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August 16, 2010

Igreja contextualizada ou secularmente conformada?


O vídeo abaixo é uma bela crítica à nova tendência que começa a chegar no Brasil. Trata-se de um movimento que, sob o pretexto de contextualização cultural, tem deformado alguns pontos importantes de nossa tradição bíblico-reformada. Para estas igrejas o importante é a mensagem cultural, não a mensagem bíblica. Algumas marcas são comuns a este movimento:

1. As igrejas não se chamam igrejas, mas "comunidades", pois, na visão do movimento, "igreja" é uma palavra que mais assusta do que atrai;
2. Não há púlpito. No lugar dele, uma mesinha com laptop e um banquinho para o pregador apoiar-se;
3. Os pregadores usam sempre roupa informal, nunca terno e gravata;
4. A decoração do salão de cultos é repleta de imagens, banners, ou cartazes com frases de efeito;
5. O sermão nunca é chamado desta forma, mas de "palestra" ou "conversa";
6. No Brasil, músicas seculares de compositores como Vinícius de Morais, Toquinho, etc, são usadas dentro do culto.



No livro "Com Vergonha do Evangelho", John F. MacArthur Jr. descreve bem este tipo de igreja:

"Quando Charles Spurgeon nos advertiu a respeito daqueles que 'gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças', foi menosprezado como um alarmista. Mas a profecia de Spurgeon se cumpriu diante de nossos olhos. As igrejas modernas são construídas assemelhando-se a teatros ('casas de divertimento', Spurgeon as chamou). Em lugar do púlpito, o enfoque está no palco. As igrejas estão contratando, em regime de tempo integral, especialistas em mídia, consultores de programação, diretores de cenas, professores de teatro, peritos em efeitos especiais e coreógrafos.

Tudo isso não passa da extensão natural de uma filosofia norteada por marketing seguida pelas igrejas. Se a igreja funciona apenas com o objetivo  de promover um produto, é bom mesmo que seus líderes prestem atenção aos métodos da Avenida Madison. Afinal, a maior competição para a igreja é um mundo repleto de diversões seculares e uma gama de bens e serviços mundanos. Portanto, dizem os especialistas de marketing, jamais conquistaremos as pessoas até que desenvolvamos formas alternativas de entretenimento a fim de ganhar-lhes a atenção e a lealdade, desviando-as das ofertas do mundo. Desta forma, esse alvo estipula a natureza da campanha de marketing.


E o que há de errado nisso? Por um lado, a igreja não deveria mercadejar seu ministério, como sendo uma alternativa aos divertimentos seculares (1 Ts 3.2-6). Isto acaba corrompendo e barateando a verdadeira missão da igreja. Não somos apresentadores de carnaval, ou vendedores de carros usados, ou camelôs. Somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20). Conhecendo o temor do Senhor (v.11), motivados pelo amor a Cristo (v. 14), tendo sido completamente transformados por Ele (v. 17), imploramos aos pecadores que se reconciliem com Deus (v. 20).


Também, em lugar de confrontar o mundo com a verdade de Cristo, as mega igrejas norteadas por marketing estão promovendo com entusiasmo as piores técnicas da cultura secular. Alimentar o apetite das pessoas por entretenimento apenas agrava o problema das emoções insensatas, da apatia e do materialismo. Com toda franqueza, é difícil conceber uma filosofia de ministério mais contrária ao padrão que o Senhor nos confiou.


Proclamar e expor a Palavra, visando o amadurecimento e a santidade dos crentes deveria ser âmago do ministério de toda igreja. Se o mundo olha para a igreja e vê ali um centro de entretenimento, estamos transmitindo a mensagem errada. Se os cristãos enxergam a igreja como um salão de diversões, a igreja morrerá. Uma senhora, inconformada com sua igreja, que tinha abraçado todas essas excentricidades modernas, queixou-se recentemente: “Quando é que a igreja vai parar de tentar entreter os bodes e voltar a alimentar as ovelhas?”


Nas Escrituras, nada indica que a igreja deveria atrair as pessoas a virem a Cristo através do apresentar o Cristianismo como uma opção atrativa. Quanto ao evangelho, nada é opcional: “E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Tampouco o evangelho tem o objetivo de ser atraente, no sentido do marketing moderno. Conforme já salientamos, freqüentemente a mensagem do evangelho é uma “pedra de tropeço e rocha de escândalo” (Rm 9.33; 1 Pe 2.8). O evangelho é perturbador, chocante, transtornador, confrontador, produz convicção de pecado e é ofensivo ao orgulho humano. Não há como “fazer marketing” do evangelho bíblico. Aqueles que procuram remover a ofensa, ao torná-lo entretenedor, inevitavelmente corrompem e obscurecem os pontos cruciais da mensagem. A igreja precisa reconhecer que sua missão nunca foi a de relações públicas ou de vendas; fomos chamados a um viver santo, a declarar a inadulterada verdade de Deus – de forma amorosa, mas sem comprometê-la – a um mundo que não crê." John MacArthur Jr, Com Vergonha do Evangelho: Quando a Igreja se torna como o mundo, Editora Fiel, p. 78.

Leia também:
A simplicidade do evangelho e a sofisticação da Igreja
Qual o problema com as Comunidades Presbiterianas?
IPB e a ética dos Juízes
Sproul e Mohler sobre a "igreja amigável"
O Palhaço e o Profeta
Plantão Médico e o Evangelho Açucarado
Não desperdice o seu Púlpito - John Piper
Na era do entretenimento até funeral vira show



18 comments:

"Informe-se" said...

Muito bom texto. Vale refletirmos cada linha dele. A igreja passou da hora de voltar seus olhos e mentes às ovelhas. Abraço forte.

Daniel said...

O que eu não entendo é o motivo da IPB, que tem uma posição tão firme com relação a esse assunto, permitir e ainda apresentar diariamente um programa na IPB TV onde o pastor defende descaradamente essa nova moda, no programa Hora Agreste.

jean francesco said...

Olá!
Após ler o seu artigo tenho algumas considerações a fazer, prezado pastor Ageu:

1) O que configura tradição bíblico-reformada?

a) sermos identificados institucionalmente com o nome igreja? Não entendo o suposto "desconforto" do pastor em relação ao termo comunidade. Pois leio o texto de Atos 6.2-5 (o livro que fala sobre a dinâmica da igreja) acerca de uma reunião apostólica para escolher homens capacitados a fim de servir as mulheres necessitadas dos helenistas, e daí me deparo com os apóstolos usando a palavra "comunidade dos discípulos". Isso também acontece em At. 15.30, é só parar e olhar como o termo era completamente aceito na igreja primitiva. Nem a reforma, muito menos a Bíblia Sagrada lutaram com o termo comunidade, senão para se utilizar dele.

b)Púlpito? A única citação ao púlpito das Sagradas Escrituras ocorre em Ne 8.4, e não está outorgando a sua obrigatoriedade para sermos uma igreja fiel ou bíblica. Com púlpito ou sem púlpito é possível ser igreja e pregar o evangelho. Essa é uma questão cultural-secundária, pode variar de lugar para lugar. Até na história da Igreja alguns não utilizavam púlpitos, mas alguns palanques ou coisas do tipo, mas sempre caracterizou igreja a pregação do evangelho, com púlpitos ou sem eles.

c)roupa informal? Terno e gravata? Novamente lidando com aspectos secundários ou até, neste caso, terciários. Se fôssemos seguir a tradição da Reforma do sec. XVI ainda estaríamos usando os bonés de Calvino e Lutero, (sim fazia frio!) e aqueles casacos enormes que eles usavam, que nós não usamos. Terno e gravata é uma contextualização à nossa cultura no que tange a formalidade. Já roupa informal não é sinônimo de indecência ou irreverência, mas de opção. Além do mais, quem mais usa ternos em nosso país são os nossos políticos que, convenhamos, não trazem boa impressão.

d) decoração de salão de cultos? Qual é o problema em ter imagens, quadros e decoração? Novamente uma questão cultural-modificável-secundária. Toda igreja tem a sua opção na decoração, até mesmo a igreja do senhor deve optar por algum estilo. A diferença é: qual tipo de decoração utilizaremos? Alguns utilizam a decoração do sec. XXI outros, a do séc. XVI.

e)sermão e palestra. Esse é um dos pontos que posso concordar contigo, pois creio que a pregação não é uma palestra, aliás, muito mais, a proclamação viva e eficaz do evangelho em todo o seu vigor e temor. Sendo muito mais do que uma mera aula. E ainda sim, vemos Paulo, não poucas vezes conversando de casa em casa até altas horas da noite na casa de alguns irmãos que se reunião como igreja, não necessariamente sendo um "sermão".

f) Música. Geralmente quando as igrejas/comunidades presbiterianas utilizam-se dessas músicas ou é para aludir verdades universais da Graça Comum (doutrina reformada) ou para refletirmos a respeito dos princípios sociais nelas contidos. E de maneira alguma são usadas como "adoração".

- Quanto a citação feita do livro de MacArthur acho proveitosa, mas que não justifica a maioria de seus argumentos contra esta nova tendência em relação a informalidade, estilos de liturgia etc.

Em vez de ficarmos criticando os odres alheios (que são passíveis sempre de mudança, até os da Suíça, Alemanha, Escócia, Inglaterra) penso que deveríamos nos focar no vinho, que sempre foi e sempre será o mais importante a salientar. Também reitero que o senhor poderia conversar com estes nossos colegas/pastores das comunidades para que haja uma compreensão melhor e pacífica do que eles fazem em prol da Igreja. Pois até onde sei são pastores íntegros e engajados na palavra e de forma alguma estão brincando de teatro ou entretendo bodes, senão preocupados com o Reino e com as condições em que vive o povo brasileiro.

Um abraço, perdão se não fui educado em algum ponto,
Sinceramente, em Cristo.

Jean

Rev. Ageu Magalhães said...

Prezado irmão Jean, eu primeiro lugar, obrigado pela visita.

Vamos aos seus pontos:

1. Comunidade. Aqui temos duas questões: uma quanto aos motivos do coração e outra institucional. a)Motivos do coração: Nenhum problema com o termo se o motivo de seu uso é a identificação com o termo bíblico, como você argumentou. Se esta é a motivação, sem problema algum. Todavia, a motivação que percebemos no movimento é diferente. Rejeita-se o nome Igreja (que também é bíblico) por entender-se que ele está desgastado e que não é simpático aos do mundo. Aqui temos um problema: é o gosto dos de fora da igreja ditando o que eu devo fazer. É a adaptação à cultura acima de qualquer coisa. Percebe? b) Institucional: Não sei de qual denominação você é, porém, se for da IPB, é preciso dizer ainda que há resolução da Comissão Executiva do Supremo Concílio determinando que não se use o termo Comunidade em nossas igrejas.

2. Novamente não há problema algum em pregar fora de um púlpito. Muitos de nós, pastores, quando vamos pregar em uma praça, ou em uma casa, ou uma congregação, fazenda, etc... não levamos conosco um púlpito. Também acho que os apóstolos não pregaram em púlpitos. Sem problemas quanto a isto. O problema, de novo, está na motivação para não se usar um púlpito. Pergunte a alguém que seja do movimento qual a razão para o não uso de um púlpito. Novamente veremos a cultura prevalecendo sobre nossos padrões já estabelecidos.

3. Roupa, vestuário. Você tem toda a razão quando indica que isto não é previsto na Escritura. Aliás, se fosse previsto teríamos que usar os trajes que os apóstolos usaram. Qual é o princípio empregado então para que os pastores usem terno e gravata? Por que nós simplesmente não usamos camiseta de manga curta na hora da pregação? Por causa da nossa cultura. Em nossa cultura o terno e a gravata simbolizam solenidade, gravidade, importância do evento. Eu gostaria de verificar com que roupas os pregadores que rechaçam terno e gravata estavam vestidos no dia dos seus casamentos... Todavia, insisto, estamos aqui diante de algo cultural. Se um de nós for ser missionário em uma região da África em que, naquela cultura, a roupa que expressa a importância do momento for uma bata branca, usemo-la, sem dificuldade.

4. Decoração da igreja. Aqui novamente temos duas questões envolvidas. Uma tem a ver com princípios e outra é institucional. Sobre princípios, faz parte da tradição reformada a simplicidade do culto e de sua ornamentação. Na época da Reforma Protestante, dezenas de igrejas católicas foram despojadas de seus apetrechos religiosos para serem destinadas ao culto verdadeiro. Imagens, pedestais, e altares foram removidos para a colocação, no centro da nave, do púlpito, em nível mais alto, indicando a centralidade e a sublimidade da Palavra. Antes, no centro da nave, o altar, centro do culto romanista, agora, o púlpito, de onde sai a Palavra. Simplicidade do culto, este era o ponto. Trazendo para a nossa época, o princípio é válido. Nossos locais de culto deveriam ter pouca informação visual, para que os adoradores não fossem tivessem a sua atenção roubada daquilo que mais importa, a Palavra. Quanto à questão institucional, se você for da IPB precisa atentar para o cap. II dos nossos Princípios de Liturgia. Lá é definido qual deve ser o "estilo" do salão de cultos.
(continua)

Rev. Ageu Magalhães said...

(continuação)

5. Sermão ou palestra. Novamente o ponto aqui é a motivação. Nas igrejas nós pastores usamos os dois expedientes. O problema é quando eu evito o termo por causa da pressão cultural. Isto, para mim, é vergonha do Evangelho.

6. Música. Com toda a certeza há belas canções que são fruto da graça comum. Mas, usar isto dentro da igreja é uma contextualização que beira a profanação. Com que finalidade eu devo usar música de ímpios dentro da igreja? Isto é até um desprestígio para com nossos compositores cristãos, regenerados e consagrados ao serviço de Deus. Além do que, você citou igrejas presbiterianas neste ponto e aí eu lhe informo que, de acordo com os princípios de liturgia da IPB o culto deve constar de leitura da Palavra de Deus, pregação, cânticos sagrados, orações e ofertas. Não cabe, de forma alguma, música secular.

Desta forma, meu irmão, acho que ficou mais clara a linha do texto. Obrigado pelas questões levantadas e que Deus continue abençoando a sua vida.

Abraço,
Ageu.

Paulo Amaral said...

Olá Rev Ageu, a paz do Senhor!

Excelente texto. Concordo integralmente com o autor e já publiquei no PC@maral agora mesmo.

O comentário que reproduzi no final, publico aqui no seu blog também e lá no A-BD. Que Deus continue abençoando sua vida!

Comentário PC@maral

No artigo anterior, publiquei o vídeo do louvor “Quem sou eu?” cantado pelo PG. Esse louvor compõe o DVD do cantor e está em todos os canais de vídeo que se possa imaginar na web.

Final de domingo, à noite, dando uma olhada no movimento e as atualizações da web, finalizo publicando o louvor que ouvia antes de me preparar para dormir.

Apresentado desta forma, apoio totalmente a apresentação no formato como está, tipo um show, afinal, é um DVD e serve para a devida utilização de entreterimento. Mas o que não concordo é a maneira como este modelo está sendo utilizado, adaptado e introduzido nas “novas igrejas” que, a meu ver, parece que “estão redescobrindo a roda”, que estão “redescobrindo como realmente se faz fogo”. Onde os cultos “formais” e “solenes” [afinal estamos nos apresentando na presença do Rei Jesus] se transformam em entretenimento, não para agradar o Rei Jesus, [isso está claro e evidente], mas para agradar os “súditos”, os servos [?].

O texto que me motivou a esse comentário está publicado na A-BD, blog editado pelo irmão Tharsis Kedsonni. Eu já o havia visto em outro blog, não me lembro agora. Havia me chamado a atenção, e lendo o texto hoje resolvi compartilhar aqui no PC@maral com você, querido leitor.

Irmãos, não seja um crente colossense ou um crente de Tessalônica, que aceitavam tudo a titulo de uma espiritualidade barata, sem causa e origem especifica e que não seja fundamentada na Palavra de Deus, o efeito aparente dessas mensagens não nos leva para o céu.O efeito que uma espiritualidade dessas provoca no crente é o da dúvida, da divisão, do engano e por fim da destruição da vida espiritual. Siga o exemplo dos crentes de Beréia, que, mesmo sendo o apóstolo Paulo o mensageiro da Palavra de Deus, apesar de todas as suas credenciais, os bereianos não se intimidavam e buscavam, todos os dias, nas Escrituras Sagradas, saber se era exatamente desta forma que Deus os orientava. (Atos 17:11).

Desta maneira, buscando na Palavra da Verdade, como se deve realmente adorar ao Senhor, nunca vamos nos decepcionar, nunca nos frustraremos, e no final, estaremos com Ele, nos céus, adorando verdadeiramente e compartilhando a vida eterna.

Que Deus abençoe e ilumine a todos!

Paulo Amaral said...

Olá Rev Ageu, a paz do Senhor!

Excelente texto. Concordo integralmente com o autor e já publiquei no PC@maral agora mesmo.

O comentário que reproduzo no final, publico aqui no seu blog também e lá no A-BD. Que Deus continue abençoando sua vida!

Comentário PC@maral

No artigo anterior, publiquei o vídeo do louvor “Quem sou eu?” cantado pelo PG. Esse louvor compõe o DVD do cantor e está em todos os canais de vídeo que se possa imaginar na web.

Final de domingo, à noite, dando uma olhada no movimento e as atualizações da web, finalizo publicando o louvor que ouvia antes de me preparar para dormir.

Apresentado desta forma, apoio totalmente a apresentação no formato como está, tipo um show, afinal, é um DVD e serve para a devida utilização de entreterimento. Mas o que não concordo é a maneira como este modelo está sendo utilizado, adaptado e introduzido nas “novas igrejas” que, a meu ver, parece que “estão redescobrindo a roda”, que estão “redescobrindo como realmente se faz fogo”. Onde os cultos “formais” e “solenes” [afinal estamos nos apresentando na presença do Rei Jesus] se transformam em entretenimento, não para agradar o Rei Jesus, [isso está claro e evidente], mas para agradar os “súditos”, os servos [?].

O texto que me motivou a esse comentário está publicado na A-BD, blog editado pelo irmão Tharsis Kedsonni. Eu já o havia visto em outro blog, não me lembro agora. Havia me chamado a atenção, e lendo o texto hoje resolvi compartilhar aqui no PC@maral com você, querido leitor.

Irmãos, não seja um crente colossense ou um crente de Tessalônica, que aceitavam tudo a titulo de uma espiritualidade barata, sem causa e origem especifica e que não seja fundamentada na Palavra de Deus, o efeito aparente dessas mensagens não nos leva para o céu.O efeito que uma espiritualidade dessas provoca no crente é o da dúvida, da divisão, do engano e por fim da destruição da vida espiritual. Siga o exemplo dos crentes de Beréia, que, mesmo sendo o apóstolo Paulo o mensageiro da Palavra de Deus, apesar de todas as suas credenciais, os bereianos não se intimidavam e buscavam, todos os dias, nas Escrituras Sagradas, saber se era exatamente desta forma que Deus os orientava. (Atos 17:11).

Desta maneira, buscando na Palavra da Verdade, como se deve realmente adorar ao Senhor, nunca vamos nos decepcionar, nunca nos frustraremos, e no final, estaremos com Ele, nos céus, adorando verdadeiramente e compartilhando a vida eterna.

Que Deus abençoe e ilumine a todos!

Rafael said...

Gostaria de saber acerca de comunidades instaladas no Brasil, como por exemplo a Comunidade Presbiteriana Chacára Primavera. Pois, pelo que compreendi o intuito deles é o não constrangimento daqueles que não são cristãos. Acho tudo isso tudo muito estranho, levar cultura secular para dentro da igreja e não o evangelho de Cristo ao mundo.

Marcus said...

As 'igrejas' não se chamam 'igrejas',mas comunidades. E DAI? O QUE IMPORTA É A MENSAGEM QUE ESTÁ SENDO PREGADA!

Não há púlpito! No lugar dele há uma mesinha com laptop e um banquinho para o pregador apoiar-se. MEU DEUS, NA ÉPOCA DE JESUS QUANTAS MILHARES DE VEZES ELE PREGOU SEM PÚLPITO, ALIÁS, PÚLPITO NÃO É BIBLICO, PÚLPITO É TRADIÇÃO. O QUE IMPORTA É A MENSAGEM QUE ESTÁ SENDO PREGADA!

Os pregadoresw usam sempre roupa informal, nunca terno e gravara. APROVEITO PRA PERGUNTAR DE ONDE VEM BIBLICAMENTE O USO DE TERNO E GRAVATA??? ISSO É UMA COISA Q EU NUNCA ENTENDI. QUE EU SAIBA JESUS E OS DISCÍPULOS NÃO VESTIAM NENHUM TIPO DE VESTIMENTA ESPECIAL, ERAM HOMENS NORMAIS INSERIDOS NA CULTURA EM QUE VIVIAM, SE VESTIAM COM ROUPAS DE QQUER HOMEM JUDEU NORMAL. O QUE IMPORTA É A MENSAGEM QUE ESTÁ SENDO PREGADA!!

A decoração do salão de cultos é repleta de imagens, banners, ou cartazes com frases de efeito. E??? O QUE IMPORTA NÃO É A MENSAGEM Q ESTÁ SENDO PREGADA???

O sermão é chamado de 'palestra'. E DAI?? rs desculpe mas é engraçado. O IMPORTANTE É A MENSAGEM!!

olhando para os pontos reclamados acima...perceberam que é uma preocupação tão somente com coisas externas...se o nome é igreja..a roupa que usa..o nome que é atribuído.

No more comments...essa religiosidade me cansa...PENSEM por vcs mesmos!

Em Cristo,

Marcus.

Rev. Ageu Magalhães said...

Prezado Marcus, obrigado pela visita. Recomendo a leitura do comentário acima, em resposta ao Jean. Grato, Ageu

Rafael V. Franco said...

Oi Rev. Ageu, eu não sou IPB mas tenho acompanhado algumas coisas com relação às comunidades presbiterianas e a rejeição de algumas pessoas também. Pelo que tenho visto muitas coisas têm sido mal entendidas e mal explicadas pelas pessoas. Acredito que é necessário mais diálogo. Por exemplo, o senhor cita nos comentários ao Jean que a motivação está errada pois os pastores mudam a tradição da igreja para se adaptar a uma pressão cultural. Também diz que se a roupa formal na África fosse toga branca, que o pregador deveria se vestir assim. A partir deste exemplo eu gostaria de levantar a questão: Será que essas comunidades ao invés de estarem mudando por conta de uma pressão cultural, elas não estão mudando a partir de uma mudança cultural de alguns membros e pastores da IPB? Eu acredito que com o diálogo essa questão pode ser resolvida, assim como outras questões levantadas.

Em Cristo,
Rafael V. Franco

Rev. Ageu Magalhães said...

Caro Rafael, em primeiro lugar, obrigado por visitar meu blog. Sobre seu comentário, permita-me uma pergunta: Você acha que o culto comunitário é um momento especial, ou um evento de igual importância aos demais da semana?

Rafael V. Franco said...

Não entendi muito o porquê da pergunda, mas é sim um momento especial, assim como o nosso dia a dia em caminhada com Cristo também é especial. É o momento em que o povo de Deus, que durante a semana ora, lê a Bíblia, trabalha nos seus afazeres e em tudo busca adorar e exaltar o nome do Senhor se junta para continuar adorando como igreja (ou comunidade). Assim como receber o alimento espiritual, a palavra.

PS: Visitei, e postei um comentário por perceber que podemos ter um diálogo esclarecedor aqui. Continue com o bom trabalho!

Rev. Ageu Magalhães said...

Ok. E você acha, Rafael, que, em nossa cultura, momentos especiais requerem roupas especiais?

Rafael V. Franco said...

Sim. Teríamos que discutir um pouco sobre quais roupas são roupas especiais, mas com certeza acredito que alguém deve ir bem vestido no culto.

Rev. Ageu Magalhães said...

Rafael, então, estamos concordes. Um abraço!

Rafael V. Franco said...

Acredito que não, pois pelo que entendi do seu post apenas terno é roupa especial, de certa forma santa, e também entendi que o pessoal das comunidades não se vestem respeitosamente, o que acretido ser uma visão distânte da realidade. Sempre encontrei pastores bem vestidos pelas comunidades que conheci, e não estavam de terno, mas se vestiam no mesmo estilo do povo(aqui entra uma contextualização que em minha opnião é boa e pelo jeito a sua também). O meu ponto em nossa conversa Rev. Ageu é que as acusações levantados para repudiarmos completamente as comunidades e jogar tudo o que vem delas no lixo são fracos. Não estou defendendo que essas igrejas são perfeitas e completamente certas, mas é preciso olhar com carinho para esses irmãos e conversar, direcionar, amar, entregar tempo. Temos visto apenas ataques contra as comunidades e não vi ninguém ir visitar, ir conversar. De certa forma parece até que as pessoas estão atacando sem nem ter ido em um simples culto. Tem muitas coisas sendo faladas que não condizem com a verdade em sua intensidade, tudo está sendo levado ao extremo.
O que isto vai gerar, mais uma divisão? Novamente, obrigado pelo espaço de compartilhamento de ideias.

Rev. Ageu Magalhães said...

Caro Rafael, você concordou que o culto é um evento especial. Do ponto de vista de nossa cultura, há roupas especiais para ocasiões especiais? Um dos pastores destas comunidades foi a uma cerimônia conciliar importante de terno e gravata. Por que no culto não pode e em algumas cerimônias pode? O culto não é importante? Sobre a falta de conversa e a ausência de críticos visitando comunidades, haveria possibilidade de tudo isso estar acontecendo e você não ter conhecimento? Abraço.

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