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August 19, 2009

Mídia Sem Máscara entrevista Ives Gandra Martins





Ives Gandra da Silva Martins, renomado jurista brasileiro com reconhecimento internacional, é professor emérito das universidades Mackenzie, Paulista e da ECEME – Escola de Comando do Estado Maior do Exército.

Presidente do Conselho da Academia Internacional de Direito e Economia, é membro das Academias de Letras Jurídicas, Brasileira e Paulista, Internacional de Cultura Portuguesa (Lisboa), Brasileira de Direito Tributário, Paulista de Letras, dentre outras.

Ao longo de sua notável trajetória, recebeu vários prêmios: Colar de Mérito Judiciário dos Tribunais de São Paulo e do Rio de Janeiro, Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo, Medalha do Mérito Cultural Judiciário do Instituto Nacional da Magistratura e da Ordem do Mérito Militar do Exército Brasileiro, apenas para mencionar alguns. Já participou e organizou mais de 500 congressos e simpósios, nacionais e internacionais, sobre direito, economia e política.

O professor Ives Gandra é autor de mais de 40 livros individualmente, 150 em co-autoria e 800 estudos sobre assuntos diversos, como direito, filosofia, história, literatura e música, traduzidos em mais de dez línguas em 17 países.

August 12, 2009

Como Zaqueu?

Estava disposto a escrever algo sobre o cântico "Como Zaqueu", que tem sido muito cantado nas igrejas evangélicas ultimamente, e que tem erros teológicos em sua letra, quando me deparei com o artigo abaixo, escrito por um pastor da Assembléia de Deus. Vale a pena ler.

"Alguns internautas têm me instigado a analisar a composição “Faz um milagre em mim”. Eu vinha evitando fazer isso, a fim de não provocar a ira dos fãs do cantor que interpreta esse hit “evangélico”. Afinal, vivemos em uma época em que dar uma opinião à luz da Bíblia desperta a fúria daqueles que dizem ser servos de Deus, mas são, na verdade, fãs, fanáticos e cristãos nominais.

Resolvi, pois, atender os irmãos que desejam obter um esclarecimento quanto ao conteúdo da canção mais cantada pelo povo evangélico na atualidade, a qual começa assim: “Como Zaqueu, eu quero subir o mais alto que eu puder”.

Primeira pergunta para reflexão: Zaqueu, quando subiu na figueira, era um seguidor de Jesus, um verdadeiro adorador? Não. Ele era um chefe dos publicanos, desobediente a Deus e corrupto (Lc 19.1-10). Nesse caso, como um crente em Jesus Cristo, liberto do poder do pecado, pode ainda desejar ser como Zaqueu, antes de seu maravilhoso encontro com Jesus?

Segunda pergunta para reflexão: Por que Zaqueu subiu naquela árvore? Ele estava sedento por salvação? Queria, naquele momento, ter comunhão com Jesus? Não. A Palavra de Deus afirma: “E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um varão chamado Zaqueu; e era este chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura” (Lc 19.1-3). Ele não subiu na figueira porque estava desejoso de ter comunhão com Jesus, mas porque estava curioso para vê-lo.

Terceira pergunta para reflexão: O verdadeiro adorador deve agir como Zaqueu, ou como o salmista, que, ao demonstrar o seu desejo de estar na presença de Deus, afirmou: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Sl 42.1,2)? Será que o pecador e enganador Zaqueu tinha a mesma sede do salmista? Por que um verdadeiro adorador desejaria ser como Zaqueu?

Mas o hit “evangélico” continua: “Só pra te ver, olhar para ti e chamar sua atenção para mim”. Outra pergunta para reflexão: Será que precisamos subir o mais alto que pudermos para chamar a atenção do Senhor? Zaqueu, segundo a Bíblia, subiu na figueira por curiosidade. Mas Jesus, olhando para cima, lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Observe que não foi Zaqueu quem chamou a atenção de Jesus. Foi o Senhor quem olhou para cima e viu aquele pecador perdido e atentou para ele (cf. Mt 9.36).

A atitude de Zaqueu que nos serve de exemplo não foi o subir, e sim o descer, para atender o chamamento de Jesus: “E, apressando-se, desceu, e recebeu-o gostoso” (Lc 19.6). Por conseguinte, pergunto: O adorador, salvo, transformado, precisa subir para chamar a atenção de Jesus? Não. Na verdade, o Senhor está com o contrito e abatido de espírito (Is 57.15). Espiritualmente falando, Ele atenta para quem desce, e não para quem sobe (Sl 138.6; Lc 3.30).

Mais uma pergunta para reflexão: Se a atitude que realmente recebe destaque, na história de Zaqueu, foi a sua descida, por que a canção enfatiza a sua subida? O mais lógico não seria cantar “Como Zaqueu, eu quero descer”? Reflitamos. Afinal, como diz uma frase que circula na grande rede, o Senhor Jesus morreu para tirar os nossos pecados, e não a nossa inteligência.

A composição não é de todo condenável, pois o adorador que se preza deve mesmo cantar: “Eu preciso de ti, Senhor. Eu preciso de ti, ó Pai. Sou pequeno demais, me dá a tua paz”. Mas, a frase seguinte provoca outra pergunta para reflexão: “Largo tudo pra te seguir”. Estamos mesmo dispostos a largar tudo para seguirmos ao Senhor? E mais: É preciso mesmo largar tudo para segui-lo?

O que o Senhor Jesus nos ensina, em sua Palavra? Em Mateus 16.24, Ele disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”. Renunciar não é, necessariamente, abandonar, largar, mas pôr em segundo plano. A própria família pode ser um obstáculo para um adorador. Deve ele, nesse caso, largá-la, abandoná-la? Claro que não! Renúncia equivale a priorizar uma coisa em detrimento de outra.

Não precisamos largar a família, o emprego, etc. para seguir o Senhor! Mas precisamos considerar essas coisas secundárias ante a relevância de priorizar a comunhão com Jesus (Mt 10.27). Nesta última passagem vemos que o adorador deve amar prioritariamente o Senhor Jesus, mas sem abandonar tudo para segui-lo! Não confundamos renúncia com abandono. O que devemos largar para seguir a Jesus é a vida de pecado, e não tudo.

A canção continua: “Entra na minha casa. Entra na minha vida”. O compositor se refere a Zaqueu, mas não foi este quem convidou o Senhor para entrar em sua casa. Na verdade, foi Jesus quem lhe disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5). Nota-se, pois, que esta parte da canção não é essencialmente cristocêntrica, e sim antropocêntrica. Mais uma pergunta para reflexão: O hit em apreço prioriza a obra que Jesus faz na vida do pecador, ou dá mais atenção ao que o homem, o ser humano, faz para conseguir o que deseja? A canção enfatiza a Ajuda do Alto, ou a autoajuda?

Outra pergunta: Um verdadeiro adorador, um servo de Deus, alguém que louva a Jesus de verdade, que canta louvores ao seu nome, não é ainda uma habitação do Senhor? Por que pedir a Ele que entre em nossa casa e em nossa vida, se já somos moradas de Deus (Jo 14.23; 1 Co 6.19,20)?

A parte mais contestada da composição em apreço sinceramente não me incomoda muito: “Mexe com minha estrutura. Sara todas as feridas”. Que estrutura seria essa? No Salmo 103.14 está escrito: “... ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó”. Deus, é claro, conhece-nos profundamente. Ele conhece a totalidade do ser humano: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). Creio que o compositor tomou como base o que aconteceu com Zaqueu. O seu encontro com o Senhor mudou a sua vida por completo, “mexeu com a sua estrutura” (Lc 19.7-10). Deus faz isso na vida do pecador, no momento da conversão, e continua a transformar os salvos, a cada dia (2 Co 3.18).

Quanto a sarar feridas, o Senhor Jesus de fato nos cura interiormente. Mas não pense que estou aqui defendendo a falsa cura interior, associada a regressão psicológica, maldição hereditária, etc. Não! O Senhor Jesus, mediante a Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo, cura os quebrantados do coração, dando-lhes uma nova vida (Lc 4.18; 2 Co 5.17).

Diz ainda a canção: “Me ensina a ter santidade. Quero amar somente a ti. Porque o Senhor é o meu bem maior”. Sendo honesto e retendo o que é bom na composição (1 Ts 5.21), Deus, a cada dia, nos ensina a ser santos, em sua Palavra (Hb 12.14; 1 Pe 1.15-25). Além disso, Ele é, sem dúvidas, o que temos de mais precioso mesmo e, por isso, devemos amá-lo acima de todas as coisas (2 Co 4.7; Lc 10.27).

Quanto à última frase “Faz um milagre em mim”, o compositor comete o mesmo erro de português constante da campanha de publicidade da Embratel: “Faz um 21”. Na verdade, no caso da canção o correto seria: “Faze um milagre em mim”. E, no caso da Embratel: “Faça um 21”. (...)

Diante do exposto, que os pecadores, à semelhança de Zaqueu, desçam, humilhem-se, a fim de receberem a gloriosa salvação em Cristo (Lc 18.9-14). E quanto a nós, os salvos, os verdadeiros adoradores, em vez de subirmos o mais alto que pudermos, que também desçamos a cada dia, humilhando-nos debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6), a fim de que Ele nos ouça e nos abençoe (2 Cr 7.14,15)."

Ciro Sanches Zibordi
Pastor da Assembléia de Deus - Niterói
http://cirozibordi.blogspot.com

August 11, 2009

O Inverno Demográfico - Documentário exibido na televisão de Portugal.





Tudo isto porque a população tem se afastado dos ensinamentos de Deus. Grande parte das famílias cristãs também já se conformaram a este padrão. É preciso nos lembrarmos das Escrituras: "Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem que enche deles a sua aljava..." (Sl 127.3-5)

August 7, 2009

Pregação em praça pública - Paul Washer



Algumas perguntas pertinentes:

A não-crentes:

Fez sentido para você a mensagem? Percebe como coisas materiais como dinheiro e fama não podem suprir necessidades espirituais? O pregador, no passado, tinha tudo isso, mas ainda havia um vazio no coração. O vazio foi preenchido por Jesus Cristo.

A crentes:

Você já parou para pensar que o Evangelho é o poder de Deus (Rm 1.16) e que este poder se manifesta no conteúdo e não no meio de comunicação? Deixe-me ser mais claro. Você pode usar meios avançadíssimos de comunicação para passar uma mensagem, mas, se esta mensagem for um evangelho barato, falsificado, e não o Evangelho genuíno, fiel à Palavra de Deus, efeito algum trará ao coração do ouvinte. Poderá até convencê-lo intelectualmente, ou emocioná-lo, mas não produzirá fé verdadeira, necessária para salvação. No vídeo, o pregador, em pleno século 21, subiu em um banquinho, no meio da praça (nem microfone usou) e transmitiu a poderosa mensagem do Evangelho àqueles que ouviram.

A pastores e estudantes de Teologia:

Você tem coragem de fazer o que o pregador do vídeo fez? Seus estudos teológicos estão lhe capacitando para quê? Para ficar trancafiado em um gabinete pastoral, rodeado de livros ou para se relacionar com pessoas e lhes anunciar a salvação?

Aí você me diz: Meu paradigma ministerial é diferente. Não é afeito a evangelismo pessoal ou a falar para não-crentes em praça pública. E eu lhe respondo: Quem é seu paradigma? Jesus? Pedro? Paulo? Por que estes falavam às multidões, onde quer que elas estivessem. Talvez esteja na hora de você mudar de paradigmas e orar como Paulo: "... para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo. (Ef 6.19,20).

July 25, 2009

Estamos em viagem


Prezado leitor, estamos em uma viagem missionária no Rio Grande do Sul, um dos estados menos evangelizados do país. Ore por nós e acompanhe notícias do trabalho no seguinte link:

http://www.projetodespertandovocacoes.blogspot.com/

July 8, 2009

Na era do entretenimento até funeral vira show


Na era do entretenimento até um momento sério e grave como o de um funeral vira show.

No último dia 07/07 aconteceu o funeral do cantor Michael Jackson. Com lágrimas, mas muita música e a presença de artistas famosos como Mariah Carey, Queen Latifah, Stevie Wonder, Lionel Richie, entre outros, o evento foi transmitido, ao vivo, durante cerca de três horas, por 19 cadeias de televisão americanas. O funeral foi assistido por 30,9 milhões de americanos, pela televisão, segundo dados divulgados pela empresa "Nielsen Media Research", que mede níveis de audiência, isso sem contar as milhares de pessoas que assistiram pela internet, no mundo inteiro.

Não é de se estranhar que a sociedade tenha chegado a este ponto. J.I. Packer, no seu livro "Religião Vida Mansa" (Editora Cultura Cristã) fala sobre o que está acontecendo com nossa sociedade:

"Qual o símbolo que você acharia apropriado para representar a cultura ocidental moderna? Um hambúrguer? Um aparelho de som? Um carro? Um avião? Uma TV? Um computador? Minha escolha é a banheira quente. Por quê? Por que uma banheira quente é tão divertida! (...) Assim como a imagem do cão olhando para o tubo de som nas etiquetas daqueles discos antigos transmite a idéia do fascinado deleite com aquilo que está sendo ouvido, assim também o emblema da banheira quente expressa perfeitamente a paixão obsessiva do mundo moderno em encontrar formas agradáveis de se relaxar. Nossos antepassados descansavam para estar prontos para trabalhar; nós trabalhamos para estar livres para descansar. Dedicamos uma inventividade sem fim em encontrar novos meios para nos divertir e ficar contentes. Férias, feriados, viagens, esportes, diversão pública, artes de lazer, tudo que a banheira quente representa, de um modo ou de outro, são as coisas que o nossa era materialista presume que definam a vida. Isto tem conseqüências perturbadoras para a cristandade ocidental. O hedonismo (a síndrome da busca do prazer) distorce a santidade, e o hedonismo hoje exerce uma influência férrea sobre nossas prioridades." (p. 49)

O que temos visto hoje é típico da época em que vivemos, a pós-modernidade. O conceito de certo e errado deixaram de ter importância. O hedonismo, o materialismo e o humanismo fazem com que as escolhas passem pelo critério, não do que é moralmente correto, mas do que é sensorialmente aprazível, confortante. Em termos bem práticos, não importa como eu conduzo meu namoro ou casamento. Não importa se, de acordo com a Bíblia, eu estou em flagrante pecado. O que importa é o meu prazer obtido, meu bem-estar. Não importa se, para conseguir bens eu tenha que usar de expedientes ilícitos e desonestos, o que importa é o bem-estar e o conforto financeiro meu e de minha família.

John MacArthur Jr, no livro "Com Vergonha do Evangelho: quando a Igreja se torna como o Mundo" (Editora Fiel) fala sobre esta transição cultural:

"Enquanto Charles Spurgeon batalhava na Controvérsia do Declínio, uma tendência mundial começava a emergir, a qual estabeleceria o curso dos afazeres humanos em todo o século XX. Era o surgimento do entretenimento como o centro da vida familiar e cultural. Essa mesma tendência viu o declínio do que Neil Postman chamou de a "Era da Exposição", cuja característica era uma ponderada troca de idéias, de forma escrita e verbal (pregação, debates, preleções). Isso contribuiu para o surgimento da "Era do Show Business" - na qual a diversão e o entretenimento se tornaram os aspectos mais importantes e que mais consumiriam o tempo e a conversa das pessoas. Dramatização, filmes e, finalmente, a televisão colocaram o "show business" no centro de nossas vidas - em última análise, bem no centro de nossa sala de estar. No "show business", a verdade é irrelevante; o que realmente importa é se estamos sendo ou não entretidos. Atribui-se pouco valor ao conteúdo; o estilo é tudo. Nas palavras de Marshall McLuhan, o veículo é a mensagem. Infelizmente, hoje essa forma de pensar norteia tanto a igreja quanto o mundo." (p. 73).

De fato, a igreja tem sido influenciada por este modo de vida. Pragmatismo e hedonismo tem andado de mãos dadas em nossas igrejas. O pragmatismo, isto é, a idéia de que o valor de algo é determinado, não pelo que é certo, mas por seus resultados, tem feito com que líderes criem as programações mais diversas e inovadoras, não com o propósito de ensinar a verdade, mas de encher auditórios. Do outro lado, o hedonismo é observado nas pessoas que vão à igreja não para aprender o que Deus requer delas, mas para se divertirem ou para ver o que podem ganhar materialmente em sua relação com Deus. Novamente cito Packer:

"O último passo, é claro, seria tirar os assentos dos auditórios das igrejas e instalar banheiras quentes em seu lugar; então nunca haveria problemas de freqüência. Enquanto isso, muitas igrejas, muitos evangelistas e muitos religiosos eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que são planejadas para nos levar a sentir que só perdem para uma banheira quente - isto é, são reuniões felizes e descuidadas, momentos verdadeiramente divertidos para todos. A felicidade tem sido definida como um bichinho de estimação bem quentinho. Este tipo de religião projeta a felicidade na forma de calorosas boas vindas a todos os que se sintonizam ou aparecem ali; um coral quente, com um balanço chegado; na oração e na pregação, um uso cálido de palavras que acariciam nossas costas; e um encerramento caloroso e encorajador (próprio de uma banheira quente)." (p. 51).

E MacArthur:

"Até mesmo a música e a dramatização são cuidadosamente escolhidas para que os incrédulos sintam-se bem. Nada, praticamente, é dispensado como impróprio para o culto: rock nostálgico, os ritmos disco, heavy metal, rap, dança, comédia, palhaços, mímica e magia teatral; tudo se tornou parte do repertório evangélico. Aliás, uma das poucas coisas que é considerada como inadequada é a pregação clara e poderosa..." (p. 46).

Enquanto muitos se orgulham de estarem na "vanguarda" do evangelismo, usando métodos "criativos" de evangelização e conseguindo resultados surpreendentes, enchendo seus auditórios com pessoas "animadas", a Bíblia não dá sustentação a este tipo de estratégia. Pelo contrário, a Palavra de Deus condena o uso de artifícios na evangelização, pois estes, no máximo, conduzirão pessoas a conversões falsas.

Paulo, escrevendo aos coríntios, diz o seguinte: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e, sim, no poder de Deus (1Co 2.1-5).

Paulo também escreve aos Tessalonicenses o que segue: "Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros." (1Ts 2.3-6).

Em uma era em que até velório virá show com transmissão mundial, que Deus nos guarde. Que não nos tomemos a forma deste século (Rm 12.2) indo à igreja atrás de convívio social, antes que comunhão com Deus, buscando entretenimento, ao invés de contrição, ou fazendo esforços para agradar as pessoas, ao invés de sermos fiéis a Deus.

Como disse D.L. Moody, "o lugar do navio é dentro do mar, mas Deus ajude o navio se o mar entrar dentro dele".

July 3, 2009

Um cristão que fez diferença



Nicholas George Winton nasceu em 19 de maio de 1909. Sua família tinha origens judaicas, mas seus pais se converteram ao Cristianismo e ele foi batizado na Igreja Anglicana.

July 1, 2009

Governo distribui livros imorais nas escolas públicas





A Bíblia diz: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Pv 22.6). Diz também: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." (1Co 15.33). O que fazer quando o Estado, que deveria ser o guardião de nossas crianças, promove e incita a imoralidade?

June 30, 2009

Rede Record apoia o Aborto



É vergonhoso para qualquer cristão ver uma emissora de tv, controlada por evangélicos, fazer defesa de ato tão cruel e vil. Percebe-se que, de fato, a deficiência teológica influencia a ética e a moral. Se os líderes desta emissora/igreja atentassem para o que diz a Palavra perceberiam os graves erros que cometem e incitam outros a cometer. Alisto-os abaixo:

1. Em primeiro lugar, o corpo que usamos não é nosso, como afirma a atriz do vídeo. Paulo, escrevendo aos Corintios, disse: "Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (1Co 6.19) e, na seqüência, "Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." (1Co 6.20). Somos apenas mordomos. Vamos prestar contas do que fizemos com o corpo.

2. A imagem de Deus está impressa em cada ser humano, por isso, ninguém tem o direito de tirar a própria vida ou a de outrem. A Bíblia diz: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." (Gn 9.6). A razão da proibição do homicídio e, por implicação, do suicídio, está no fato de que 'Deus fez o homem segundo a sua imagem', isto é, ao assassinar alguém, ou a si próprio, estamos eliminando algo que não é nosso, mas de Deus.

3. Uma mulher pode até reclamar o direito de retirar um rim, ou um apêndice, mas não tem o direito de assassinar uma vida que está em formação dentro de si. A mulher pode dizer, equivocadamente, que tem direito sobre o seu corpo, mas o feto é outro corpo, é outra vida. O art. 2º do Código Civil Brasileiro reconhece que a vida começa na concepção: "Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro."

Portanto, o aborto é, além de crime, um pecado gravíssimo aos olhos de Deus. Ninguém tem o direito de assassinar violentamente um ser que não tem qualquer condição de defesa. Deus punirá severamente os que praticam esta classe de assassinato.

Quanto à emissora/igreja, não é de hoje a posição abortista de seu líder Edir Macedo. Em outubro de 2007 nós reproduzimos um artigo de Solano Portela sobre o assunto. Para lê-lo, clique aqui.

Termino com as palavras de Isaías, em uma época em que o povo estava andando bem longe dos caminhos de Deus: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!" (Is 5.20,21).

Falando em luz e trevas, a cor predominante do vídeo, um laranja que lembra fogo e a pouca iluminação, levou minha mente a, automaticamente, pensar no local para onde vão os assassinos.

June 26, 2009

A diferença que Cristo faz

No último dia 18 de junho uma mulher de 35 anos, Van Ha Stocco, suicidou-se na mesma piscina onde há quase um ano se afogaram seus dois filhos, Marcus, de 3 anos e Catherine, de apenas 1 ano (nota em site brasileiro). Que notícia trágica. Fico imaginando a dor que estava sentindo aquela mãe para cometer um ato de tamanho desespero.

A questão que nos vem a mente é: É possível passar por uma perda tão grande, quanto a de perder um filho ainda na infância, e continuar tendo forças para viver? Será que Cristo é suficiente para estas coisas? Veja o vídeo no link abaixo e tire suas conclusões. (o vídeo aparece depois de 30 segundos comerciais).

Mãe da menina queimada e abusada fala no “Brasil Urgente”

June 16, 2009

Você tem certeza de que é salvo?

Será que o aumento da população que se diz evangélica representa, de fato, um aumento no número de discípulos de Cristo? Será que todo aquele que se diz evangélico, ou cristão, pode ter a certeza de sua salvação? O vídeo abaixo será muito útil para você analisar se é salvo mesmo, ou se está sendo enganado por si próprio, por sua igreja, ou por seu pastor.

June 6, 2009

Ciro, o império da Rede Globo e os evangélicos


Depois de muita desobediência, rebeldia e rejeição por parte do seu povo, Deus levantou dois impérios para discipliná-lo. Em 722 a.C. o Reino do Norte caiu e transformou-se em uma província do imenso Império Assírio e, em 586 a.C., O Reino do Sul foi conquistado pela Babilônia, exilando a maioria dos seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo.

O pesadelo dos judeus terminou quando Deus, de forma inesperada, levantou Ciro, rei da Pérsia, em 539 a.C., para libertá-los. A forma de Deus agir foi maravilhosa, por alguns motivos:

1. Não se imaginava que a Babilônia pudesse cair. O Império Babilônico era poderosíssimo.
2. Ciro, rei da Pérsia, não era um homem do povo de Deus. Mas Deus o usou dentro dos seus planos (Is 44.28, 45.1).
3. Ao contrário do costume daquela época, Ciro ordenou a libertação do povo judeu. Ele não tinha obrigação alguma de libertá-los, aliás, quando um império derrubava outro, os cativos continuavam prisioneiros do novo império.

Tudo isto mostra a ação de Deus de modos, muitas vezes, surpreendentes e inesperados. De fato, Deus é soberano.

Algo também inesperado aconteceu nos dias 26, 27, 28 e 29 de Maio, últimos. Em tempos de renascimento do ateísmo no mundo, com livros de ateus virando best-sellers e organizações ateístas fazendo propaganda de sua fé em ônibus de grandes cidades, a Rede Globo de Televisão, conhecida por sua linha espírita, e histórica opositora dos evangélicos no Brasil, decidiu promover uma série de reportagens para mostrar o trabalho social das denominações evangélicas em várias frentes da nossa sociedade.

Clique aqui para ver as reportagens.

Frequentemente os ateus têm dito que, na história da humanidade, a religião só serviu para gerar guerras e corrupção entre os povos. Visão bem simplista da história. O que seria do mundo sem as milhares de ações humanitárias espalhadas em todos os continentes promovidas pelo Cristianismo? Certamente uma barbárie. Interessante como dois filmes atuais, Apocalipto (2006) e 10.000 A.C (2008) trabalham com esta questão. Estas produções, ambas de Hollywood, reproduzem como eram os costumes de alguns povos primitivos antes da chegada de missionários cristãos.

Nestes dias, a Rede Globo de Televisão, de forma inusitada, mostrou uma pequena fração do trabalho desenvolvido pelos evangélicos no Brasil. Deus levantou Ciro no passado e, desta vez, usou a maior rede de televisão nacional para revelar uma pontinha do nosso trabalho. Cabe agora perguntar aos ateus o que eles têm feito.

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