque contraría o princípio bíblico, um principio criacional e um princípio de formação de família. Então, a igreja ficará sempre diante de uma situação de desobediência completa ao Estado, pois, se o Estado tomar essa decisão, a Igreja dirá ‘nós não podemos acatar uma decisão que determine que haja essa união’, porque nós não podemos abençoar essa união”.

Muitos presbiterianos que acessam os canais de comunicação da IPB têm manifestado sua posição no que diz respeito à PL 122. Para Rev. Roberto Brasileiro, essa atitude deve mesmo permanecer, porque cada cidadão cristão tem o direito de defender, civilizadamente, sua fé e princípios.

“A igreja tem que ter a ousadia de pagar o preço de ser Igreja e de cumprir a sua vida ministerial. A IPB adota como sua posição oficial a não aceitação de casamento homoafetivo. Para nós, nenhuma relação homoafetiva pode ser aceita, é um ato pecaminoso, contrário aos princípios bíblicos e doutrinários de nossa Igreja”, defende Rev. Roberto.

Quando questionado sobre o papel do cidadão neste momento, Rev. Roberto conclama os cristão a cobrar de seus canditatos eleitos, um retorno que responda às expectativas da Igreja. “Eu creio que a Igreja deve orar e deve manifestar a sua vontade aos candidatos eleitos pelo voto dos cristãos, seja esse candidato evangélico ou não. Devemos mandar e-mails e devemos mostrar à sociedade a nossa posição e o porquê dessa nossa linha de ação”.

Para o apresentador Daniel Sacramento, a posição da IPB é muito importante para nortear os presbiterianos para que permaneçam em seus princípios. “Nós não negociamos princípios, não negociamos os princípios da palavra de Deus”, conclui.

Manifesto Presbiteriano


Em abril de 2007, Rev. Roberto Brasileiro escreveu uma carta intitulada Manifesto Presbiteriano, em que defendia os princípios da IPB diante da criminalização da homofobia. No Portal IPB é possível encontrar o texto na íntegra, mas a seguir, o leitor terá acesso aos trecho específicos sobre o assunto.

II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

Sen. Magno Malta solta o verbo


May 12, 2011

Sen. Magno Malta sobre a decisão do STF

Por que a votação do PLC 122 foi adiada



A fim de que as negociações em torno do projeto (PLC 122/06) avancem, a relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP), decidiu retirá-lo de pauta. A votação do texto na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) estava prevista para acontecer nesta quinta-feira (11).
Marta disse que, no começo, assustou-se com a rejeição por parte de igrejas cristãs com relação ao projeto, mas que ao entender o temor de que ele poderia restringir as liberdades de culto e de expressão, decidiu resguardá-las em seu substitutivo. Como ainda persistem resistências ao projeto, ela se disse disposta a ouvir e prosseguir o debate.
- A sociedade está caminhando para uma maior tolerância. Esse projeto tem a ver com tolerância, respeito, cidadania - disse
O senador Magno Malta (PR-ES), contrário ao projeto, manifestou seu agrado com a retirada do projeto de pauta e a possibilidade de discussão mais aprofundada sobre a matéria.
O debate na CDH é acompanhado por militantes dos movimentos de defesa dos direitos dos homossexuais e por representantes de entidades contrárias ao projeto. Deputados federais também estão presentes. Um deles, Jair Bolsonaro, tem se notabilizado por polêmica oposição ao movimentos de grupos homossexuais.
Em seu substitutivo, Marta incorporou algumas modificações que já haviam sido introduzidas pela relatora anterior, a ex-senadora Fátima Cleide, e acrescentou outras. As principais mudanças com relação ao texto original, proveniente da Câmara, foram a inclusão de punições para a discriminação de idosos e de pessoas com deficiência e a especificação de que a pena de três anos de detenção para quem "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito" não se aplica à "manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé, fundada na liberdade de consciência e de crença".
Entre outras coisas, o projeto pune quem impedir manifestações de afetividade entre pessoas homossexuais em locais públicos, quem recusar ou sobretaxar a compra ou a locação de imóveis em razão de preconceito, ou quem, pelo mesmo motivo, prejudicar recrutamento, promoção profissional ou seleção educacional.
Caso passe na CDH, o projeto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, se aprovado, para o Plenário. Se for aprovada pelos senadores, a matéria retornará à Câmara, uma vez que terá sido modificada. (Fonte: www.senado.gov.br)
Minha opinião:
1. A retirada da pauta foi estratégica. A relatora viu que o projeto não passaria. Se tivesse votos suficientes, isto não teria acontecido.
2. As resistências ao projeto foram nomeadas: as igrejas cristãs. Louvado seja Deus porque o povo evangélico acordou para a sua participação na elaboração das leis do país.
3. A inclusão de idosos e pessoas com deficiência nada mais é que estratégia política para alcançar apoio de outros grupos da sociedade e tentar sensibilizar toda a população. O estatuto do idoso já assegura e protege os que estão nesta faixa etária.
4. A inclusão do texto informando que a pena de 3 anos de detenção não se aplica à "manifestação pacífica de pensamento decorrente de atos de fé, fundada na liberdade de consciência e de crença", tem como objetivo quebrar a resistência das igrejas. Porém, note que a mordaça é retirada da igreja, mas continua sobre a população. A proibição de um cidadão não religioso expressar discordância quanto ao comportamento homossexual continua, com pena de 3 anos de detenção.
5. Ainda está no texto a punição para quem tentar impedir "manifestações de afetividade entre pessoas homossexuais em locais públicos". Isto é, se em uma escola, por exemplo, um garoto e uma garota estão passando dos limites em beijos e abraços, você pode pedir para que eles parem. Mas se o casal for homossexual, você poderá ser preso. É a lei do privilégio.
6. Continua no texto a punição de cadeia para quem "prejudicar recrutamento, promoção profissional ou seleção educacional". Outro exemplo: se aparece alguém para trabalhar em sua casa, em seu comércio ou indústria, com uma aparência que não lhe agrada, ou com um currículo fraco, em suma, inabilitado ao trabalho, você pode dispensá-lo. Mas, se esta pessoa for homossexual, você não poderá fazê-lo, pois poderá ser denunciado por crime de homofobia. Três anos de cadeia.
Tudo isso nos leva a continuar lutando pela não aprovação desta Lei. Pequenas mudanças são feitas, mas a essência continua: querem criar uma superclasse de cidadãos com mais direitos do que outros. Como o mundo inteiro jaz no maligno (1Jo 5.19) é bem possível que esta lei um dia venha a ser aprovada, porém, que não seja em nossa geração. Como bons soldados de Cristo, lutemos!

May 11, 2011

Carta aos Senadores


Caro Senador,

Sim, o Estado é laico. Mas não é ateu. O preâmbulo da nossa Constituição não obliterou a história da formação de nosso povo, mas evocou a bênção de Deus sobre a Magna Carta: "... promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil."

Sim, o Estado é laico. Mas é formado em sua absoluta maioria por cristãos que defendem valores universais e caros ao Cristianismo como a vida, a família, o direito à propriedade e a liberdade de expressão.

Sim, o Estado é laico e, por isso, a liberdade de expressão das diversas correntes da sociedade deve ser respeitada, sem privilégios para quaisquer grupos.

Assim sendo, como cidadão e eleitor brasileiro, solicito a Vossa Excelência posicionamento contrário ao PLC 122. Este projeto atenta contra a liberdade de expressão, cláusula pétrea da Constituição, tornando o comportamento homossexual isento de quaisquer críticas e debates e criminaliza os que pensam diferente. É inadmissível que em um Estado de direito exista um tema sobre o qual não se possa divergir.

Se o problema que originou o PLC 122 foi a violência contra os homossexuais, que se produza uma lei específica de proteção a eles, tal qual a Lei Maria da Penha, e que se criem delegacias especializadas na repressão aos grupos que violentam os homossexuais.

O direito de divergir é garantido pela Constituição, não pode ser criminalizado. Conte, caro Senador, com nossas orações. Os cristãos do país estão atentos a este tema e esperam de Vossa Excelência posicionamento claro contra o assunto. Que Deus o abençoe.
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May 10, 2011

PLC 122 será votado - mobilização


Do blog de Julio Severo


PLC 122 será votado na Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta quinta-feira, 12 de maio.


Ativistas gays aproveitam o embalo da decisão do STF para avançar criminalização da chamada “homofobia”

Julio Severo
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) deve votar nesta quinta-feira (12) o substitutivo que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) fez no PLC 122, projeto que tem como objetivo criminalizar toda opinião filosófica, médica, moral e religiosa contrária à relação sexual entre homens.
O texto substitutivo sugere poupar da criminalização apenas os discursos feitos dentro do templo de igrejas. Mas a concessão especial aos religiosos está causando revolta entre os ativistas homossexuais, que veem na concessão uma mutilação da lei.
A equipe de Marta Suplicy rebate tal argumento, indicando que discursos “homofóbicos”, com exceção dos feitos em templos, “serão criminalizados” nas vias públicas, nos programas de televisão e rádio, nas revistas, jornais, etc.
O Projeto de Lei Complementar 122/2006 é de autoria da ex-deputada federal Iara Bernardi, do PT de São Paulo, e foi ardilosamente aprovado em 2006 na Câmara dos Deputados. Mas, desde que chegou ao Senado, tem enfrentado forte resistência da população, que tem feito contato com os senadores no sentido de não aprová-lo. O PLC 122 havia sido arquivado no começo deste ano, depois da derrota eleitoral de sua relatora, a ex-senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, porém a senadora Marta Suplicy conseguiu desarquivá-lo e agora tenta avançar a lei que criminaliza a “homofobia”.
Ativistas homossexuais acreditam que agora é o “grande” momento de se votar o PLC 122, por causa da aprovação por unanimidade das uniões estáveis para duplas gays pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se o Congresso relutar e fizer com o PLC 122 o que fez com o projeto de parceria civil homossexual de Marta Suplicy que estava parado desde 1995, os militantes gays esperam que o STF novamente dê um “jeitinho”.

O que você pode fazer?

Meu blog disponibiliza vídeo de Silas Malafaia que mostra como você pode fazer contato com os senadores para pedir a não aprovação do PLC 122. O vídeo está neste link:http://juliosevero.blogspot.com/2011/05/silas-malafaia-denuncia-plc-122.html
Para mandar mensagens a todos os senadores, escreva para:
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Com informações do site A Capa.

May 9, 2011

Estado Laico, pressupostos e homossexualismo



No último dia 05 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, a união de casais homossexuais como entidade familiar.


Vi muitos meios de comunicação comemorando o fato por ser ele uma "vitória do Estado Laico". Há tempos que percebo um equívoco neste argumento. Vou tentar expressá-lo abaixo:

1º Estado Laico não é Estado Ateu

O Artigo 19 da Constituição de nosso país diz que...

"Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;"

É estabelecida aqui a separação entre Estado e Igreja. O Estado não deve estabelecer, subvencionar, depender ou pactuar com cultos religiosos ou igrejas. Todavia, o Estado não deve embaraçar o funcionamento de qualquer culto ou se omitir em colaborar com eles, quando houver interesse público.

No artigo 5º da Constituição vemos que o Estado não é ateu de modo mais evidente:

"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;"
(...)

Note-se que em um Estado Laico, se por um lado não há vinculação com uma religião, por outro, há liberdade para expressão de todas as crenças religiosas. Chegamos no nosso ponto: Qualquer tentativa de calar as manifestações religiosas sobre assuntos de interesse público configura-se desvirtuamento dos princípios da laicidade e aproximação dos princípios de um Estado ateu, onde a liberdade de crença é tolhida e a religião perseguida. Veja o que diz o jurista Ives Gandra sobre este assunto:

"Quando se sustenta que o Estado deve ser surdo à religiosidade de seus cidadãos, na verdade se reveste esse mesmo Estado de características pagãs e ateístas que não são e nunca foram albergadas pelas Constituições brasileiras. A democracia nasce e se desenvolve a partir da pluralidade de idéias e opiniões, e não da ausência delas. É direito e garantia fundamental a livre expressão do pensamento, inclusive para a adequada formação das políticas públicas. Pretender calar os vários segmentos religiosos do país não apenas é antidemocrático e inconstitucional mas traduz comportamento revestido de profunda intolerância e prejudica gravemente a saudável convivência harmônica do todo social brasileiro."

2º Leis também carregam pressupostos

Leis não são neutras. Elas trazem consigo pressupostos filosóficos, religiosos e interesses (puros ou não) de seus legisladores. Desta forma, países cristãos têm conjuntos de leis que refletem seus valores cristãos, tais como o valor da vida, proteção à família, liberdade de expressão, direito à propriedade, etc. Países muçulmanos também têm leis que espelham seus valores, bem como, países pós-cristãos terão leis revelando seus valores secularistas, materialistas, etc. O ponto é: não existem leis sem pressupostos.

A Bíblia mostra que leis podem ser injustas: "Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão..." (Is 10.1) Os amigos de Daniel tiveram que desobedecer à lei de Nabucodonosor obrigando os súditos a adoração de uma imagem (Dn 3). A mesma atitude teve Daniel com relação à lei estabelecida por Dario proibindo o povo de fazer pedido a qualquer deus ou homem que não ao próprio rei Dario (Dn 6).

No Novo Testamento, Pedro e os apóstolos desobedeceram a proibição de pregarem o Evangelho, dada pelo Sinédrio, e declararam em alto e bom som àquelas autoridades: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens." (At 5.29)

Deste modo, é ingenuidade cristãos acreditarem que o Estado deve criar leis regulando comportamentos pecaminosos e que a Igreja deve ficar quieta nestas questões. Se nossas leis ainda refletem os valores de um país de maioria cristã, o ataque a estes valores deve ser combatido.

O argumento de que as relações homossexuais já são uma realidade no país e que, por isso, o Estado deve regular estas relações, traz em si graves implicações. Seguindo a lógica, o mesmo argumento pode dizer que, sendo o uso de crack uma realidade no país, o Estado deve regular este comportamento criando leis que assegurem a prática. Qualquer outra prática que atente contra valores caros ao Cristianismo, como vida, infância e família, receberá guarida neste esquema.

Cabe, portanto, aos cristãos, a responsabilidade de denunciar os pecados da nação, assim como os profetas fizeram no passado, não se calarem face às ameaças de um mundo cada vez mais inclinado ao pecado e, se Deus permitir, aguentar com firmeza as perseguições que possam vir, sabendo que somos bem-aventurados quando perseguidos por causa do Evangelho (Mt 5.10-12).

Uma palavra final: "Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica; e que em nada estais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus. Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele, pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, ainda agora, ouvis que é o meu." (Fp 1.27-30).

December 7, 2010

Vem aí o Kit Homofobia



Reportagem do Correio Braziliense



Publicação: 24/11/2010 09:26 Atualização:
Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

November 19, 2010

Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão religiosa


A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus.

Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas. Jesus Cristo morreu para salvar e reconciliar o ser humano com Deus. Cremos, de acordo com as Escrituras, que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Somos pecadores, todos nós. Não existe uma divisão entre “pecadores” e “não-pecadores”. A Bíblia apresenta longas listas de pecado e informa que sem o perdão de Deus o homem está perdido e condenado. Sabemos que são pecado: “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, contendas, rivalidades, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias” (Gálatas 5.19). Em sua interpretação tradicional e histórica, as Escrituras judaico-cristãs tratam da conduta homossexual como um pecado, como demonstram os textos de Levítico 18.22, 1Coríntios 6.9-10, Romanos 1.18-32, entre outros. Se queremos o arrependimento e a conversão do perdido, precisamos nomear também esse pecado. Não desejamos mudança de comportamento por força de lei, mas sim, a conversão do coração. E a conversão do coração não passa por pressão externa, mas pela ação graciosa e persuasiva do Espírito Santo de Deus, que, como ensinou o Senhor Jesus Cristo, convence “do pecado, da justiça e do juízo” (João 16.8).

Queremos assim nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 (aqui) e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.

Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.

Para ampla divulgação.

November 17, 2010

Quando a tolerância é intolerante...


Ontem vários sites de notícias publicaram notas acusando a Universidade Presbiteriana Mackenzie de homofobia (UOLTerraEstadãoYahoo).

Tudo começou quando, na semana passada, ativistas homossexuais encontraram na página da chancelaria do Mackenzie o posicionamento oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil sobre a prática do Aborto em nosso país e sobre a tentativa de criminalização da homofobia. O manifesto da IPB está disponível aqui.

Vendo a repercussão da mídia, a assessoria de imprensa do Mackenzie publicou a seguinte nota:

"O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e discriminação feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição."

A repercussão continua e as notícias agora dão conta de grupos homossexuais se organizando para fazerem uma passeata na próxima semana dentro do Mackenzie. Sobre tudo isto eu gostaria de levantar alguns pontos:

1. Sou aluno do Mackenzie e nunca vi qualquer restrição ou discriminação contra alunos homossexuais.

2. A tolerância não pode ser uma via de mão única. Os homossexuais (quem têm como bandeira a tolerância) deveriam exercitar a tolerância respeitando opiniões diferentes das deles.

3. A liberdade de expressão é um direito humano fundamental consagrado e garantido pela Constituição Federal do Brasil: Art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

4. A Universidade Presbiteriana Mackenzie tem como Mantenedora a Igreja Presbiteriana do Brasil, igreja cristã, evangélica, de tradição reformada, presente no Brasil desde 1859 e no mundo desde 1560.

5. A Igreja Presbiteriana do Brasil tem como regra de fé e prática a Bíblia, e é a própria Bíblia quem aponta a prática homossexual como pecado: "Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação" (Levítico 18.22) e "Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro." (Romanos 1.26,27).

6. O termo "homofobia" tem sido definido como "ódio ou medo de homossexuais". Se esta definição está correta nenhum cristão verdadeiro pode ser considerado homofóbico. A Bíblia nos ensina a amar ao nosso próximo como a nós mesmos e nossas igrejas não fecham as portas para os homossexuais. Desta forma, é injusto colocar aqueles que, por motivos religiosos, não concordam com a prática homossexual no mesmo patamar de grupos violentos que saem à procura de homossexuais para atentarem contra suas vidas.

7. Se, por causa desta divergência de opinião, os ativistas homossexuais pretendem processar o Mackenzie devem se preparar para processar também a IPB, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil, a Federação Islâmica Brasileira e, em última instância, a própria Bíblia.

8. Há décadas os evangélicos são alvo de piadas, ridicularizações e comentários maldosos. Onde estão nossos defensores? Os evangélicos já processaram alguém por causa disto?

Termino citando Gene Edward Veith, Jr:

"O pós-modernismo enfatiza a tolerância, o pluralismo e o multiculturalismo, mas quando exclui todas as crenças, torna todas as culturas triviais e não tolera nenhuma..." (Tempos Pós-Modernos, pág. 79).

November 11, 2010

Criando homens


Rapazes revoltados
Patrice Lewis

Recentemente, li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens. Loucura, não é?

À medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os transforma de “doces, amorosos menininhos corados” em adolescentes monstruosos. E ela ficou pensando… será que a rebelião na adolescência é uma fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm falta?

A premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus meninos.

À medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer — ou precisar — proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais — os pais fortes — sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.

O treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres, irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses “meninos adultos” muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente, então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.

Mas homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam. Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem) fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória da civilização.

Conforme aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes (ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.

O problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É simples assim.

As mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um homem. Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam guerreiros e protetores.

Lembro-me de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo… então acrescentou um sorriso radiante: “Mas não tem problema. Sou menino”. Não é preciso dizer mais nada.
Se eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com ataduras infantis.

O que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os meninos vão virar homens abrutalhados.

Meninos que crescem com nada senão a “proteção” de suas mães — sem nenhum homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças — se tornam revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas mães por “protegerem” a eles de todos os desafios que o modo como eles veem as mulheres fica distorcido.

Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.

Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.

Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes — fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.

Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?

Nada disso é difícil demais de entender — ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo e zombaria.

Patrice Lewis é uma escritora independente e autora do livro “The Home Craft Business: How to Make it Survive and Thrive” (Empresa Doméstica de Artesanato: Como Fazê-la Sobreviver e Prosperar). Ela é cofundadora (com seu marido) de uma empresa doméstica de artigos de madeira. O casal Lewis vive em Idaho, educando em casa suas duas filhas e cuidando de seu gado. Visite o blog dela: http://www.patricelewis.blogspot.com/

Postado no blog do Julio Severo e traduzido por ele - www.juliosevero.com
Fonte: WND

October 29, 2010

Os evangélicos e as eleições


Evangélicos são os grandes vencedores das eleições, diz Wall Street Journal


São Paulo - Em uma reportagem publicada nesta sexta-feira, o norte-americano Wall Street Journal se surpreende com o rumo final das eleições brasileiras e aponta os evangélicos como “um dos grandes vencedores” do pleito deste ano. 

“A surpresa em relação ao trecho final da campanha neste país, predominantemente católico, foi moldada por um bloco cada vez mais poderoso de protestantes conservadores”, afirma a reportagem. 
Para o jornal, essa é uma mudança forte na política brasileira, que desde o final da ditadura militar traz como centro dos debates questões econômicas e quase nenhuma de cunho religioso, apesar de ser o país com maior número de católicos no mundo. 
“Dessa vez, uma campanha baseada em sermões, vídeos na internet e DVDs distribuídos principalmente por pastores evangélicos deram um forte impulso a questões morais, como aborto e casamento gay, na agenda política, forçando Dilma Rousseff e José Serra a declararem suas posições”, diz o texto, assinado pelo correspondente John Lyons. 
A reportagem também cita a derrota no primeiro turno de Dilma Rousseff, que perdeu votos para os seus adversários José Serra e Marina Silva por sua indefinição em relação à questão do aborto. 
“O conservadorismo religioso pode até parecer inadequado para o Brasil, mais conhecido pelas dançarinas seminuas no Rio de Janeiro durante os desfiles de carnaval”, salienta o Wall Street Journal. “Mas, longe do litoral, onde grande parte do Brasil é rural, existem pequenas igrejas que se enfileiram nas estradas e caminhões com retratos de um Jesus reflexivo em seus pára-choques”, acrescenta o texto.
O Wall Street Journal informa também que os evangélicos cresceram 50% a mais no Congresso. “Eles são muitas vezes eleitos para defender os interesses de suas igrejas, que controlam as redes de televisão e rádio”, explica o jornal. 

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